Olga Savary (Belém, 21 de maio de 1933)
Filha única do engenheiro eletricista russo Bruno Savary e da paraense Célia Nobre de Almeida, Olga estudou em Belém, Fortaleza e no Rio de Janeiro.
Olga Savary nasceu em Belém, Pará, 21 de maio de 1933, Filha única de pai russo, Bruno Savary, engenheiro eletricista e mãe brasileira, Célia Nobre de Almeida, paraense de Monte Alegre, de origem pernambucana, descendentes de portugueses e com uma bisavó índia.
Na infância, absorveu fortemente os elementos da cultura da terra onde nasceu, transmitidos por sua família materna. Até os três anos de idade, teve a vida dividida entre Belém e Monte Alegre, no interior do Pará, cidade de seus avós maternos. Em 1936 seu pai, por motivo de trabalho, leva a família para o Nordeste, onde fixa moradia em Fortaleza.
Em 1942 os pais de Olga se separam, e ela vai para o Rio de Janeiro onde passa a morar com um irmão de sua mãe, começando a desenvolver suas habilidades literárias.
Sua mãe, no início, recriminava a vocação da filha, pois queria que ela se dedicasse à música, coisa que Olga detestava. Nesse tempo ela começa a escrever e a guardar seus escritos em um caderninho preto, que sempre era deixado com o bibliotecário da ABI para que sua mãe não o destruísse.
Começou a escrever aos 10 anos em 1943, quando produziu um jornal artesanal, com poemas textos e desenhos. Publicou muitos de seus poemas em jornais e revistas do Rio, Belém e Minas Gerais, assinando alguns como Olenka.
Aos 18 anos, Olga volta a Belém, indo morar com parentes e estudando no Colégio Moderno. Posteriormente decide voltar para o Rio, onde começa a alavancar sua carreira de escritora.
O primeiro livro, Espelho Provisório, foi publicado pela editora José Olympio em 1970, recebendo, em 1971, o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, São Paulo.
Compositores de música erudita de vanguarda ( como Aylton Escobar, Guilherme Bauer, Ricardo Tacuchiam, Vânia Dantas Leite e Guerra Peixe) usaram poemas de Espelho Provisório, de Sumidouro, de Altaonda e de Magma, em mais de 40 concertos do Rio e também no exterior, a partir de 1972, sob o patrocínio do Departamento de Cultura do Rio de Janeiro.
Seus poemas também foram utilizados como material de palestras e cursos de Literatura ( Gilberto Mendonça Teles, na PUC-RJ, Angélica Soares e Dalma Nascimento, na UFRJ, Lucila Nogueira, na UFPE, Marlene Paula Marcondes e Ferreira de Toledo, na USP), Psicanálise (Wilson de Lyra Chebabi) e Astrologia (Martha Pires Ferreira), entre outros.
Olga Savary dirigiu o setor de Literatura da Casa do Estudante do Brasil, no Rio, a convite do Embaixador Paschoal Carlos Magno.
Colabora em quase todos os jornais e revistas do Brasil e do exterior como poeta, ficcionista, crítica, jornalista e tradutora.
Em suas atividades jornalísticas, iniciou a coluna As Dicas (notícias culturais, comentários e sugestões) no jornal O Pasquim, onde se manteve de 1969 a 1982 como colaboradora, entrevistadora e tradutora. Exerce jornalismo literário há mais de 40 anos, tendo recebido em 1987 o Prêmio Assis Chateaubriand da Academia Brasileira de Letras para a Coletânea de Artigos Literários publicados na Imprensa com o livro As Margens e o Centro.
Integra antologias de poesia brasileira contemporânea no Brasil e no exterior.
Fez parte de júris (julgando letra) de vários Festivais de Canção Estudantil, a partir de 1972. Fez parte do júri dos Carnavais de 1975, 1983, 1984, 1986, 1988 e 1990, julgando letra de sambas-enredo das Escolas de Samba do I Grupo, no Rio e em São Paulo. Participou do júri do Festival de Música Popular Brasileira (1980) da TV Globo.Também participou de vários movimentos de poesia como Ex-Poesia 1 (PUC, Rio, 1973), Ex-Poesia 2 (Curitiba, Paraná, 1973), PoemAção (Museu de Arte Moderna, Rio, 1974), sob organização do poeta e professor Affonso Romano de Sant’Anna etc.
Em 1975 foi escolhida Mulher do Ano em Literatura pelo jornal O Globo, Rio de Janeiro.
Poemas seus foram publicados em Buenos Aires (Revista Crisis), em Lisboa (Revista Colóquio/Letras), em jornais e revistas de Londres, em Copenhague (Dinamarca), nos Estados Unidos (Poema Convidado da Universidade de Georgetown, e Universidade de Indiana, a partir de 1973), na Revista Via, em 1977, na revista II Cavalo de Troia (Milão, Itália, 1982), em Zerstreuung des Alphabets (Alemanha), Canadá e Japão.
Seu 2° livro , Sumidouro (Massao Ohno, João Farkas/Editores, SP, 1977), foi escolhido Melhor Livro do Ano pelo Jornal do Brasil (Rio) e ganhou o prêmio Poesia 1977 da APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte.
Tradutora de mais de 40 títulos dos principais escritores hispano-americanos, recebeu o Prêmio Odorico Mendes 1980 de Tradução, da Academia Brasileira de Letras, com Conversa na Catedral, romance de Mario Vargas Llosa.
Filha única do engenheiro eletricista russo Bruno Savary e da paraense Célia Nobre de Almeida, Olga estudou em Belém, Fortaleza e no Rio de Janeiro.
Olga Savary nasceu em Belém, Pará, 21 de maio de 1933, Filha única de pai russo, Bruno Savary, engenheiro eletricista e mãe brasileira, Célia Nobre de Almeida, paraense de Monte Alegre, de origem pernambucana, descendentes de portugueses e com uma bisavó índia.
Na infância, absorveu fortemente os elementos da cultura da terra onde nasceu, transmitidos por sua família materna. Até os três anos de idade, teve a vida dividida entre Belém e Monte Alegre, no interior do Pará, cidade de seus avós maternos. Em 1936 seu pai, por motivo de trabalho, leva a família para o Nordeste, onde fixa moradia em Fortaleza.
Em 1942 os pais de Olga se separam, e ela vai para o Rio de Janeiro onde passa a morar com um irmão de sua mãe, começando a desenvolver suas habilidades literárias.
Sua mãe, no início, recriminava a vocação da filha, pois queria que ela se dedicasse à música, coisa que Olga detestava. Nesse tempo ela começa a escrever e a guardar seus escritos em um caderninho preto, que sempre era deixado com o bibliotecário da ABI para que sua mãe não o destruísse.
Começou a escrever aos 10 anos em 1943, quando produziu um jornal artesanal, com poemas textos e desenhos. Publicou muitos de seus poemas em jornais e revistas do Rio, Belém e Minas Gerais, assinando alguns como Olenka.
Aos 18 anos, Olga volta a Belém, indo morar com parentes e estudando no Colégio Moderno. Posteriormente decide voltar para o Rio, onde começa a alavancar sua carreira de escritora.
O primeiro livro, Espelho Provisório, foi publicado pela editora José Olympio em 1970, recebendo, em 1971, o Prêmio Jabuti da Câmara Brasileira do Livro, São Paulo.
Compositores de música erudita de vanguarda ( como Aylton Escobar, Guilherme Bauer, Ricardo Tacuchiam, Vânia Dantas Leite e Guerra Peixe) usaram poemas de Espelho Provisório, de Sumidouro, de Altaonda e de Magma, em mais de 40 concertos do Rio e também no exterior, a partir de 1972, sob o patrocínio do Departamento de Cultura do Rio de Janeiro.
Seus poemas também foram utilizados como material de palestras e cursos de Literatura ( Gilberto Mendonça Teles, na PUC-RJ, Angélica Soares e Dalma Nascimento, na UFRJ, Lucila Nogueira, na UFPE, Marlene Paula Marcondes e Ferreira de Toledo, na USP), Psicanálise (Wilson de Lyra Chebabi) e Astrologia (Martha Pires Ferreira), entre outros.
Olga Savary dirigiu o setor de Literatura da Casa do Estudante do Brasil, no Rio, a convite do Embaixador Paschoal Carlos Magno.
Colabora em quase todos os jornais e revistas do Brasil e do exterior como poeta, ficcionista, crítica, jornalista e tradutora.
Em suas atividades jornalísticas, iniciou a coluna As Dicas (notícias culturais, comentários e sugestões) no jornal O Pasquim, onde se manteve de 1969 a 1982 como colaboradora, entrevistadora e tradutora. Exerce jornalismo literário há mais de 40 anos, tendo recebido em 1987 o Prêmio Assis Chateaubriand da Academia Brasileira de Letras para a Coletânea de Artigos Literários publicados na Imprensa com o livro As Margens e o Centro.
Integra antologias de poesia brasileira contemporânea no Brasil e no exterior.
Fez parte de júris (julgando letra) de vários Festivais de Canção Estudantil, a partir de 1972. Fez parte do júri dos Carnavais de 1975, 1983, 1984, 1986, 1988 e 1990, julgando letra de sambas-enredo das Escolas de Samba do I Grupo, no Rio e em São Paulo. Participou do júri do Festival de Música Popular Brasileira (1980) da TV Globo.Também participou de vários movimentos de poesia como Ex-Poesia 1 (PUC, Rio, 1973), Ex-Poesia 2 (Curitiba, Paraná, 1973), PoemAção (Museu de Arte Moderna, Rio, 1974), sob organização do poeta e professor Affonso Romano de Sant’Anna etc.
Em 1975 foi escolhida Mulher do Ano em Literatura pelo jornal O Globo, Rio de Janeiro.
Poemas seus foram publicados em Buenos Aires (Revista Crisis), em Lisboa (Revista Colóquio/Letras), em jornais e revistas de Londres, em Copenhague (Dinamarca), nos Estados Unidos (Poema Convidado da Universidade de Georgetown, e Universidade de Indiana, a partir de 1973), na Revista Via, em 1977, na revista II Cavalo de Troia (Milão, Itália, 1982), em Zerstreuung des Alphabets (Alemanha), Canadá e Japão.
Seu 2° livro , Sumidouro (Massao Ohno, João Farkas/Editores, SP, 1977), foi escolhido Melhor Livro do Ano pelo Jornal do Brasil (Rio) e ganhou o prêmio Poesia 1977 da APCA – Associação Paulista de Críticos de Arte.
Tradutora de mais de 40 títulos dos principais escritores hispano-americanos, recebeu o Prêmio Odorico Mendes 1980 de Tradução, da Academia Brasileira de Letras, com Conversa na Catedral, romance de Mario Vargas Llosa.
Participou da VI Bienal Internacional do Livro, em São Paulo, em 1980, no I Seminário de Literatura Brasileira.
Juntamente com Walter Clark, Muniz Sodré e Jose Wilker, fez parte do I Debate Cultural, organizado por Gustavo Barbosa e promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian / Soart e TV Educativa, no Rio, 1981.
Participou do Projeto Escritor 1981, realizando dois depoimentos como escritora na Biblioteca de Santana e na Biblioteca de Pinheiros, promovidos pela Secretaria Municipal da Cultura de São Paulo, sob a gestão do poeta Mario Chamie.
Altaonda ( Edições Macunaíma / Massao Ohno Editor, 1979), seu 3° livro, recebeu o Prêmio Lupe Cotrim Garaude de Poesia (1981) da União Brasileira de Escritores de São Paulo.
Seus poemas foram apresentados no espetáculo Fala Poesia, durante dois meses, no Teatro Brasileiro de Comédia, mais tarde levados em cinco bibliotecas e no Teatro Ruth Escobar, sob o patrocínio da Secretaria da Cultura de São Paulo, musicados por Déa Bertran, interpretados por atrizes: Isadora de Faria e Núbia de Oliveira.
Mais sete compositores de música popular (Paulo Ciranda, Irinéa Faria, Rosa Passos, Mirabô, Flávio Pantoja, Madan e José Luiz Nogueira) musicaram poemas de Olga Savary.
Participou do I Festival da Mulher nas Artes, organizado por Ruth Escobar e pela Editora Abril em São Paulo, 1982, ano em que Natureza Viva: Uma Seleta dos Melhores Poemas de Olga Savary é editado pelas Edições Pirata, no Recife. No mesmo ano sai Magma ( Massao Ohno-Roswitha Kempf/ Editores), saudado pela imprensa e pela crítica como o primeiro livro todo em temática erótica escrito por mulher no Brasil, Prêmio Olavo Bilac 1983 da Academia Brasileira de Letras.
Visando a um benefício coletivo para escritores e tradutores, num esforço individual através de cartas à Prefeitura do Rio de Janeiro, de 1982 a 1984, conseguiu abolir o imposto de ISS para as duas categorias.
Em 1984 foi eleita Membro Titular do PEN Clube, associação de escritores ligada ao PEN Internacional/UNESCO.
Também em 1984 lança Carne Viva – I Antologia Brasileira de Poesia Erótica, sob sua organização, reunindo 77 dos melhores poetas de todo o Brasil, Ed. Anima, RJ.
Abre a I Semana do Japão, proferindo a palestra: Hai-Kai, a poesia clássica japonesa, no auditório da Associação Comercial do Rio de Janeiro, realizada pelo Consulado Geral do Japão, Câmara do Comércio e Indústria Japonesa, e Instituto Cultural Brasil-Japão.
Representou o Brasil no Poetry International 1985 de Roterdan, Holanda, importante congresso europeu de poesia (convidada, junto com João Cabral de Melo Neto, Ferreira Gullar e Lêdo Ivo, em homenagem à poesia de língua portuguesa e na primeira vez em que o Brasil foi convidado), sendo a única mulher entre a delegação portuguesa e brasileira. De volta, apresentou-se no Restaurante Botanic, em duas noites de agosto, lendo 20 poemas dos que apresentou na Holanda em português e a correspondente tradução para o holandês feita pelo prof. August Willemsen, da Universidade de Amsterdam.
Saturnal, poema seu musicado por Paulo Ciranda, é apresentado em vários shows de São Paulo e no projeto Pixinguinha, da Funarte, no Rio, no teatro Glauce Rocha e no circo Voador, pela cantora e atriz paulista Maricene Costa, com um conjunto de músicos e de bailarinos.
Em agosto de 1986, lança Hai-Kais, 100 hai-kais pinçados de seus livros anteriores e parte inédita (Rowitha Kempf Editores), prefácio de Gerardo Mello Mourão e capa de Sun Chia Shin, no Espaço Cultural Pasárgada (Casa de Manuel Bandeira), no Recife. Em seguida, é homenageada, como Poeta do Ano, com a Caminhada Poética, poetas e artistas dizendo seus poemas pelas ruas do centro da cidade do Recife, parando literalmente o trânsito durante 2 horas, a convite da Fundarpe, Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro, União Brasileira de Escritores e Sindicato de Jornalistas.
Poema seu foi dito pela atriz Neila Tavares no espetáculo Eu sou uma mulher, no Bar O Viro do Ipiranga e no Centro Cultural Laura Alvim, no Rio de Janeiro, durante meses.
Em novembro/dezembro de 1986 participa do seminário Erotismo, Psicanálise e Cinema, com três psicanalistas da Letra Freudiana – Eduardo Vidal, Elisabeth Tolipan e Paulo Becker-, a artista plástica Vilma Pasqualini, os cineastas Arnaldo Jabor, Nagisa Oshima e Roger Vadim, no III FestRio de Cinema , realizado no Hotel Nacional/RJ.
Ainda em dezembro faz a palestra: Hai-Kai e Cultura Japonesa e é jurada do I Encontro de Hai-Kais, no Centro Cultural São Paulo, a convite da Fundação Japão e do jornal Portal, SP.
Em 1987, sai Linha d’água (Massao Ohno / Hipocampo, Editores, SP/RJ), prefácio de Felipe Fortuna e apresentação de Antonio Houaiss, com capa e ilustrações de Kazuo Wakabayashi.
Cria, com Virgínia Lombardi, o projeto Ver Ouvindo (gravações de livros em cassete para cegos, livros seus e de autores, lançando-os na Biblioteca de Jacarepaguá, com atrizes interpretando poemas: Maria Helena Dias, Martha Overback e Sonia Santos).
Em outubro faz parte do jurí do II Encontro de Hai-Kais, no Centro Cultural São Paulo, julgando e apresentando poemas de poetas japoneses em tradução sua.
Em novembro, recebe em Salvador o Prêmio Nacional de Poesia Artur de Sales 1987 da Academia de Letras da Bahia, por unanimidade do júri, entre centenas de concorrentes de todo o Brasil, com o livro inédito Berço Esplêndido.
Em dezembro, na ABI – Associação Brasileira de Imprensa e no Espaço Cultural Sérgio Porto é apresentada Fotopoesia, exposição de fotos de Ruy Lisboa com poemas de Olga Savary.
Recebe o Prêmio Eugênia Sereno 1988, com livro de contos inéditos, pelo Instituto de Estudos Valeparaibanos, em Guaratinguetá, SP. No mesmo ano, este livro é premiado na Academia Brasileira de Letras.
Convidada pela Bienal Nestlé de Cultura, em julho de 1988, participa com o tema Erotismo na Literatura e leitura de poemas seus.
Em maio de 1989, é homenageada pela Secretaria de Estado da Cultura- Museu de Literatura Casa Mario de Andrade, por 15 dias, por serviços prestados à cultura do País, e 40 anos de ofício (com palestras, vídeos, depoimentos, recitais com o ator Felipe Martins e a atriz Isadora de Faria e duas exposições de desenhos sobre seu trabalho de Amélia Martins Rodrigues e Suely Regina Avelar). Convidada a dar entrevista a Jô Soares, no SBT.
Participou do Projeto Escritor 1981, realizando dois depoimentos como escritora na Biblioteca de Santana e na Biblioteca de Pinheiros, promovidos pela Secretaria Municipal da Cultura de São Paulo, sob a gestão do poeta Mario Chamie.
Altaonda ( Edições Macunaíma / Massao Ohno Editor, 1979), seu 3° livro, recebeu o Prêmio Lupe Cotrim Garaude de Poesia (1981) da União Brasileira de Escritores de São Paulo.
Seus poemas foram apresentados no espetáculo Fala Poesia, durante dois meses, no Teatro Brasileiro de Comédia, mais tarde levados em cinco bibliotecas e no Teatro Ruth Escobar, sob o patrocínio da Secretaria da Cultura de São Paulo, musicados por Déa Bertran, interpretados por atrizes: Isadora de Faria e Núbia de Oliveira.
Mais sete compositores de música popular (Paulo Ciranda, Irinéa Faria, Rosa Passos, Mirabô, Flávio Pantoja, Madan e José Luiz Nogueira) musicaram poemas de Olga Savary.
Participou do I Festival da Mulher nas Artes, organizado por Ruth Escobar e pela Editora Abril em São Paulo, 1982, ano em que Natureza Viva: Uma Seleta dos Melhores Poemas de Olga Savary é editado pelas Edições Pirata, no Recife. No mesmo ano sai Magma ( Massao Ohno-Roswitha Kempf/ Editores), saudado pela imprensa e pela crítica como o primeiro livro todo em temática erótica escrito por mulher no Brasil, Prêmio Olavo Bilac 1983 da Academia Brasileira de Letras.
Visando a um benefício coletivo para escritores e tradutores, num esforço individual através de cartas à Prefeitura do Rio de Janeiro, de 1982 a 1984, conseguiu abolir o imposto de ISS para as duas categorias.
Em 1984 foi eleita Membro Titular do PEN Clube, associação de escritores ligada ao PEN Internacional/UNESCO.
Também em 1984 lança Carne Viva – I Antologia Brasileira de Poesia Erótica, sob sua organização, reunindo 77 dos melhores poetas de todo o Brasil, Ed. Anima, RJ.
Abre a I Semana do Japão, proferindo a palestra: Hai-Kai, a poesia clássica japonesa, no auditório da Associação Comercial do Rio de Janeiro, realizada pelo Consulado Geral do Japão, Câmara do Comércio e Indústria Japonesa, e Instituto Cultural Brasil-Japão.
Representou o Brasil no Poetry International 1985 de Roterdan, Holanda, importante congresso europeu de poesia (convidada, junto com João Cabral de Melo Neto, Ferreira Gullar e Lêdo Ivo, em homenagem à poesia de língua portuguesa e na primeira vez em que o Brasil foi convidado), sendo a única mulher entre a delegação portuguesa e brasileira. De volta, apresentou-se no Restaurante Botanic, em duas noites de agosto, lendo 20 poemas dos que apresentou na Holanda em português e a correspondente tradução para o holandês feita pelo prof. August Willemsen, da Universidade de Amsterdam.
Saturnal, poema seu musicado por Paulo Ciranda, é apresentado em vários shows de São Paulo e no projeto Pixinguinha, da Funarte, no Rio, no teatro Glauce Rocha e no circo Voador, pela cantora e atriz paulista Maricene Costa, com um conjunto de músicos e de bailarinos.
Em agosto de 1986, lança Hai-Kais, 100 hai-kais pinçados de seus livros anteriores e parte inédita (Rowitha Kempf Editores), prefácio de Gerardo Mello Mourão e capa de Sun Chia Shin, no Espaço Cultural Pasárgada (Casa de Manuel Bandeira), no Recife. Em seguida, é homenageada, como Poeta do Ano, com a Caminhada Poética, poetas e artistas dizendo seus poemas pelas ruas do centro da cidade do Recife, parando literalmente o trânsito durante 2 horas, a convite da Fundarpe, Academia de Letras e Artes do Nordeste Brasileiro, União Brasileira de Escritores e Sindicato de Jornalistas.
Poema seu foi dito pela atriz Neila Tavares no espetáculo Eu sou uma mulher, no Bar O Viro do Ipiranga e no Centro Cultural Laura Alvim, no Rio de Janeiro, durante meses.
Em novembro/dezembro de 1986 participa do seminário Erotismo, Psicanálise e Cinema, com três psicanalistas da Letra Freudiana – Eduardo Vidal, Elisabeth Tolipan e Paulo Becker-, a artista plástica Vilma Pasqualini, os cineastas Arnaldo Jabor, Nagisa Oshima e Roger Vadim, no III FestRio de Cinema , realizado no Hotel Nacional/RJ.
Ainda em dezembro faz a palestra: Hai-Kai e Cultura Japonesa e é jurada do I Encontro de Hai-Kais, no Centro Cultural São Paulo, a convite da Fundação Japão e do jornal Portal, SP.
Em 1987, sai Linha d’água (Massao Ohno / Hipocampo, Editores, SP/RJ), prefácio de Felipe Fortuna e apresentação de Antonio Houaiss, com capa e ilustrações de Kazuo Wakabayashi.
Cria, com Virgínia Lombardi, o projeto Ver Ouvindo (gravações de livros em cassete para cegos, livros seus e de autores, lançando-os na Biblioteca de Jacarepaguá, com atrizes interpretando poemas: Maria Helena Dias, Martha Overback e Sonia Santos).
Em outubro faz parte do jurí do II Encontro de Hai-Kais, no Centro Cultural São Paulo, julgando e apresentando poemas de poetas japoneses em tradução sua.
Em novembro, recebe em Salvador o Prêmio Nacional de Poesia Artur de Sales 1987 da Academia de Letras da Bahia, por unanimidade do júri, entre centenas de concorrentes de todo o Brasil, com o livro inédito Berço Esplêndido.
Em dezembro, na ABI – Associação Brasileira de Imprensa e no Espaço Cultural Sérgio Porto é apresentada Fotopoesia, exposição de fotos de Ruy Lisboa com poemas de Olga Savary.
Recebe o Prêmio Eugênia Sereno 1988, com livro de contos inéditos, pelo Instituto de Estudos Valeparaibanos, em Guaratinguetá, SP. No mesmo ano, este livro é premiado na Academia Brasileira de Letras.
Convidada pela Bienal Nestlé de Cultura, em julho de 1988, participa com o tema Erotismo na Literatura e leitura de poemas seus.
Em maio de 1989, é homenageada pela Secretaria de Estado da Cultura- Museu de Literatura Casa Mario de Andrade, por 15 dias, por serviços prestados à cultura do País, e 40 anos de ofício (com palestras, vídeos, depoimentos, recitais com o ator Felipe Martins e a atriz Isadora de Faria e duas exposições de desenhos sobre seu trabalho de Amélia Martins Rodrigues e Suely Regina Avelar). Convidada a dar entrevista a Jô Soares, no SBT.
Jurada do III Encontro Portal de Hai-Kais, realizado no Centro Cultural São Paulo, faz palestra sobre poesia japonesa, com leitura de haikaísistas japoneses e brasileiros. Participa do IV e V Encontro Portal de Hai-kais nos anos de 1988,1989 e 1990, onde é homenageada como a primeira mulher a publicar hai-kais entre nós e a grande divulgadora da cultura japonesa no Brasil.
Em 1989, é editado Retratos.
Em 1991, é homenageada pela Fundação Biblioteca Nacional, RJ, gestão de Affonso Romano de Sant’anna, com dramatização de atores da TV Globo (Ary Coslov, Dedina Bernadelli e Mayara Magri) e música (flautista Helder Parente) no Teatro do Texto.
Em 1992 lança a Antologia da Nova Poesia Brasileira, organização sua, considerada pela imprensa e crítica a maior antologia feita no Brasil, com 334 poetas de todo o país, edição da Fundação RioArte / Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura do Rio de Janeiro/Editora Hipocampo.
Em 1994 saem dois livros seus de poesia: Rudá e Éden-Hades. Participa da Poesia 1994, 1995 e 1996, série de palestras que dá em São Paulo, a convite da Secretaria Municipal de Cultura, sobre poesia brasileira e a sua própria.
Em 1989, é editado Retratos.
Em 1991, é homenageada pela Fundação Biblioteca Nacional, RJ, gestão de Affonso Romano de Sant’anna, com dramatização de atores da TV Globo (Ary Coslov, Dedina Bernadelli e Mayara Magri) e música (flautista Helder Parente) no Teatro do Texto.
Em 1992 lança a Antologia da Nova Poesia Brasileira, organização sua, considerada pela imprensa e crítica a maior antologia feita no Brasil, com 334 poetas de todo o país, edição da Fundação RioArte / Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura do Rio de Janeiro/Editora Hipocampo.
Em 1994 saem dois livros seus de poesia: Rudá e Éden-Hades. Participa da Poesia 1994, 1995 e 1996, série de palestras que dá em São Paulo, a convite da Secretaria Municipal de Cultura, sobre poesia brasileira e a sua própria.
Homenageada em 1995 com o título de Cidadão Benemérito do Estado do Rio de Janeiro, pelas mãos da escritora-deputada Heloneida Studart, na ALERJ- Assembléia Legislativa do RJ, no Plenário do Palácio Tiradentes, tendo como presidente Sérgio Cabral Filho. Onze atores e atrizes interpretam seus poemas no final da cerimônia, entre os quais Alessandra Hatkopf, Denise e Cairo Trindade, Salgado Maranhão, Sandra Barsotti e Zezé Polessa.
Em 1996, sai Morte de Moema (edição de arte). Participa, a convite da Secretaria Municipal da Cultura de SP, do Congresso Internacional de Literatura do Mercosul.
Mulher do Ano -1996 pela Secretaria Municipal de Cultura e Departamento e Bibliotecas Públicas de São Paulo, gestão de Rodolfo Konder/Cláudio Willer, na Biblioteca Mario de Andrade, SP.
Em 1997 é editado seu 1° livro de contos: O Olhar Dourado do Abismo.
Da década de 80 até 1997, saem vários discos e CDs com poemas de Savary, musicados por Vânia Dantas Leite, Flávio Pantoja, César Guerra-Peixe, Madan, entre outros compositores de música erudita e MPB.
Faz parte do Instituto Brasileiro de Cultura Hispânica. É Membro Titular da Comissão da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da ABI – Associação Brasileira de Imprensa.
Eleita presidente do Sindicato de Escritores do Estado do Rio de Janeiro/ Casa de Cultura Lima Barreto/ Teatro TESE, primeira mulher na presidência, de 1997 a 2000. Todos esses títulos honoríficos, pois, estas entidades culturais são de utilidade pública e não visam fins lucrativos.
Indicada para o Prêmio Machado de Assis/Conjunto de Obra 1997 pela Academia Brasileira de Letras.
Em 1998, com 15 livros publicados, tem mais 15 no prelo e a sair ( poesia, conto, novela, crítica, ensaio, jornalismo literário), somando agora 23 prêmios nacionais de literatura.
Aníbal Machado, Carlos Drummond de Andrade, Marlos Nobre, Murilo Mendes, Sylvio Meira, Virgínio Santa Rosa, entre outros, são intelectuais dos quais se orgulha ser parente. E por casamento, fazendo parte da família de Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, também ficou parente (e amiga) de Rachel de Queiroz, Pedro Nava e José de Alencar.
Em novembro de 1996, candidata-se pela primeira vez à ABL (Academia Brasileira de Letras), obtendo expressiva votação dos escritores da entidade.
Casada há 50 anos com a literatura, Repertório Selvagem – Obra Reunida (12 livros de poesia), editada em 1998 pela Biblioteca Nacional / Universidade de Mogi das Cruzes/ MultiMais, comemora este longo caso de amor que de ambas as partes deu certo.
Livros:
Espelho Provisório (poemas) 1970,
Sumidouro (poemas) 1977,
Altaonda (poemas) 1979,
Magma (poemas) 1982,
Natureza Viva (poemas) 1982,
Hai-kais (poemas) 1986,
Linha d'água (poemas) 1987,
Berço Esplendido (poemas) 1987,
Retratos (poemas) 1989,
Rudá (poemas) 1994,
Éden Hades (poemas) 1994,
Morte de poema (poemas) 1996,
Anima Animalis (poemas) 1996,
O Olhar Dourado do Abismo contos) 1997, e
Repertório Selvagem (poesia reunida) 1998.
Fontes:
http://varejosortido.blogspot.com/
http://pt.wikipedia.org
http://www.palavrarte.com/
Em 1996, sai Morte de Moema (edição de arte). Participa, a convite da Secretaria Municipal da Cultura de SP, do Congresso Internacional de Literatura do Mercosul.
Mulher do Ano -1996 pela Secretaria Municipal de Cultura e Departamento e Bibliotecas Públicas de São Paulo, gestão de Rodolfo Konder/Cláudio Willer, na Biblioteca Mario de Andrade, SP.
Em 1997 é editado seu 1° livro de contos: O Olhar Dourado do Abismo.
Da década de 80 até 1997, saem vários discos e CDs com poemas de Savary, musicados por Vânia Dantas Leite, Flávio Pantoja, César Guerra-Peixe, Madan, entre outros compositores de música erudita e MPB.
Faz parte do Instituto Brasileiro de Cultura Hispânica. É Membro Titular da Comissão da Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da ABI – Associação Brasileira de Imprensa.
Eleita presidente do Sindicato de Escritores do Estado do Rio de Janeiro/ Casa de Cultura Lima Barreto/ Teatro TESE, primeira mulher na presidência, de 1997 a 2000. Todos esses títulos honoríficos, pois, estas entidades culturais são de utilidade pública e não visam fins lucrativos.
Indicada para o Prêmio Machado de Assis/Conjunto de Obra 1997 pela Academia Brasileira de Letras.
Em 1998, com 15 livros publicados, tem mais 15 no prelo e a sair ( poesia, conto, novela, crítica, ensaio, jornalismo literário), somando agora 23 prêmios nacionais de literatura.
Aníbal Machado, Carlos Drummond de Andrade, Marlos Nobre, Murilo Mendes, Sylvio Meira, Virgínio Santa Rosa, entre outros, são intelectuais dos quais se orgulha ser parente. E por casamento, fazendo parte da família de Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, também ficou parente (e amiga) de Rachel de Queiroz, Pedro Nava e José de Alencar.
Em novembro de 1996, candidata-se pela primeira vez à ABL (Academia Brasileira de Letras), obtendo expressiva votação dos escritores da entidade.
Casada há 50 anos com a literatura, Repertório Selvagem – Obra Reunida (12 livros de poesia), editada em 1998 pela Biblioteca Nacional / Universidade de Mogi das Cruzes/ MultiMais, comemora este longo caso de amor que de ambas as partes deu certo.
Livros:
Espelho Provisório (poemas) 1970,
Sumidouro (poemas) 1977,
Altaonda (poemas) 1979,
Magma (poemas) 1982,
Natureza Viva (poemas) 1982,
Hai-kais (poemas) 1986,
Linha d'água (poemas) 1987,
Berço Esplendido (poemas) 1987,
Retratos (poemas) 1989,
Rudá (poemas) 1994,
Éden Hades (poemas) 1994,
Morte de poema (poemas) 1996,
Anima Animalis (poemas) 1996,
O Olhar Dourado do Abismo contos) 1997, e
Repertório Selvagem (poesia reunida) 1998.
Fontes:
http://varejosortido.blogspot.com/
http://pt.wikipedia.org
http://www.palavrarte.com/
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