Extinguiu-se a flor do lume
Do poeta expira o canto
Qual menino vaga-lume,
chega ao céu e vira encanto
O poeta pousa a lira
e se apaga sua tocha
A sua arte aqui expira,
porém no céu desabrocha
Quando o poeta atravessa
para o outro lado da vida
Chega ao céu leve e com pressa
de prosseguir sua lida
A nuvem azul-hortência
que se abriu para o poeta
deixou passar em cadência,
trovas da lira seleta
O poeta se despede
da trova, poesia amada
Com devoção ele cede
sua obra, imortalizada
Foi o poeta! Se chora...
Quedou da rosa o perfume
que invadiu belo anjo que ora
pro poeta e acende lume!
No último canto o queixume,
por ele que foi embora
Na terra a flor, e o perfume
o anjo recolhe agora
Na terra ele virou flor,
plantada por triste ausência
Deixou versos, deu amor
e a Jesus deu sua essência
No morno sopro do vento,
passarinho em revoada,
para viver novo evento,
cantar a Deus em toada
Murchou rosa, chorou trova
e o poeta emudeceu...
Despertou em vida nova,
onde a rosa reviveu
O poeta emudeceu,
dormiu sua inspiração
Mas no céu apareceu
de lira e rosa na mão
A dor o meu peito invade,
ao ver tudo assim deserto
Mas lembro a sua saudade
de ouvir estrelas de perto
Na vida vibra seu verso...
O poeta compõe, canta!
Planta amor no universo
e jamais morre, se encanta
==============
Do poeta expira o canto
Qual menino vaga-lume,
chega ao céu e vira encanto
O poeta pousa a lira
e se apaga sua tocha
A sua arte aqui expira,
porém no céu desabrocha
Quando o poeta atravessa
para o outro lado da vida
Chega ao céu leve e com pressa
de prosseguir sua lida
A nuvem azul-hortência
que se abriu para o poeta
deixou passar em cadência,
trovas da lira seleta
O poeta se despede
da trova, poesia amada
Com devoção ele cede
sua obra, imortalizada
Foi o poeta! Se chora...
Quedou da rosa o perfume
que invadiu belo anjo que ora
pro poeta e acende lume!
No último canto o queixume,
por ele que foi embora
Na terra a flor, e o perfume
o anjo recolhe agora
Na terra ele virou flor,
plantada por triste ausência
Deixou versos, deu amor
e a Jesus deu sua essência
No morno sopro do vento,
passarinho em revoada,
para viver novo evento,
cantar a Deus em toada
Murchou rosa, chorou trova
e o poeta emudeceu...
Despertou em vida nova,
onde a rosa reviveu
O poeta emudeceu,
dormiu sua inspiração
Mas no céu apareceu
de lira e rosa na mão
A dor o meu peito invade,
ao ver tudo assim deserto
Mas lembro a sua saudade
de ouvir estrelas de perto
Na vida vibra seu verso...
O poeta compõe, canta!
Planta amor no universo
e jamais morre, se encanta
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Rápidas sobre Dinair Leite
Delegada em Paranavaí/PR, do Movimento Poético Nacional, colaboradora da página cultural no Jornal de Poesia (do MPN), e Revista Bali (do Kleber Leite - Itaocara/RJ).
No início de outubro o SESC promoveu a 28ª edição da Feira de Livros do SESC 2009 - Literatura e Jornalismo, na qual Dinair participou com a exposição de Livros Raros e Antigos, de seu acervo. Convidada a compor a homenagem Euclidiana, declamou as 10 trovas premiadas no concurso Cantagalo (Euclides da Cunha), o que estimulou muitos alunos presentes a se interessarem pela feliz arte da trova!
Para saber mais sobre Dinair
http://singrandohorizontes.blogspot.com/2009/09/dinair-leite-assume-delegacia-de.html
–––––––––––-
Contatos com Dinair, dinairleite@hotmail.com
Fontes:
A Autora
Fotomontagem = José Feldman
Delegada em Paranavaí/PR, do Movimento Poético Nacional, colaboradora da página cultural no Jornal de Poesia (do MPN), e Revista Bali (do Kleber Leite - Itaocara/RJ).
No início de outubro o SESC promoveu a 28ª edição da Feira de Livros do SESC 2009 - Literatura e Jornalismo, na qual Dinair participou com a exposição de Livros Raros e Antigos, de seu acervo. Convidada a compor a homenagem Euclidiana, declamou as 10 trovas premiadas no concurso Cantagalo (Euclides da Cunha), o que estimulou muitos alunos presentes a se interessarem pela feliz arte da trova!
Para saber mais sobre Dinair
http://singrandohorizontes.blogspot.com/2009/09/dinair-leite-assume-delegacia-de.html
–––––––––––-
Contatos com Dinair, dinairleite@hotmail.com
Fontes:
A Autora
Fotomontagem = José Feldman
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