Tá certo, seu Rubem, “da tristeza é que brota a poesia”
Onde então, meu mestre, enfio eu a minha alegria
quando, incontida, me invadir o peito?
Numa prosa desvairada, num canto de euforia?
Eu faço uns versos com tristeza, isso eu faço sim
Mas também tem momentos que o que me contagia
É um desafogo, uma mania fora de contexto
não me resta outra saída, enfim
Descarrego então, com júbilo, sem pretexto
de ensinar ou dividir, é apenas sentimento
E vai saindo um ou outro excerto
dos confins de meu pensamento.
Deixo ao sabor do vento,
que sopra dos olhos de quem lê
E concedo a quem acredita e a quem não crê
a prerrogativa do depoimento.
Fonte:
http://marimilaxavier.blogspot.com/
Onde então, meu mestre, enfio eu a minha alegria
quando, incontida, me invadir o peito?
Numa prosa desvairada, num canto de euforia?
Eu faço uns versos com tristeza, isso eu faço sim
Mas também tem momentos que o que me contagia
É um desafogo, uma mania fora de contexto
não me resta outra saída, enfim
Descarrego então, com júbilo, sem pretexto
de ensinar ou dividir, é apenas sentimento
E vai saindo um ou outro excerto
dos confins de meu pensamento.
Deixo ao sabor do vento,
que sopra dos olhos de quem lê
E concedo a quem acredita e a quem não crê
a prerrogativa do depoimento.
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http://marimilaxavier.blogspot.com/
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