[Minha poesia] não seria o que é se eu tivesse nascido na Inglaterra, e não seria o que é se eu tivesse permanecido nos Estados Unidos. É uma combinação de coisas. Mas, nas suas fontes, na sua força emocional, ela vem dos Estados Unidos.
Thomas Stearns Eliot (St. Louis, 26 de setembro de 1888 — Londres, 4 de janeiro de 1965) foi um poeta modernista, dramaturgo e crítico literário britânico-norte-americano. Em 1948, ganhou o Prémio Nobel de Literatura.
Nascido nos Estados Unidos, Thomas Stearns Eliot se sentia culturalmente ligado à Europa. Membro de uma família puritana de origem britânica, naturalizou-se inglês em 1927 e morou em Londres a partir dos 22 anos de idade. Os Eliot eram ligados às tradições da Igreja Unitária e membros da elite industrial e mercantil. Filho Henry Ware Eliot e Charlotte Chauncey Stearns,o poeta, ensaísta e dramaturgo recebeu o Prêmio Nobel em 1948.
Em 1906, aos 18 anos de idade, seguiu para Boston para estudar em Harvard, onde se dedicou a estudar literatura e filosofia. Editou a revista universitária "The Harvard Advocate", na qual publicou alguns trabaIhos. Após diplomar-se em letras clássicas, em 1909, foi a Paris, onde fez cursos de língua e literatura francesas, na Universidade Sorbonne. De volta a Harvard, voltou à filosofia e às letras, com ênfase na literatura sânscrita e na filologia indiana, o que o ocupou de 1911 a 1913.
Em 1915 o poeta publica seu primeiro poema mais conhecido, The Love Song of John Alfred Prufrock, na revista Poetry, da cidade de Chicago, depois aproveitado por Pound em sua obra Catholic Anthology. Neste mesmo ano, Eliot contrai matrimônio com a dama da sociedade londrina Vivienne Haigh-Wood. Lecionou no Highgate College, pequena escola para crianças nos arredores de Londres, mas depois o deixou para se tornar funcionário do Lloyds Bank Ltd., de Londres. Ele também atuou como editor-assistente do veículo Egoist, de 1917 a 1919, além de colaborar com outros impressos literários, entre eles The Athenaeum.
Em 1917, publicou "Prufrock and Other Observations" ("Prufrock e Outras Observações"), obra ao mesmo tempo satírica e pessimista. O poema "The Love Song of J. Alfred Prufrock" ("A canção de amor de J. Alfred Prufrock"), é o mais conhecido do volume de crítica à cultura de sua época.
Em seguida, começou a satirizar o passado da Europa com a coletânea "Poems" (1919; Poemas) e "The Waste Land" (1922; "A Terra Devastada").
Em 1920, um ano após a publicação de um pequeno estudo sobre Ezra Pound, ele reuniu, em "The Sacred Wood", alguns de seus melhores textos críticos da juventude. Seu trabalho como crítico começou com o ensaio "The Metaphysical Poets" (1921), sobre a poesia de John Donne e outros metafísicos.
Um de seus poemas mais famosos, The Waste Land, lançado em 1922, guardava vestígios da ascendência de Ezra Pound sobre a obra deste poeta, principalmente em seus esboços manuscritos. Esta publicação é considerada uma autêntica fonte de ensinamentos sobre a poética, e logo se torna um clássico, consagrando o autor nos meios literários, principalmente os de língua inglesa. Neste momento de sua existência, Eliot era descrito por seus companheiros como um verdadeiro britânico, no modo de agir, de se vestir, de pensar, fugindo do padrão inglês apenas no sotaque e na nacionalidade.
Sua formação religiosa se manifestou nos livros seguintes: "Ash Wednesday" (1930; "Quarta-feira de Cinzas") e, "Four Quartets" (1935-1943; "Quatro Quartetos"). O verso livre na obra de Eliot foi instrumento de uma renovação das estruturas formais.
Publicou também "Homage to John Dryden" (1924; Homenagem a John Dryden), e colaborações na revista "The Criterion" (1922-1939).
Na década de vinte, no pós-guerra, Eliot passa a freqüentar assiduamente a cidade de Paris, ao lado de vários outros artistas famosos desta época. O poeta Charles Baudelaire influencia definitivamente a obra de Eliot. Seu retrato da existência parisiense torna-se para o poeta norte-americano uma fonte de inspiração para sua própria reprodução da vida em Londres. Quando ele se torna membro da Igreja Anglicana, sua produção literária ganha contornos nitidamente religiosos e tradicionais, marcas que se refletem na tentativa de manter o inglês arcaico e certos valores cultivados na Europa.
Eliot se tornou editor em 1923, quando assumiu a diretoria da Faber & Faber, à frente da qual se manteve até a morte. Este cargo lhe propicia a oportunidade de agir como um incentivador de estudos no campo da estética, um mecenas da moderna literatura de língua inglesa.
Muito vinculadas à sua poesia, as obras para o teatro ganharam destaque com "The Rock" (1934; "O Rochedo") e "Murder in the Cathedral" (1935; "Assassinato na Catedral").
Ele ganha, em 1948, o Prêmio Nobel de Literatura.
Dez anos após se tornar viúvo, ele se casa novamente, em 1957, desta vez com Valerie Fletcher, sua secretária na Faber & Faber. Com o passar do tempo, ele se torna mais introspectivo, isolando-se gradualmente em Kensington, bairro de Londres onde residia.
No dia 4 de janeiro de 1965, morre o poeta T S Eliot, na cidade que adotou em sua juventude, Londres.
Carreira literária
T. S Eliot residia em Londres. Depois da guerra, nos anos vinte, ele passou muito tempo com outros grandes artistas na avenida Montparnasse, em Paris, onde foi fotografado por Man Ray. A poesia francesa exerceu grande influência na obra de Eliot, em particular o simbolista Charles Baudelaire, cujas imagens da vida em Paris serviram de modelo para a imagem de Londres pintada por Eliot. Ele começou então a estudar sânscrito e religiões orientais, chegando a ser aluno do renomado armênio G. I. Gurdjieff.
A obra de Eliot, após a sua conversão ao cristianismo pela Igreja Anglicana, é frequentemente religiosa em sua natureza e tenta preservar o inglês arcaico e alguns valores europeus que ele julgava serem importantes. Publicou o poema The Waste Land em 1922; em 1927 obteve a nacionalidade britânica.
Em 1928, Eliot resumiu suas crenças muito bem no prefácio de de seu livro "Para Lancelot Andrews": "O ponto de vista geral [dos assuntos do livro] pode ser descrito como classicista na literatura, monarquista na política e anglo-católico na religião." Essa fase inclui trabalhos poéticos como Ash Wednesday, The Journey of the Magi, e Four Quartets.
Fontes:
Infoescola
Uol Educação
Thomas Stearns Eliot (St. Louis, 26 de setembro de 1888 — Londres, 4 de janeiro de 1965) foi um poeta modernista, dramaturgo e crítico literário britânico-norte-americano. Em 1948, ganhou o Prémio Nobel de Literatura.
Nascido nos Estados Unidos, Thomas Stearns Eliot se sentia culturalmente ligado à Europa. Membro de uma família puritana de origem britânica, naturalizou-se inglês em 1927 e morou em Londres a partir dos 22 anos de idade. Os Eliot eram ligados às tradições da Igreja Unitária e membros da elite industrial e mercantil. Filho Henry Ware Eliot e Charlotte Chauncey Stearns,o poeta, ensaísta e dramaturgo recebeu o Prêmio Nobel em 1948.
Em 1906, aos 18 anos de idade, seguiu para Boston para estudar em Harvard, onde se dedicou a estudar literatura e filosofia. Editou a revista universitária "The Harvard Advocate", na qual publicou alguns trabaIhos. Após diplomar-se em letras clássicas, em 1909, foi a Paris, onde fez cursos de língua e literatura francesas, na Universidade Sorbonne. De volta a Harvard, voltou à filosofia e às letras, com ênfase na literatura sânscrita e na filologia indiana, o que o ocupou de 1911 a 1913.
Em 1915 o poeta publica seu primeiro poema mais conhecido, The Love Song of John Alfred Prufrock, na revista Poetry, da cidade de Chicago, depois aproveitado por Pound em sua obra Catholic Anthology. Neste mesmo ano, Eliot contrai matrimônio com a dama da sociedade londrina Vivienne Haigh-Wood. Lecionou no Highgate College, pequena escola para crianças nos arredores de Londres, mas depois o deixou para se tornar funcionário do Lloyds Bank Ltd., de Londres. Ele também atuou como editor-assistente do veículo Egoist, de 1917 a 1919, além de colaborar com outros impressos literários, entre eles The Athenaeum.
Em 1917, publicou "Prufrock and Other Observations" ("Prufrock e Outras Observações"), obra ao mesmo tempo satírica e pessimista. O poema "The Love Song of J. Alfred Prufrock" ("A canção de amor de J. Alfred Prufrock"), é o mais conhecido do volume de crítica à cultura de sua época.
Em seguida, começou a satirizar o passado da Europa com a coletânea "Poems" (1919; Poemas) e "The Waste Land" (1922; "A Terra Devastada").
Em 1920, um ano após a publicação de um pequeno estudo sobre Ezra Pound, ele reuniu, em "The Sacred Wood", alguns de seus melhores textos críticos da juventude. Seu trabalho como crítico começou com o ensaio "The Metaphysical Poets" (1921), sobre a poesia de John Donne e outros metafísicos.
Um de seus poemas mais famosos, The Waste Land, lançado em 1922, guardava vestígios da ascendência de Ezra Pound sobre a obra deste poeta, principalmente em seus esboços manuscritos. Esta publicação é considerada uma autêntica fonte de ensinamentos sobre a poética, e logo se torna um clássico, consagrando o autor nos meios literários, principalmente os de língua inglesa. Neste momento de sua existência, Eliot era descrito por seus companheiros como um verdadeiro britânico, no modo de agir, de se vestir, de pensar, fugindo do padrão inglês apenas no sotaque e na nacionalidade.
Sua formação religiosa se manifestou nos livros seguintes: "Ash Wednesday" (1930; "Quarta-feira de Cinzas") e, "Four Quartets" (1935-1943; "Quatro Quartetos"). O verso livre na obra de Eliot foi instrumento de uma renovação das estruturas formais.
Publicou também "Homage to John Dryden" (1924; Homenagem a John Dryden), e colaborações na revista "The Criterion" (1922-1939).
Na década de vinte, no pós-guerra, Eliot passa a freqüentar assiduamente a cidade de Paris, ao lado de vários outros artistas famosos desta época. O poeta Charles Baudelaire influencia definitivamente a obra de Eliot. Seu retrato da existência parisiense torna-se para o poeta norte-americano uma fonte de inspiração para sua própria reprodução da vida em Londres. Quando ele se torna membro da Igreja Anglicana, sua produção literária ganha contornos nitidamente religiosos e tradicionais, marcas que se refletem na tentativa de manter o inglês arcaico e certos valores cultivados na Europa.
Eliot se tornou editor em 1923, quando assumiu a diretoria da Faber & Faber, à frente da qual se manteve até a morte. Este cargo lhe propicia a oportunidade de agir como um incentivador de estudos no campo da estética, um mecenas da moderna literatura de língua inglesa.
Muito vinculadas à sua poesia, as obras para o teatro ganharam destaque com "The Rock" (1934; "O Rochedo") e "Murder in the Cathedral" (1935; "Assassinato na Catedral").
Ele ganha, em 1948, o Prêmio Nobel de Literatura.
Dez anos após se tornar viúvo, ele se casa novamente, em 1957, desta vez com Valerie Fletcher, sua secretária na Faber & Faber. Com o passar do tempo, ele se torna mais introspectivo, isolando-se gradualmente em Kensington, bairro de Londres onde residia.
No dia 4 de janeiro de 1965, morre o poeta T S Eliot, na cidade que adotou em sua juventude, Londres.
Carreira literária
T. S Eliot residia em Londres. Depois da guerra, nos anos vinte, ele passou muito tempo com outros grandes artistas na avenida Montparnasse, em Paris, onde foi fotografado por Man Ray. A poesia francesa exerceu grande influência na obra de Eliot, em particular o simbolista Charles Baudelaire, cujas imagens da vida em Paris serviram de modelo para a imagem de Londres pintada por Eliot. Ele começou então a estudar sânscrito e religiões orientais, chegando a ser aluno do renomado armênio G. I. Gurdjieff.
A obra de Eliot, após a sua conversão ao cristianismo pela Igreja Anglicana, é frequentemente religiosa em sua natureza e tenta preservar o inglês arcaico e alguns valores europeus que ele julgava serem importantes. Publicou o poema The Waste Land em 1922; em 1927 obteve a nacionalidade britânica.
Em 1928, Eliot resumiu suas crenças muito bem no prefácio de de seu livro "Para Lancelot Andrews": "O ponto de vista geral [dos assuntos do livro] pode ser descrito como classicista na literatura, monarquista na política e anglo-católico na religião." Essa fase inclui trabalhos poéticos como Ash Wednesday, The Journey of the Magi, e Four Quartets.
Fontes:
Infoescola
Uol Educação
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