Juvenal Galeno da Costa e Silva (Fortaleza, 27 de setembro de 1836 — Fortaleza, 7 de março de 1931) foi um poeta brasileiro, de grande destaque nas letras cearenses.
Filho de José Antônio da Costa e Silva, proeminente agricultor, fez seus primeiros estudos em Pacatuba e Aracati, e cursou Humanidades no Liceu do Ceará, em Fortaleza, formando-se em 1854.
O pai desejava que ele trabalhasse na área agrícola e por isso o manda para o Rio de Janeiro estudar "assuntos de lavoura", com o objetivo de observar a cultura cafeeira.
Conta-se que ao se tornar amigo de Paula Brito, proprietário de uma famosa tipografia na época, Juvenal chegou a conhecer Machado de Assis, Quintino Bocaiuva e Joaquim Manuel de Macedo. Foi nesta altura que iniciou sua colaboração literária na revista Marmota Fluminense, a mesma em que Machado de Assis escrevia.
Em seu retorno ao Ceará, Juvenal Galeno traz o seu primeiro livro de poemas, impresso às suas custas, na Tipografia Americana, Prelúdios Poéticos, publicado em 1856.
Seguiram-se A Machadada (1860), Porangaba (1861), Lendas e Canções Populares (1865), Canções de Escola (1871), Lira Cearense (1872) e Folhetins de Silvanus (1891), entre outros.
Tornou-se Deputado Estadual em 1859, em Fortaleza; no mesmo ano, iniciou amizade com Gonçalves Dias, então integrante da Comissão Científica de Exploração em visita ao Ceará.
Em 1887 tornou-se membro-fundador do Instituto Histórico do Ceará. Foi ainda Diretor da Biblioteca Pública de Fortaleza, entre 1889 e 1906.
Juvenal Galeno foi um dos fundadores do instituto da Ceará, Patrono da Cadeira nº 23 da Academia Cearense de Letras.
O poeta ficou cego em 1906, por causa de glaucoma. Em 1919, com ajuda de sua filha, Henriqueta Galeno, sua residência tornou-se um lugar de promoção cultura, com a criação da Casa de Juvenal Galeno. Faleceu de uremia aos 95 anos de idade, em Fortaleza, no dia 7 de março de 1931.
Juvenal Galeno pertence à segunda geração do Romantismo. Suas obras foram admiradas por grandes escritores do período, como José de Alencar, que escreveu, sobre Lira Cearense: "creia-me, livro tão original ainda não se escreveu entre nós e o Ceará deve lisonjear-se de ter quem lhe dê na literatura pátria um lugar que não têm outras províncias mais ricas e adiantadas em progresso material."
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/
http://www.astormentas.com/
Filho de José Antônio da Costa e Silva, proeminente agricultor, fez seus primeiros estudos em Pacatuba e Aracati, e cursou Humanidades no Liceu do Ceará, em Fortaleza, formando-se em 1854.
O pai desejava que ele trabalhasse na área agrícola e por isso o manda para o Rio de Janeiro estudar "assuntos de lavoura", com o objetivo de observar a cultura cafeeira.
Conta-se que ao se tornar amigo de Paula Brito, proprietário de uma famosa tipografia na época, Juvenal chegou a conhecer Machado de Assis, Quintino Bocaiuva e Joaquim Manuel de Macedo. Foi nesta altura que iniciou sua colaboração literária na revista Marmota Fluminense, a mesma em que Machado de Assis escrevia.
Em seu retorno ao Ceará, Juvenal Galeno traz o seu primeiro livro de poemas, impresso às suas custas, na Tipografia Americana, Prelúdios Poéticos, publicado em 1856.
Seguiram-se A Machadada (1860), Porangaba (1861), Lendas e Canções Populares (1865), Canções de Escola (1871), Lira Cearense (1872) e Folhetins de Silvanus (1891), entre outros.
Tornou-se Deputado Estadual em 1859, em Fortaleza; no mesmo ano, iniciou amizade com Gonçalves Dias, então integrante da Comissão Científica de Exploração em visita ao Ceará.
Em 1887 tornou-se membro-fundador do Instituto Histórico do Ceará. Foi ainda Diretor da Biblioteca Pública de Fortaleza, entre 1889 e 1906.
Juvenal Galeno foi um dos fundadores do instituto da Ceará, Patrono da Cadeira nº 23 da Academia Cearense de Letras.
O poeta ficou cego em 1906, por causa de glaucoma. Em 1919, com ajuda de sua filha, Henriqueta Galeno, sua residência tornou-se um lugar de promoção cultura, com a criação da Casa de Juvenal Galeno. Faleceu de uremia aos 95 anos de idade, em Fortaleza, no dia 7 de março de 1931.
Juvenal Galeno pertence à segunda geração do Romantismo. Suas obras foram admiradas por grandes escritores do período, como José de Alencar, que escreveu, sobre Lira Cearense: "creia-me, livro tão original ainda não se escreveu entre nós e o Ceará deve lisonjear-se de ter quem lhe dê na literatura pátria um lugar que não têm outras províncias mais ricas e adiantadas em progresso material."
Fontes:
http://pt.wikipedia.org/
http://www.astormentas.com/
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