E me libertar do mundo sensível
Foi objeto do meu périplo
Atrás das salvações de cada uma das religiões
Hierofanias materiais, deuses transcendentais
Espíritos caídos e toda metafísica criada para explicar
Foram insuficientes para acalmar
A sede de verdade, as angustias e vaidades que atormentam o meu ser
Que se reluta em crer na ideologia de outro
Neste meu caminho solitário
Deparei-me com ânsias esmagadoras de morte
E me tornei voluntário das complexas experiências
Buscando uma clarividência do que é realmente transcendental
E de tanto pensar e não encontrar
Resposta alguma satisfatória
Resigno-me a minha insignificância
E contemplo a dissonância de toda matéria e nada infinitos
E sinto-me ungido por forças sobrenaturais
A resposta que me aparece
É que em tamanha estabilidade entre o nada e matéria
Encontro-me na esfera desta poesia paradoxal
E explicar com palavras o que não se pode contemplar
É divagar em terreno infértil
Mas sinto que há sempre por perto
Algo a me impulsionar.
Fonte:
Poesia enviada pelo autor.
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sábado, 31 de janeiro de 2009
Francisco Sobreira (Compreender o incompreensível)
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