domingo, 1 de maio de 2011

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 202)



Uma Trova Nacional

Lágrimas! Triste verdade
de uma ausência permanente,
é a presença da saudade
que fica dentro da gente!
–FERNANDO CÂNCIO/CE–

Uma Trova Potiguar

Lágrima, um suco de mágoa,
que os meus olhos dão vazão,
é uma dor que se faz água
sangrando do coração!...
–FRANCISCO MACEDO/RN–

Uma Trova Premiada

2001 - Taubaté/SP
Tema: PERDÃO - M/E

O meu perdão eu reforço
no momento em que consigo
ver as gotas de remorso
na lágrima do inimigo...
RENATA PACCOLA/SP–

...E Suas Trovas Ficaram

Quem já foi homem de bem,
e se fez trapo na vida,
sabe as lágrimas que tem
cada copo de bebida...
–ALOÍSIO ALVES DA COSTA/CE–

Simplesmente Poesia

–CASSIANO RICARDO/SP–
Riso e Lágrima

Morre na alma um sorriso e a lágrima, sentida,
surge, treme, de leve, e traz à vossa face
o signo natural da tristeza que nasce
e não pode viver tão secreta, escondida.
Muitas vezes, porém, nas horas em que a vida
alegre se vos faz, como se se ocultasse
viverá – quem o sabe? – inútil, esquecida.
E assim, quando esqueceis a vossa desventura
a tristeza se esvai e a lágrima procura
ocultar-se, qual flor que nasceu entre abrolhos.
No entanto, para mim, há destas variedades:
passo a vida a cantar para matar saudades,
vivo sempre a sorrir com lágrimas nos olhos…

Estrofe do Dia

Sertanejo tira o pão
do pé de trigo mais duro
com seu suor escorrendo
trabalha até com escuro,
guarda lição para a vida
de uma lágrima escondida
por trás do riso mais puro.
–MARCOS MEDEIROS/RN–

Soneto do Dia

–FÉLIX PACHECO/PI–
Estranhas Lágrimas

Lágrimas... noutras épocas verti-as.
Não tinha o olhar enxuto como agora.
- Alma, dizia então comigo, chora!
Que assim minorarás as agonias!

Ah! Quantas vezes pelas faces frias,
umas, outras após, a toda hora,
gota a gota rolando elas, outrora,
marcaram noites e marcaram dias!

Vinham do oceano d’alma, imenso e fundo,
de espuma as ondas salpicando o flanco,
numa fremência amargurada e louca.

Nos olhos hoje as lágrimas estanco...
rolam, porém, sem que as descubra o mundo
sob a forma de risos pela boca.
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Caiçara do Rio do Vento
Caiçara do Rio do Vento, município no estado do Rio Grande do Norte (Brasil), localizado na microrregião de Angicos. De acordo com o censo realizado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano 2010, sua população é de 3.304 habitantes. Área territorial de 281 km².
Limita-se com os municípios de Jardim de Angicos (norte), Bento Fernandes e Riachuelo (leste), Ruy Barbosa e São Tomé (sul) e Lajes (oeste).

Na chamada Região do Potengi, nas proximidades do rio do Vento, antes conhecido com rio Novo, e cujas águas vão parar num afluente do rio Ceará- Mirim, nasceu um povoado chamado Caiçara. Palavra de origem indígena que significa cerca de proteção, curral ou tapume.

Nos idos de 1749, Manuel Pinheiro Teixeira já praticava atividades pastoris nas margens do rio do Vento.

Foi a família Pires e os incentivadores João Vitorino de Andrade e Manoel Bertoldo, que deram início ao povoado, portanto, considerados os fundadores da localidade. No ano de 1930, Caiçara tinha um arruamento com trinta casas e um considerável número de fazendas de criação de gado. Caiçara continuava seu desenvolvimento quando o grupo formado por Manoel Ribeiro de Lima, Luiz da Mata Teixeira, Manoel Antônio Bezerra, Antônio de Oliveira e Pedro Vitoriano de Andrade, partiu para a luta em defesa de sua emancipação política.

A luta deu bons resultados e no dia 19 de janeiro de 1963, por força da Lei nº 2.813, o povoado desmembrou-se de Lajes, tornou-se município com o nome de Caiçara do Rio do Vento, numa fusão do nome indígena Caiçara, com a marca maior da localidade que é o Rio do Vento.

Pontos Turisticos

O principal potencial turistico do municipio é a Serra da Gameleira com seu clima serrano propício para quem gosta de curtir um clima mais frio, lá podemos encontrar indícios do povoamento pré-colombiano em artes rupestres na gruta conhecida como "Pedra do Letreiro". Também na comunidade rural do Rio Novo, encontramos mais inscrições pré-colombianas incrustadas em lajedos "Boqueirão" as quais carecem ser catalogadas pelos órgãos competentes para evitar sua depredação.

Fontes:
Mensagens Poéticas : Enviadas por Ademar Macedo

Caiçara do Rio do Vento
Natal Trip
Wikipedia
Foto da Cidade = Max Bezerra

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