segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 416)


Uma Trova Nacional

Sou tão triste e tão sozinha,
que o eco do meu lamento,
desta saudade tão minha,
escuto na voz do vento!
–GISLAINE CANALES/SC–

Uma Trova Potiguar

Janela do meu encanto,
de alcance manso e profundo...
À noite, levas meu pranto;
de manhã, trazes meu mundo!
–MARA MELINNI/RN–

Uma Trova Premiada

2010 - Ribeirão Preto/SP
Tema: MADURO - M/H

Na caminhada, maduro,
ponho fogo na fornalha,
quero deixar ao futuro,
as lições de quem trabalha.
–NILTON MANOEL/SP–

Uma Trova de Ademar

Quem pratica a caridade
ajudando aos irmãos seus,
tem um crédito...Na verdade,
no banco do amor de Deus!
–ADEMAR MACEDO/RN–

...E Suas Trovas Ficaram

Se na estrada em que transponho,
só tem pesares daninhos,
eu peço carona ao sonho
e nem piso nos espinhos.
–LILA RICCIARDI FONTES/SP–

Simplesmente Poesia

Meu Tear...
–SUZETE TORRES/SP–

Aproveito os girassóis e os cravos
Nascidos da lama, as violetas coloridas,
entrecortadas de desejo, as rendas da lua,
As nuvens em forma de bolas desfiadas de algodão,
O vento apressado lá fora, a música que ouço
Em meu canto...para o desencantar de meus poemas,
Tecendo-os com o tear de sentimentos, numa mistura
De cores e formas...ora tristèsse, ora alegrèsse!!
Assim também, a vida a gente tece!

Estrofe do Dia

Foi à época de ouro em minha vida,
Vem de lá todo o meu aprendizado.
Convivendo com o meu pai amado
E mamãe que foi digna e tão querida.
Mas a vida pra ser evoluída
Tem que ter os estágios, eu bem sei...
Eles desencarnaram e eu fiquei
Na missão do planeta dos mortais.
As saudades que sinto dos meus pais,
São eternas, jamais esquecerei!
–DAMIÃO METAMORFOSE/RN–

Soneto do Dia

Ladrão de Almas.
(Contra o plágio)
–CARMO VASCONCELOS/PRT–

Se és mulher... podes, sem qualquer pudor, plagiar:
as minhas vestes, meus adornos, a pintura;
meu requebrar e jeitos próprios; a postura;
podes, até, sem medo, inteira me imitar!

E se homem és... meu corpo podes decalcar;
as minhas mãos no teu, em cópias de fartura;
sem relutância te prometo, sem censura,
deixar teus dedos minhas linhas desenhar!

Do vão corpóreo vos concedo a mais-valia!
- Que pouco vale, como vós, que em cobardia,
ousam roubar do nobre poeta a inspiração...

Mas o que brota da minh’alma vos recuso!
E sem piedade, ladrões de almas, vos acuso!
Que plagiador merece pena sem perdão!

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