sexta-feira, 1 de outubro de 2010

José Feldman (A Minha Poesia)

Pintura de Angela Kelly Topan
Hoje estava a navegar pela internet, encontrei uma poesia de Florbela Espanca, denominada “Amiga”, que coloco na postagem abaixo. Então fiquei a pensar, e me deixar envolver pela poesia de Florbela e criar uma minha. E fiz num rebento.

Algo deste poema da Florbela está imbuído dentro do poema, mas tem certas versos que a maioria dos poemas devem ter, pois eles possuem um significado especial.

Por isso, peço que me perdoem e permitam-me este momento mágico para postar algo meu, entre tantos grandes nomes de norte a sul, leste a oeste deste enorme e querido Brasil que constituem este blog.

Permitam-me fazer uma dedicatória antes. Pode parecer meio cafona (nem lembro se ainda se usa esta expressão, será que estou tão velho assim?), mas deixo aqui registrado que este poema, ou que ao menos deveria ser um, me perdoem os entendidos no assunto, mas ele é para todas as mulheres que são como musas na vida dos homens, que preenchem um espaço vazio e fazem da vida destes felizardos serem repletas de poesia.
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Deixa-me ser o teu amigo, Amor,
O melhor e mais querido de todos os seus amigos,
pois sem tua presença, não há calor
e sem calor não haverão abrigos.

Deixa eu sentir a sua presença,
o seu abraço, o seu carinho,
faça que este momento seja a diferença,
como a água que se transforma em vinho.

Que mesmo que de ti me venha mágoas e dor
Ainda assim serás sempre um sonho maravilhoso,
Bendita sejas onde for
Estarás sempre em meu coração como um tesouro valioso.

Beija meu rosto uma vez só mais, com ternura,
guardarei este beijo qual diamantes
para sempre me embriagar em sua formosura
seus sorrisos, seus olhares, sua voz, cativantes.

Seja este momento de magia,
de encanto e de prazer,
seja o verso de minha poesia,
meu eterno amanhecer.

Um comentário:

Arnoldo Pimentel disse...

Belo e sentido esse poema, podemos sentir toda a sensibilidade em cada verso, parabéns.