Existem no mundo várias formas de conversação. Algumas simples, outras bem mais complicadas e ainda algumas que parecem simples, mas são muito complexas.
Um exemplo deste tipo de diálogo é a linguagem tropeira. Notem em um primeiro momento a troca de cumprimentos entre dois tropeiros que se cruzam por alguma das trilhas deste Brasil.
– Ooooooeeiaaahh (diz o primeiro tropeiro segurando a lapela do chapéu e curvando levemente a cabeça).
– Oooooaahh (responde o segundo tropeiro, devolvendo o cumprimento e cuspindo no chão, sem mexer no chapéu).
O primeiro tropeiro sem dizer mais nada apenas sacode a cabeça, coça o ombro e continua o caminho.
A grande maioria acredita que ocorreu apenas uma troca de murmúrios entre dois homens, sem sentido algum. Mas o pesquisador Dr. Loerd Stofeller da Universidade de Mortelles, no grande Arizona, conseguiu traduzir estes cumprimentos os quais transcreve a seguir:
Primeiro tropeiro: Bom dia compadre, tudo bem contigo e com tua família, noto que o amigo está com saúde e mando lembranças a sua patroa. Domingo apareço no seu rancho para fazermos um churrasco de engraxar os beiços e tomar uma purinha.
Segundo tropeiro: Bom dia compadre, as coisas não andam boas lá no rancho não, a minha esposa andou meio doente, mas graças a Deus melhorou, espero o compadre lá então para jogarmos mais conversa fora e tomarmos umas pingas destas de derrubar potro novo.
Para o Dr. Loerd, nestas conversas típicas do interior, tem-se que notar cada simbolismo utilizado, a entonação de voz, o olhar, as coçadas. Por exemplo: duas mexidas no chapéu significam que o tropeiro fez um excelente negócio. Se forem seguidas de um “Iiiiiuuuhrraaaaa”, demonstra que além de um excelente negócio ele ainda esteve fazendo festa na zona. Se mexer o braço para cima em rodopio então, nem queiram saber o que ele fez.
No caso dos dois Tropeiros acima, um cuspe no chão indicou que as coisas com a família não andavam boas e o fato de não mexer no chapéu quis dizer que o problema era com a esposa e por aí vai…
Fontes:
O Autor
Imagem = http://pt-br.encbracol.wikia.com
Um exemplo deste tipo de diálogo é a linguagem tropeira. Notem em um primeiro momento a troca de cumprimentos entre dois tropeiros que se cruzam por alguma das trilhas deste Brasil.
– Ooooooeeiaaahh (diz o primeiro tropeiro segurando a lapela do chapéu e curvando levemente a cabeça).
– Oooooaahh (responde o segundo tropeiro, devolvendo o cumprimento e cuspindo no chão, sem mexer no chapéu).
O primeiro tropeiro sem dizer mais nada apenas sacode a cabeça, coça o ombro e continua o caminho.
A grande maioria acredita que ocorreu apenas uma troca de murmúrios entre dois homens, sem sentido algum. Mas o pesquisador Dr. Loerd Stofeller da Universidade de Mortelles, no grande Arizona, conseguiu traduzir estes cumprimentos os quais transcreve a seguir:
Primeiro tropeiro: Bom dia compadre, tudo bem contigo e com tua família, noto que o amigo está com saúde e mando lembranças a sua patroa. Domingo apareço no seu rancho para fazermos um churrasco de engraxar os beiços e tomar uma purinha.
Segundo tropeiro: Bom dia compadre, as coisas não andam boas lá no rancho não, a minha esposa andou meio doente, mas graças a Deus melhorou, espero o compadre lá então para jogarmos mais conversa fora e tomarmos umas pingas destas de derrubar potro novo.
Para o Dr. Loerd, nestas conversas típicas do interior, tem-se que notar cada simbolismo utilizado, a entonação de voz, o olhar, as coçadas. Por exemplo: duas mexidas no chapéu significam que o tropeiro fez um excelente negócio. Se forem seguidas de um “Iiiiiuuuhrraaaaa”, demonstra que além de um excelente negócio ele ainda esteve fazendo festa na zona. Se mexer o braço para cima em rodopio então, nem queiram saber o que ele fez.
No caso dos dois Tropeiros acima, um cuspe no chão indicou que as coisas com a família não andavam boas e o fato de não mexer no chapéu quis dizer que o problema era com a esposa e por aí vai…
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O Autor
Imagem = http://pt-br.encbracol.wikia.com
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