GANGORRA LOUCA
Olha que gangorra louca
Nunca tem lados iguais
Quem na vida luta pouco
Pouco ou nada tem a mais
A minha vida
Tal qual aquela cordilheira
Cheia de altos e baixos
Como o rio e a cachoeira
Ela é como a tábua de maré
Que vai e volta que sobe e desce
Como quem quer e não quer
Ah! essa vida
Que no mundo nos fascina
Se compara a um avião
Ora em baixo, ora por cima
Um ioiô, sem uma definição
Lá e cá, sem ficar
Sempre na mesma posição
A nossa vida
Como as fases da lua
Que está no oriente
Ou cadente no ocidente
Brilhante, linda, pura, nua e crua
Sensual, quando está
No meio da rua
O RIO E EU
Rio que nasce riacho,
Encantado, eu acho
É coisa que vem de Deus
Os caminhos teus
Não pedem passagem
Na mesma viagem
Vai no mar desaguar
Vai no mar desaguar
Parece uma procissão
Vagaroso sobre o chão
E ainda agoniza
E se penaliza
Da sina que tem
E melhor que ninguém
Sabe aonde vai chegar
Sabe aonde vai chegar
Tua sinuosidade,
Tua lenta velocidade,
Teu remanso, tua vida
Lembram aquela partida
Em que ela me deixou
E nunca mais voltou
E meu coração, como tu
Em um corpo quase nu
Vai desfalecendo lento
Vai embora com o vento
Vai sofrendo lentamente
Vai morrendo lentamente
Fontes:
Clube Caiubi
Olha que gangorra louca
Nunca tem lados iguais
Quem na vida luta pouco
Pouco ou nada tem a mais
A minha vida
Tal qual aquela cordilheira
Cheia de altos e baixos
Como o rio e a cachoeira
Ela é como a tábua de maré
Que vai e volta que sobe e desce
Como quem quer e não quer
Ah! essa vida
Que no mundo nos fascina
Se compara a um avião
Ora em baixo, ora por cima
Um ioiô, sem uma definição
Lá e cá, sem ficar
Sempre na mesma posição
A nossa vida
Como as fases da lua
Que está no oriente
Ou cadente no ocidente
Brilhante, linda, pura, nua e crua
Sensual, quando está
No meio da rua
O RIO E EU
Rio que nasce riacho,
Encantado, eu acho
É coisa que vem de Deus
Os caminhos teus
Não pedem passagem
Na mesma viagem
Vai no mar desaguar
Vai no mar desaguar
Parece uma procissão
Vagaroso sobre o chão
E ainda agoniza
E se penaliza
Da sina que tem
E melhor que ninguém
Sabe aonde vai chegar
Sabe aonde vai chegar
Tua sinuosidade,
Tua lenta velocidade,
Teu remanso, tua vida
Lembram aquela partida
Em que ela me deixou
E nunca mais voltou
E meu coração, como tu
Em um corpo quase nu
Vai desfalecendo lento
Vai embora com o vento
Vai sofrendo lentamente
Vai morrendo lentamente
Fontes:
Clube Caiubi
Imagem = Alda Alves Barbosa
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