Achei isso tão bonito, olhei para o infinito e agradeci. Sorri a sonhar...
Finalmente, pensei. A espera foi longa. Durou o tempo de uma eternidade. Chega de saudade do que ainda nem pude tocar...
Consegui me erguer. Agora vou florescer, e sobre a maciez desse tapete, elegantemente desfilar. Poetizar.
O tapete é de pétalas vermelhas. Da cor da paixão que sinto em acordar, respirar, existir... Pois o meu jeito de amar é assim, intenso. Imenso feito o mar que em mim habita.
Apesar da intensidade que resume todo o meu inquietante ser, meus pés tocarão as pétalas com cuidado... Quase sem querer...
Não quero ressecá-las. Nem delas roubar o perfume. Vermelho é ciúme, mas eu sou o amor ao luar...
Achei minha passarela. E a quem busco, vai assistir o meu desfilar e vir até mim, sem que eu precise chamar.
Fonte:
Texto enviado pela autora.
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