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Escrituras Editora
e Espaço Cultural Alberto Massuda
convidam para o lançamento do livro
POEMAS PARA A LIBERDADE
de Manoel de Andrade
4ª feira, 15 de abril de 2009
a partir das 20 horas,
e Espaço Cultural Alberto Massuda
convidam para o lançamento do livro
POEMAS PARA A LIBERDADE
de Manoel de Andrade
4ª feira, 15 de abril de 2009
a partir das 20 horas,
no Espaço Cultural Alberto Massuda
Rua Trajano Reis, 453
Centro Histórico - Curitiba - Fone (41)3076-7202
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Rua Trajano Reis, 453
Centro Histórico - Curitiba - Fone (41)3076-7202
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Até então inédito no Brasil, o sucesso editorial de Poemas para a liberdade foi tão considerável quanto seu alcance “político”. A obra estreou em 1970, na Bolívia. A 2a edição, colombiana, esgotou-se em poucas semanas nas livrarias de Cali e Bogotá. A 3a edição, lançada em San Diego, em 1971, espalhou-se pela Califórnia e pelo sudoeste dos EUA, levada pelos estudantes e intelectuais chicanos. Suas primeiras edições panfletárias, lançadas em 1970 em Cuzco e Arequipa, espalharam-se pelo meio estudantil do Peru e percorreram a América nas mochilas de estudantes latino-americanos. Seus poemas foram publicados em jornais, revistas, opúsculos, cartazes e panfletos.
Catarinense radicado no Paraná, onde se formou em Direito, o autor Manoel de Andrade deixou o Brasil em março de 1969, perseguido pela panfletagem de seu poema “Saudação a Che Guevara”, em uma época em que sua poesia começava a ser conhecida nacionalmente por meio de jornais e publicações como a Revista Civilização Brasileira. Expulso da Bolívia em fins de 1969, onde chegou em setembro para se integrar ao movimento guerrilheiro comandado por Inti Peredo, preso e expulso do Peru e da Colômbia em 1970, seus Poemas para la Libertad tiveram uma trajetória política e uma aventura literária que dificilmente outro livro tenha tido. Como falam da luta armada e cantam a saga guerrilheira em uma América Latina então controlada por ditaduras militares, cruzaram clandestinamente certas fronteiras, como uma mala com 200 exemplares da edição boliviana, que chegou a Guayaquil por via fluvial, trazida do Peru por contrabandistas equatorianos.
Poemas para a liberdade consta de vários catálogos da literatura latino-americana e seus poemas, de várias antologias, como Poesia Latinoamericana – Antología Bilingüe, publicada em 1998 pela Epsilon Editores de México., em que o autor partilha suas páginas com consagrados poetas, como Mario Benedetti, Juan Gelman e Jaime Sabines. A capa do livro foi inspirada em cartaz anunciando recital do autor em 1970, na Universidad de Los Andes, Bogotá.
Fontes:
– Nei Garcez.
– http://www.escrituras.com.br/
Catarinense radicado no Paraná, onde se formou em Direito, o autor Manoel de Andrade deixou o Brasil em março de 1969, perseguido pela panfletagem de seu poema “Saudação a Che Guevara”, em uma época em que sua poesia começava a ser conhecida nacionalmente por meio de jornais e publicações como a Revista Civilização Brasileira. Expulso da Bolívia em fins de 1969, onde chegou em setembro para se integrar ao movimento guerrilheiro comandado por Inti Peredo, preso e expulso do Peru e da Colômbia em 1970, seus Poemas para la Libertad tiveram uma trajetória política e uma aventura literária que dificilmente outro livro tenha tido. Como falam da luta armada e cantam a saga guerrilheira em uma América Latina então controlada por ditaduras militares, cruzaram clandestinamente certas fronteiras, como uma mala com 200 exemplares da edição boliviana, que chegou a Guayaquil por via fluvial, trazida do Peru por contrabandistas equatorianos.
Poemas para a liberdade consta de vários catálogos da literatura latino-americana e seus poemas, de várias antologias, como Poesia Latinoamericana – Antología Bilingüe, publicada em 1998 pela Epsilon Editores de México., em que o autor partilha suas páginas com consagrados poetas, como Mario Benedetti, Juan Gelman e Jaime Sabines. A capa do livro foi inspirada em cartaz anunciando recital do autor em 1970, na Universidad de Los Andes, Bogotá.
Fontes:
– Nei Garcez.
– http://www.escrituras.com.br/
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