Ivan Ilitch, este é o nome do cara, quer dizer, do personagem de Liev Tolstói, um juiz do interior que não vivia e cedia total confiança às normas da sociedade. Era um verdadeiro copiador de mentiras, um agradador de quem por ele não tinha amizade.
Tinha esposa e filhos, mas pouca estima pelo lar que, longe dos olhares externos, era conturbado. Ninguém se entendia. A casa e os móveis eram feitos conforme mandava as normas da época. A forma de trocar tratamentos uns com os outros, também. As mesmas roupas, os mesmos sorrisos, os mesmos vinhos. Nada podia fugir às regras.
Ivan nunca buscou realizar sonhos, encontrar o verdadeiro amor. Era um homem acomodado e de uma vida incolor, demasiadamente simples. Provavelmente suas células nunca sentiram a vibração prazerosa, que é dar uma boa gargalhada, e nem a emoção em realizar um sonho de infância.
Levava uma vida sem emoções. Até que, certo dia, ainda jovem, recebeu a notícia de que estava doente. E dali em diante, a situação foi piorando. Em seu leito, seu corpo se contorcia em dores de uma doença desconhecida. Foi só então que se deu conta de que sua vida poderia ter sido totalmente diferente. E lamentou os amores não vividos, os sorrisos que ficaram presos, a liberdade de ser quem poderia ter sido e não foi. Só que o arrependimento veio tarde demais e Ivan Ilitch morreu abandonado, suplicando por um momento de felicidade, aos quarenta e cinco anos.
Essa história não é de romance, mas de vida real, faz pensar o que leva uma pessoa... Uma só não, a maioria, a ignorar sua personalidade, suas vontades, para viver de maneira pálida, fria, e segundo a vontade da falsa realidade pregada por uma sociedade inconsequente?
Eis uma boa questão para ser refletida...
A vida sem problemas é sem graça, mas sem momentos felizes, torna–se inexistente. Por isso, lute, caia, levante, ria das próprias desgraças, mas não deixe de viver! Independente de qualquer coisa não deixe de ser você.
Tinha esposa e filhos, mas pouca estima pelo lar que, longe dos olhares externos, era conturbado. Ninguém se entendia. A casa e os móveis eram feitos conforme mandava as normas da época. A forma de trocar tratamentos uns com os outros, também. As mesmas roupas, os mesmos sorrisos, os mesmos vinhos. Nada podia fugir às regras.
Ivan nunca buscou realizar sonhos, encontrar o verdadeiro amor. Era um homem acomodado e de uma vida incolor, demasiadamente simples. Provavelmente suas células nunca sentiram a vibração prazerosa, que é dar uma boa gargalhada, e nem a emoção em realizar um sonho de infância.
Levava uma vida sem emoções. Até que, certo dia, ainda jovem, recebeu a notícia de que estava doente. E dali em diante, a situação foi piorando. Em seu leito, seu corpo se contorcia em dores de uma doença desconhecida. Foi só então que se deu conta de que sua vida poderia ter sido totalmente diferente. E lamentou os amores não vividos, os sorrisos que ficaram presos, a liberdade de ser quem poderia ter sido e não foi. Só que o arrependimento veio tarde demais e Ivan Ilitch morreu abandonado, suplicando por um momento de felicidade, aos quarenta e cinco anos.
Essa história não é de romance, mas de vida real, faz pensar o que leva uma pessoa... Uma só não, a maioria, a ignorar sua personalidade, suas vontades, para viver de maneira pálida, fria, e segundo a vontade da falsa realidade pregada por uma sociedade inconsequente?
Eis uma boa questão para ser refletida...
A vida sem problemas é sem graça, mas sem momentos felizes, torna–se inexistente. Por isso, lute, caia, levante, ria das próprias desgraças, mas não deixe de viver! Independente de qualquer coisa não deixe de ser você.
Fonte:
Texto e capa do livro enviados pela autora.
Texto e capa do livro enviados pela autora.
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