segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Sandoval Ferreira (Poesia da Água)


Chuva que cai maneira
Deixando a terra molhada
O orvalho da madrugada
Sereno molhando a planta
Uma criança que dança
Sentindo o seu rosto molhado

O chão inteiro encharcado
Marcando o fim do verão
É uma nova canção na boca.
Do sertanejo é como ganhar
Um beijo de uma linda donzela...
A sensação é aquela

De ver uma criança nascer
Ver a vida florescer
Brotando frutos da terra
Água pura e cristalina
Que pura chega na fonte
Que jorra do horizonte

Como uma benção de DEUS
Que enche os olhos meus
Barragens rios e nascente
Que numa linda corrente
Faz a gente perceber
Que não dá pra viver

Sem vê-la jorrar no chão
Pois tudo vira torrão
Sem ela pra beber
E tudo pode morrer
Sem ela pingar no chão
Sou em forma de união

É que podemos conter
Juntar a água e beber
Esse líquido das colinas
Água pura e cristalina
Que faz a gente viver
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Sobre o Autor
Sandoval Ferreira (1983)
Nasceu em 27 de fevereiro de 1983, em Iati, Pernambuco. Morou no povoado da zona rural chamado Bela Vista até os 21 anos. Filho de pais pobres, morava numa casa sem energia onde a principal atração à noite era à luz do candeeiro a gás, folhetos (literaturas de cordel). O pai reunia os vizinhos e seu irmão mais velhoera quem lia os folhetos. Depois, Sandoval passou a ler e aidespertou o interesse pela poesia.

Aos 18 anos fez uma apresentação de cordel em sua escola parao Secretário de Educação de Pernambuco, sendo que todos gostaramo que lhe deu motivação para seguir em frente.
Hoje, aos 26 anos, mora em Garanhuns, PE. Possui 12 cordéis escritos em um CD que serve para divulgação do seu trabalho.

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Fonte:
Colaboração do autor por e-mail.
Imagem = http://inatitude.wordpress.com/

Um comentário:

João Pedro disse...

Esta poesia é otima e muito bunita e, eu gostaria de parabenisar o blog por esta divugação, epero conhecer mais trabalhos do Sandoval ferreira.
Abraços João Pedro.