terça-feira, 3 de dezembro de 2019

Vivaldo Terres (Poemas Escolhidos) XII


A BEM AMADA

Procurava-te, ó bem amada, em todos os lugares!
Mas a hora ainda não me era chegada...
Procurava-te no mar, nos céus e nas estradas...
Em sonho, sempre tu me aparecias,
Com um belo sorriso, e um corpo divinal!
Talvez quisesse fazer-me o bem...
Mas acabavas fazendo–me o mal

Isto porque, ao acordar-me...
Pesando que fosse verdade...
Eu te procurava, e te procurava com uma ânsia louca...
Para acariciar teu corpo e beijar-te a boca

Ficava novamente triste...
E recomeçava a dura caminhada!
Foi então que no facebook...
Eu consegui te encontrar, ó minha amada.
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ESTE AMOR QUE REJEITAS

Sinto por ti um amor que clama!
E vive a implorar-te a todo instante...
Que cures a minha alma enferma,
Que por lhe faltar esse amor...
Vive cheia de dor e desencanto.

Ah! Como seria a minha vida?
Se minh’alma recebesse esse carinho...
Pois ficaria curada e viveria feliz,
Como um casal de passarinhos.

Esperarei com paciência!
Quem sabe um dia tu reconheceras...
Que depois de tantos desencantos,
E esse amor que rejeitas e aceitaras.
E então será o bálsamo...
Para eu não sofrer mais!
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NUNCA ESMOREÇA


Quando tu me perguntas!
Se te amo ou se te quero.
Sabes que sempre te amei...
E se te mentisse isto seria um sacrilégio.

Pós quando se ama...
Mostra-se amor e bondade,
E não existem mentiras e sim a sinceridade.

Meu amor tu és aquela que me faz renascer...
Nas minhas tristezas e mágoa.
Me dás forças pra viver,
Pra vencer os obstáculos e nunca esmorecer.

Portanto minha querida e meu amor divinal!
Sonhos dos meus sonhos,
Acredite sempre em mim que nunca terás rival.
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QUANDO O AMOR ACABA

Quando o amor estiver definhando,
E a tristeza no peito morar,
Não se iluda com falsas
Promessas,
São quimeras e só vão complicar.

E se o beijo já não existe, e se desviam o olhar!
Se o dialogo já findou,
E se não tem mais nada para conversar
É porque o amor já não há.

Quando o amor acaba,
O coração diz não,
Isto porque já não existe na alma.
Afeto, ternura, meiguice e compreensão.
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RENASCER O AMOR

Porque fizestes renascer o amor,
Num peito já tão amargurado.
De tanto sofrer de amor,
Meu coração está magoado.
Por uma existência de lutas e fracassos,
De tanto amar estou virando trapo,
Sempre sem nunca ter sido compreendido.

A minha vida já não tem mais sentido,
Porque tu eras a minha única esperança,
Fingiste amar-me,
E eu, como criança,
Agradecido com belo presente,
Pus-me a sonhar feliz sorridente.

Mas como o sonho não é realidade,
Agora, sinto que foi tudo ilusão,
Por que brincar com um pobre coração?
Se tu sabias que irias fazê-lo sofrer.
Tu te divertes, com meu padecer,
Alegrarás-te com sofrimento meu?
Se for assim até ficarei feliz,
Por saber que agindo assim, tu tens felicidade,
E em troca do meu amor, tu me devolves maldade.
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SEM EXAGERO

Há muitos anos...
Acreditei no amor,
Pensei que o mesmo.
Era só felicidade,
Sem mentira e sem saudade.

Como me iludi por assim pensar...
Fui traído e humilhado,
Por no amor acreditar.

O amor se apresenta,
Sem mágoa e desilusão.
E penetra sutilmente,
No inexperiente coração.

Pois aconteceu!
Com o meu coração coitado...
O amor entrou de mansinho,
Depois viu o resultado.
Acabei de bar em bar,
Para matar esta saudade.

Caros jovens vou falar...
Sem exagero.
Cuidado com o tal do amor,
Ele vem como quem, não quer nada.
Todo brilhante e faceiro,
Depois de ele penetrar...
No coração muitas vezes.
De lágrimas faz molhar,
Seu travesseiro.
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SEM OSTENTAÇÃO

Quando fomos viver juntos,
A vida não era bela.
Tínhamos cadeira sem fundo,
E sem alças as panelas.

Apesar desses problemas,
Não podíamos reclamar.
Pois as cadeiras sem fundos...
e as panelas sem alças,
As únicas que tínhamos para usar.

E ainda pra culminar fiquei desempregado.
Mesmo assim não reclamamos,
Porque nosso lar era abençoado.

E depois com sacrifício...
E fé em nosso Deus verdadeiro,
Começamos a trabalhar.
Ambos lutando feitos guerreiros...
Mas hoje apesar de tudo.
Temos casa, temos carros,
Nunca nos faltou o pão.
Mas temos o equilíbrio,
Nada de ostentação.
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SÓ EU SEI O QUE É AMAR

Ainda que os amigos digam...
Que não devo perdoá-la.
Não ligo para o que dizem,
Pois o que eu sinto, a eles não os abala.

Só eu sei o que é amor,
Apesar de ser esquecido.
E sentir aquela dor,
De ser marido traído!

Sofro tanto por este amor,
Que me deixa amargurado.
Triste e desiludido...
Que atua como tiro,
No meu peito já ferido.

Mas o que fazer se assim eu sou!
Se ela voltar...
Dar-lhe-ei carinho e muito amor.
É mais uma chance,
Que a vida nós dá...
De sermos felizes
Se eu a perdoar
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Fonte:
Poemas enviados pelo poeta.

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