MINHA MORADA
Encostada ao pé da serra,
Num pedacinho de terra,
Construí minha morada.
Vivo cheio de esperança,
Como vida de criança,
Não desconfio de nada.
Minha casa é amarela,
Bem na frente uma janela
E uma varanda espaçosa.
No meu pequeno jardim,
Um belo pé de alecrim
E muita flor perfumosa.
Uma coisa mui bonita,
Toda tarde nos visita,
Um casal de seriema.
São coisas da natureza,
Num recanto de beleza,
Num pedacinho de Extrema.
Tem muito amor e vida,
Nesta Terra querida,
Que me viu nascer.
É motivo de emoção,
Bate forte o coração
Que o peito faz doer.
EXTREMA
Subi no alto da serra
E não pude me conter,
As belezas desta terra
Que Deus fez pra se ver.
Vi os montes e as matas;
Também os vales e colinas;
Vi montanhas muito altas
E as verdejantes campinas.
Vi também minha cidade
Encostada ao pé da serra;
Quão grande felicidade
No meu coração encerra.
- Extrema cidade querida,
Berço de encantos reais;
Tu és a mais preferida
No Sul de Minas Gerais.
VIDA SOFRIDA
Meu amigo está velho
E muito cansado;
Quanta recordação
Do tempo passado!
Eu perguntei:
- E a sua vida?
Ele respondeu:
- Está muito sofrida!
Há tempos atrás
Eu vivia contente;
Sempre cantava
Muito sorridente;
Chegou a velhice
E a necessidade,
Deixei o sertão
E vim pra cidade.
Procurei meu direito
Na previdência;
Fiz meu pedido
Com certa urgência,
Que me concedesse
O meu benefício;
Pra conseguir
Foi um sacrifício.
Esta é a vida
De um trabalhador,
Que muito lutou,
Derramou suor,
E nunca enjeitou
Serviço pesado;
E hoje só vive
Num banco sentado.
NA SOMBRA DO BOSQUE
Na sombra do bosque
A brisa refrescante
Passa, a todo instante;
E as borboletas multicores
Ruflam as asas, com singeleza;
Saudando a natureza
Por entre as belas flores.
Na sombra do bosque
O garboso bem-te-vi
Pousando aqui e ali
Na ramagem perfumada
Solta seu belo canto,
Que se admira tanto
O caminheiro da estrada.
Na sombra do bosque
Tem pássaros canoros
De cantos sonoros
Com tanto queixume.
A relva florida
Tem beleza, tem vida,
E suave perfume.
HERÓIS DA LIBERDADE
Em terras estranhas,
Distante das montanhas
Desta Terra brasileira,
Muitos foram obrigados
A ficarem exilados
Além da nossa fronteira.
Alguém até inocente,
Longe da nossa gente,
Cabisbaixo e calado;
Enfrentou sério dilema,
Pra resolver o problema
E voltar ao nosso lado.
Os heróis da nossa Terra
Enfrentaram fortes guerras
E lutaram pra vencer;
Em busca da liberdade,
Lutaram com fidelidade
Sem jamais esmorecer.
A nossa liberdade,
Devemos na verdade,
Aos heróis altaneiros,
Que com grande glória,
Alcançaram a vitória
Neste país brasileiro.
Fonte:
http://www.balaiodasletras.com.br
Encostada ao pé da serra,
Num pedacinho de terra,
Construí minha morada.
Vivo cheio de esperança,
Como vida de criança,
Não desconfio de nada.
Minha casa é amarela,
Bem na frente uma janela
E uma varanda espaçosa.
No meu pequeno jardim,
Um belo pé de alecrim
E muita flor perfumosa.
Uma coisa mui bonita,
Toda tarde nos visita,
Um casal de seriema.
São coisas da natureza,
Num recanto de beleza,
Num pedacinho de Extrema.
Tem muito amor e vida,
Nesta Terra querida,
Que me viu nascer.
É motivo de emoção,
Bate forte o coração
Que o peito faz doer.
EXTREMA
Subi no alto da serra
E não pude me conter,
As belezas desta terra
Que Deus fez pra se ver.
Vi os montes e as matas;
Também os vales e colinas;
Vi montanhas muito altas
E as verdejantes campinas.
Vi também minha cidade
Encostada ao pé da serra;
Quão grande felicidade
No meu coração encerra.
- Extrema cidade querida,
Berço de encantos reais;
Tu és a mais preferida
No Sul de Minas Gerais.
VIDA SOFRIDA
Meu amigo está velho
E muito cansado;
Quanta recordação
Do tempo passado!
Eu perguntei:
- E a sua vida?
Ele respondeu:
- Está muito sofrida!
Há tempos atrás
Eu vivia contente;
Sempre cantava
Muito sorridente;
Chegou a velhice
E a necessidade,
Deixei o sertão
E vim pra cidade.
Procurei meu direito
Na previdência;
Fiz meu pedido
Com certa urgência,
Que me concedesse
O meu benefício;
Pra conseguir
Foi um sacrifício.
Esta é a vida
De um trabalhador,
Que muito lutou,
Derramou suor,
E nunca enjeitou
Serviço pesado;
E hoje só vive
Num banco sentado.
NA SOMBRA DO BOSQUE
Na sombra do bosque
A brisa refrescante
Passa, a todo instante;
E as borboletas multicores
Ruflam as asas, com singeleza;
Saudando a natureza
Por entre as belas flores.
Na sombra do bosque
O garboso bem-te-vi
Pousando aqui e ali
Na ramagem perfumada
Solta seu belo canto,
Que se admira tanto
O caminheiro da estrada.
Na sombra do bosque
Tem pássaros canoros
De cantos sonoros
Com tanto queixume.
A relva florida
Tem beleza, tem vida,
E suave perfume.
HERÓIS DA LIBERDADE
Em terras estranhas,
Distante das montanhas
Desta Terra brasileira,
Muitos foram obrigados
A ficarem exilados
Além da nossa fronteira.
Alguém até inocente,
Longe da nossa gente,
Cabisbaixo e calado;
Enfrentou sério dilema,
Pra resolver o problema
E voltar ao nosso lado.
Os heróis da nossa Terra
Enfrentaram fortes guerras
E lutaram pra vencer;
Em busca da liberdade,
Lutaram com fidelidade
Sem jamais esmorecer.
A nossa liberdade,
Devemos na verdade,
Aos heróis altaneiros,
Que com grande glória,
Alcançaram a vitória
Neste país brasileiro.
Fonte:
http://www.balaiodasletras.com.br
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