5. Boaventura Cardoso: A voz representativa da geração de 70
O escritor, que nasceu em Luanda em 26 de Julho de 1944, passou parte da sua infância na região de Malanji. Fez os estudos primários e secundários em Luanda. É licenciado em Ciências Sociais. O início da sua carreira literária data de 1967, com a publicação de vários contos e poemas nos jornais luandenses. A sua obra resume-se em três livros de contos e dois romances, nomeadamente: Dizanga dia Muenhu, O Fogo da Fala, A Morte do Velho Kipacaça e O Sino do Fogo, Maio, Mês de Maria. Com efeito, é no plano da linguagem que Boaventura Cardoso alcança resultados que o inscrevem por direito próprio na galeria dos autores mais representativos da sua geração e da literatura angolana.
Os registros de discursos que atravessam toda essa produção textual, numa deliberada adequação do espaço físico e social à modulação fónico-linguística das personagens, comportam além do labor estilístico, uma estrutura de superfície com construções sintáticas apontando para a existência de sujeitos textuais responsáveis por tais ações enunciativas, onde o autor introduz estratégias discursivas da oralidade. Aí subjazem igualmente estilos de comportamento e uma figuração léxico-gramatical que os nomes hipocorísticos das personagens corroboram. Esse aparente minimalismo textual que a elipse institui, esconde paradoxalmente um esforço em adensar os contornos não-verbais e as diversas circunstâncias envolventes, isto é, os chamados não-ditos culturais. Do ponto de vista sociológico, a estratégias de Boaventura Cardoso, à semelhança de Luandino Vieira, inspira rigorosamente à denúncia de clivagens de ordem diastrática no funcionamento da língua portuguesa em Angola.
A diglossia imprópria é para este autor um importante instrumento. De tal modo que todos os textos parecem levanta a problemática da língua literária, relativizando-a no contexto angolano. De onde a ação desviacionista do autor traduz-se em exploração das virtualidades do sistema linguístico. Os resultados que alcança no plano formal, deixam de ser suficientes para explicar tais níveis de realização, exigindo-se ainda a convocação do projeto estético subjacente. Mas semelhante constatação só é possível se tiver em atenção a situação de discurso em que os textos se engendram. Os dois últimos romances apresentam um coerente fio condutor do ponto de vista da concatenação das histórias respectivas.
Se O Signo do Fogo é um romance que se inscreve no contexto temporal anterior à independência,ou seja, no período colonial, já em Maio, Mês de Maria temos um típico romance pós-colonial ou do pós-independência, em que se incorporam de elementos do imaginário religioso perante as crises que fraturam o tecido social no centro do qual está a personagem chamada João Segunda. O imaginário religioso e sagrado é vazado através das relações que João Segunda estabelece com um animal doméstico, a cabra Tulumba, em cujo comportamento se podem interpretar os sinais premonitórios e reprobatótios das peripécias do protagonista.
6. Os narradores da Geração de 80
Para a ficção narrativa, a geração de 80 traz vários nomes em que se incluem escritores que emergem na diáspora. A produção global desta geração comporta cerca de cinquenta títulos. Do interior destacam-se entre outros, Cikakata Mbalundu, um dos fundadores da Brigada da Huíla; Mota Yekenha, um dos poucos clérigos da geração que se dedicam ao romance, trazendo inovações no capítulo da linguagem, ao lado de Jacinto de Lemos; João Melo cujo livro de contos introduz um novo segmento temático, ao dar um tratamento privilegiado ao tema do amor e do erotismo. O mesmo acontece com Rosária Silva, um dos poucos nomes femininos que se revelam neste gênero em prosa. Da diáspora são dignos de referência Sousa Jamba e José Eduardo Agualusa.
Cikakata Mbalundu é natural do Mungo, província do Huambo onde nasceu em 1955. Fez os estudos na capital da província. Fixou-se na cidade do Lubango em fins da década de 70. Aí iniciou os estudos universitários em filologia germânica, vindo a licenciar-se em psicologia pelo ISCED, designação dada posteriormente a antiga Faculdade de Letras, no âmbito da reforma do ensino superior. Reside atualmente em Portugal onde prepara a sua tese de doutoramento na Universidade do Minho. Publicou dois romances: Cipembúwa (1986) e O Feitiço de Rama de Abóbora (1996). Com ambas as obras o autor participou no concurso do Prémio Sonangol de Literatura,tendo a primeira sido distinguida com uma menção honrosa e a segunda merecido o troféu do ano de 1991.
Jacinto de Lemos nasceu em Icolo - e - Bengo a 2 de Janeiro de 1961. É técnico médio de bioquímica. Publicou Undengue (1989) que foi menção honrosa do Concurso Sonangol de Literatura em 1986 e O Pano Preto da Velha Mabunda ( 1997).
João Melo é natural de Luanda, onde nasceu em 1955. Fez estudos de Direito em Coimbra. Licenciou-se em comunicação social pela Universidade Federal Fluminense do Rio de Janeiro, tendo obtido o mestrado em comunicação e cultura. Foi Secretário Geral da União dos Escritores Angolanos. Atualmente é deputado à Assembleia Nacional.Publicou uma única obra de ficção narrativa, Imitação de Sartre & Simone de Beauvoir (1998).
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O escritor, que nasceu em Luanda em 26 de Julho de 1944, passou parte da sua infância na região de Malanji. Fez os estudos primários e secundários em Luanda. É licenciado em Ciências Sociais. O início da sua carreira literária data de 1967, com a publicação de vários contos e poemas nos jornais luandenses. A sua obra resume-se em três livros de contos e dois romances, nomeadamente: Dizanga dia Muenhu, O Fogo da Fala, A Morte do Velho Kipacaça e O Sino do Fogo, Maio, Mês de Maria. Com efeito, é no plano da linguagem que Boaventura Cardoso alcança resultados que o inscrevem por direito próprio na galeria dos autores mais representativos da sua geração e da literatura angolana.
Os registros de discursos que atravessam toda essa produção textual, numa deliberada adequação do espaço físico e social à modulação fónico-linguística das personagens, comportam além do labor estilístico, uma estrutura de superfície com construções sintáticas apontando para a existência de sujeitos textuais responsáveis por tais ações enunciativas, onde o autor introduz estratégias discursivas da oralidade. Aí subjazem igualmente estilos de comportamento e uma figuração léxico-gramatical que os nomes hipocorísticos das personagens corroboram. Esse aparente minimalismo textual que a elipse institui, esconde paradoxalmente um esforço em adensar os contornos não-verbais e as diversas circunstâncias envolventes, isto é, os chamados não-ditos culturais. Do ponto de vista sociológico, a estratégias de Boaventura Cardoso, à semelhança de Luandino Vieira, inspira rigorosamente à denúncia de clivagens de ordem diastrática no funcionamento da língua portuguesa em Angola.
A diglossia imprópria é para este autor um importante instrumento. De tal modo que todos os textos parecem levanta a problemática da língua literária, relativizando-a no contexto angolano. De onde a ação desviacionista do autor traduz-se em exploração das virtualidades do sistema linguístico. Os resultados que alcança no plano formal, deixam de ser suficientes para explicar tais níveis de realização, exigindo-se ainda a convocação do projeto estético subjacente. Mas semelhante constatação só é possível se tiver em atenção a situação de discurso em que os textos se engendram. Os dois últimos romances apresentam um coerente fio condutor do ponto de vista da concatenação das histórias respectivas.
Se O Signo do Fogo é um romance que se inscreve no contexto temporal anterior à independência,ou seja, no período colonial, já em Maio, Mês de Maria temos um típico romance pós-colonial ou do pós-independência, em que se incorporam de elementos do imaginário religioso perante as crises que fraturam o tecido social no centro do qual está a personagem chamada João Segunda. O imaginário religioso e sagrado é vazado através das relações que João Segunda estabelece com um animal doméstico, a cabra Tulumba, em cujo comportamento se podem interpretar os sinais premonitórios e reprobatótios das peripécias do protagonista.
6. Os narradores da Geração de 80
Para a ficção narrativa, a geração de 80 traz vários nomes em que se incluem escritores que emergem na diáspora. A produção global desta geração comporta cerca de cinquenta títulos. Do interior destacam-se entre outros, Cikakata Mbalundu, um dos fundadores da Brigada da Huíla; Mota Yekenha, um dos poucos clérigos da geração que se dedicam ao romance, trazendo inovações no capítulo da linguagem, ao lado de Jacinto de Lemos; João Melo cujo livro de contos introduz um novo segmento temático, ao dar um tratamento privilegiado ao tema do amor e do erotismo. O mesmo acontece com Rosária Silva, um dos poucos nomes femininos que se revelam neste gênero em prosa. Da diáspora são dignos de referência Sousa Jamba e José Eduardo Agualusa.
Cikakata Mbalundu é natural do Mungo, província do Huambo onde nasceu em 1955. Fez os estudos na capital da província. Fixou-se na cidade do Lubango em fins da década de 70. Aí iniciou os estudos universitários em filologia germânica, vindo a licenciar-se em psicologia pelo ISCED, designação dada posteriormente a antiga Faculdade de Letras, no âmbito da reforma do ensino superior. Reside atualmente em Portugal onde prepara a sua tese de doutoramento na Universidade do Minho. Publicou dois romances: Cipembúwa (1986) e O Feitiço de Rama de Abóbora (1996). Com ambas as obras o autor participou no concurso do Prémio Sonangol de Literatura,tendo a primeira sido distinguida com uma menção honrosa e a segunda merecido o troféu do ano de 1991.
Jacinto de Lemos nasceu em Icolo - e - Bengo a 2 de Janeiro de 1961. É técnico médio de bioquímica. Publicou Undengue (1989) que foi menção honrosa do Concurso Sonangol de Literatura em 1986 e O Pano Preto da Velha Mabunda ( 1997).
João Melo é natural de Luanda, onde nasceu em 1955. Fez estudos de Direito em Coimbra. Licenciou-se em comunicação social pela Universidade Federal Fluminense do Rio de Janeiro, tendo obtido o mestrado em comunicação e cultura. Foi Secretário Geral da União dos Escritores Angolanos. Atualmente é deputado à Assembleia Nacional.Publicou uma única obra de ficção narrativa, Imitação de Sartre & Simone de Beauvoir (1998).
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José Eduardo Agualusa nasceu em Dezembro de 1960, na cidade do Huambo. Reside em Lisboa. É jornalista do Público e da RDP-África. Publicou A Conjura (1989) que mereceu o Prémio Sonangol de Literatura, D.Nicolau Água-Rosada e Outras Estórias Verdadeiras e Inverossímeis (1990), A Feira dos Assombrados (1992), Estação das Chuvas (1996), Nação Crioula (1997).
Mota Yekenha nasceu no Cipeio, província do Huambo, em Fevereiro de 1962. Aí viveu a infância e juventude. Frequentou a escola primária na missão católica local. Formou-se em filosofia e teologia no Seminário Maior do Huambo. Tem um romance publicado em 1992, sob o título Kambonha, com a chancela da Europress.
Roderick Nehone nasceu em Luanda a 26 de Março de 1965. Fez os estudos secundários e universitários em Cuba. Licenciou-se em Direito pela Universidade Central de Las Villas. É um dos autores que mais recentemente se revelaram no plano da ficção narrativa. Publicou Estórias Dispersas de um Reino (1996) e O Ano do Cão (1998). Ambas as obras foram agraciadas com o Prêmio Sonangol de Literatura.
Rosária Silva é natural do Kwanza Norte, onde nasceu em 4 de Abril de 1959. Aí realizou os estudos primários e secundários. É formada em Ciências da Educação, na especialidade de linguística portuguesa, pelo Instituto Superior da Universidade Agostinho Neto. Publicou Totonya (1998),uma narrativa que mereceu menção honrosa do Prêmio Literário António Jacinto.
Sousa Jamba nasceu na vila do Dondi, província do Huambo, em 1966. Passou a infância na capital da província. Em 1976 emigra para a Zâmbia, em consequência da guerra. Fez os estudos em língua inglesa, e com ela se iniciou na atividade literária. Em 1986 foi para Londres com o objetivo de estudar jornalismo. Trabalhou para o jornal The Spectator onde lhe foi atribuído o Prêmio Shiva Naipul. Reside atualmente em Londres. Publicou dois romances: Patriotas (1991) e Confissão Tropical.
Nas obras dos autores que constituem o elenco dos mais representativos da geração de 80, observa-se a predominância de quatro temas principais: a guerra e seu impacto na psicologia coletiva pós-colonial ( Cipembúwa, Patriotas); o sagrado na vida quotidiana (O Feitiço de Rama de Abóbora, O Pano Preto da Velha Mabunda, Totonya); o amor e o erotismo ( Imitação de Sartre & Simone de Beauvoir, Totonya); a ironia sobre degradação social e a precariedade da existência humana ( Kambonha, O Ano do Cão).
No plano da estética narrativa, verifica-se uma diversidade de recursos, destacando-se a linguagem, em que se notam, além de ocorrências e situações de diglossia imprópria, a estrutura narrativa, os diálogos, a construção de personagens, sua tipologia e tratamento em variados contextos, que vão desde o urbano ao rural, com a articulação de elementos metafísicos da civilização bantu dos povos de Angola. Em tudo isto os autores procuram levar ao máximo a rentabilização das suas experiências. Tais aspectos evidenciam já sinais de uma ruptura, relativamente à ficção das décadas de 60 e 70, apesar de os seus indícios não serem ainda muito abundantes.
Uma perversa tematização da história no quadro da literatura angolana, registra-se nesta geração. É o caso de José Eduardo Agualusa que tendo iniciado a sua escrita narrativa com tratamento de um tema histórico, representa o modo como escritores contemporâneos podem efetivamente produzir textos típicos da literatura colonial. É que numa boa parte, para não dizer em todos os livros subsequentes demonstra a sua predileção pela chamada estética lusotropicalista e crioula, teoricamente elaboradas pelo sociólogo brasileiro Gilberto Freyre e, no contexto angolano, pelo ensaísta Mário António com a chamada teoria da crioulidade, que é uma versão do lusotropicalismo. Através de tais elucubrações, determinados críticos e ficcionistas pretendem, com variado arsenal de saudosismo, alusões e simbolismos, reavivar um mundo africano visto sob a batuta da cultura e ideais de Portugal nos trópicos. Basta ler Nação Crioula de José Eduardo Agualusa.
Não é ilusória a afirmação segundo a qual despontam na geração das incertezas , a geração de 80, valores que aduzem níveis de inovação a ter em conta. O espaço não permite que sobre ela nos detenhamos. Mas fica a lista de alguns autores e respectivas obras.
Mota Yekenha nasceu no Cipeio, província do Huambo, em Fevereiro de 1962. Aí viveu a infância e juventude. Frequentou a escola primária na missão católica local. Formou-se em filosofia e teologia no Seminário Maior do Huambo. Tem um romance publicado em 1992, sob o título Kambonha, com a chancela da Europress.
Roderick Nehone nasceu em Luanda a 26 de Março de 1965. Fez os estudos secundários e universitários em Cuba. Licenciou-se em Direito pela Universidade Central de Las Villas. É um dos autores que mais recentemente se revelaram no plano da ficção narrativa. Publicou Estórias Dispersas de um Reino (1996) e O Ano do Cão (1998). Ambas as obras foram agraciadas com o Prêmio Sonangol de Literatura.
Rosária Silva é natural do Kwanza Norte, onde nasceu em 4 de Abril de 1959. Aí realizou os estudos primários e secundários. É formada em Ciências da Educação, na especialidade de linguística portuguesa, pelo Instituto Superior da Universidade Agostinho Neto. Publicou Totonya (1998),uma narrativa que mereceu menção honrosa do Prêmio Literário António Jacinto.
Sousa Jamba nasceu na vila do Dondi, província do Huambo, em 1966. Passou a infância na capital da província. Em 1976 emigra para a Zâmbia, em consequência da guerra. Fez os estudos em língua inglesa, e com ela se iniciou na atividade literária. Em 1986 foi para Londres com o objetivo de estudar jornalismo. Trabalhou para o jornal The Spectator onde lhe foi atribuído o Prêmio Shiva Naipul. Reside atualmente em Londres. Publicou dois romances: Patriotas (1991) e Confissão Tropical.
Nas obras dos autores que constituem o elenco dos mais representativos da geração de 80, observa-se a predominância de quatro temas principais: a guerra e seu impacto na psicologia coletiva pós-colonial ( Cipembúwa, Patriotas); o sagrado na vida quotidiana (O Feitiço de Rama de Abóbora, O Pano Preto da Velha Mabunda, Totonya); o amor e o erotismo ( Imitação de Sartre & Simone de Beauvoir, Totonya); a ironia sobre degradação social e a precariedade da existência humana ( Kambonha, O Ano do Cão).
No plano da estética narrativa, verifica-se uma diversidade de recursos, destacando-se a linguagem, em que se notam, além de ocorrências e situações de diglossia imprópria, a estrutura narrativa, os diálogos, a construção de personagens, sua tipologia e tratamento em variados contextos, que vão desde o urbano ao rural, com a articulação de elementos metafísicos da civilização bantu dos povos de Angola. Em tudo isto os autores procuram levar ao máximo a rentabilização das suas experiências. Tais aspectos evidenciam já sinais de uma ruptura, relativamente à ficção das décadas de 60 e 70, apesar de os seus indícios não serem ainda muito abundantes.
Uma perversa tematização da história no quadro da literatura angolana, registra-se nesta geração. É o caso de José Eduardo Agualusa que tendo iniciado a sua escrita narrativa com tratamento de um tema histórico, representa o modo como escritores contemporâneos podem efetivamente produzir textos típicos da literatura colonial. É que numa boa parte, para não dizer em todos os livros subsequentes demonstra a sua predileção pela chamada estética lusotropicalista e crioula, teoricamente elaboradas pelo sociólogo brasileiro Gilberto Freyre e, no contexto angolano, pelo ensaísta Mário António com a chamada teoria da crioulidade, que é uma versão do lusotropicalismo. Através de tais elucubrações, determinados críticos e ficcionistas pretendem, com variado arsenal de saudosismo, alusões e simbolismos, reavivar um mundo africano visto sob a batuta da cultura e ideais de Portugal nos trópicos. Basta ler Nação Crioula de José Eduardo Agualusa.
Não é ilusória a afirmação segundo a qual despontam na geração das incertezas , a geração de 80, valores que aduzem níveis de inovação a ter em conta. O espaço não permite que sobre ela nos detenhamos. Mas fica a lista de alguns autores e respectivas obras.
Alberto Oliveira Pinto, Mazanga (1998);
Ana Major, Estrela Lundu (1998), O Rival ( 1998);
António Fonseca Crônicas de um tempo de silêncio,(1988);
Carlos Ferreira, Sabor a Sal- Crônicas de dias cinzentos (1985);
Carmo Neto, A Forja (1985), Meu Réu de colarinho branco ( 1986);
Eduardo Pimenta, Dipanda (1985);
Isaquiel Cori, Sacudidos pelo Vento (1997);
João Miranda, Nambuangongo (1998);
João Portelinha, Crônicas de risos e lágrimas (1997);
Jorge Ntyamba, Cinquenta e seis dias de terror e morte (1995);
Luís Rosa Lopes, A gota d’água ( 1985);
Manuel da Costa, O fervor da kianda (1997);
Miguel Júnior, A bessangana kikinhas da Fonseca (1994);
Nda Lussolo,O homem das sereias (1996), Puko, o Ngombo, Deus da verdade 1997);
Sílvio Peixoto, Crónicas Indigestas (1985), O abraço da guilhotina (1990);
Tiago de Buca, Esquebras de uma paixão (1998);
Timóteo Ulika, A rola de Cingandu (1990).
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continua... Esboço para uma Bibliografia da Ficção Literária Angolana
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Fonte:
http://www.nexus.ao/kandjimbo/breve_historia.htm
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Fonte:
http://www.nexus.ao/kandjimbo/breve_historia.htm
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