terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas de Natal n. 429)


Uma Trova Nacional

Seria o Natal agora
de valor mais consistente,
se a luz que brilha por fora
brilhasse dentro da gente!
–ARLINDO TADEU HAGEN/MG–

Uma Trova Potiguar

Neste Natal Reluzente
de uma ternura sem fim,
não peço a Deus um presente,
peço Deus presente em mim!
–JOSÉ LUCAS DE BARROS/RN–

Uma Trova Premiada

2002 - Garibaldi/RS
Tema: NATAL - 1º Lugar

Papai Noel, por favor,
no Natal, afasta os medos,
e coloca mais amor
no meio dos teus brinquedos!
–DELCY CANALES/RS–

Uma Trova de Ademar

Peço a Noel que ele faça
com toda bondade sua,
um grande Natal na praça
para as crianças de rua.
–ADEMAR MACEDO/RN–

...E Suas Trovas Ficaram

É Natal... Com humildade
faço um pedido, em segredo:
- que eu ganhe a felicidade
nem que seja de brinquedo!
–J. G. DE ARAÚJO JORGE/AC–

Simplesmente Poesia

Sempre Natal.
–VANDA FAGUNDES QUEIROZ/PR–

Pelas voltas do tempo, houve mudança
nos festejos da data do Natal,
mas não me esqueço quando era criança,
e tudo era mais simples afinal.

Papai montava caixas, lá no canto
da sala tão modesta e pequenina.
Mamãe armava o presépio. E que encanto
fascinava minha alma de menina!

Os três magos, em fila, meio sérios,
olhavam Jesuzinho no seu berço.
À luz da vela eu via mil mistérios,
e então a minha mãe puxava o terço.

Papai partiu. Depois, mamãe também.
Hoje, tudo se fez modernidade.
Mas eu conservo o amor, a luz e o bem
do Natal do meu lar, que hoje é saudade.

Se o mundo ao meu redor parece novo,
persiste o verdadeiro, o essencial.
Seja quando e onde for... na alma do povo
nasce Jesus! Natal sempre é Natal.

Estrofe do Dia

No barraco da favela,
não existe luz acesa;
lá na noite de Natal,
falta luz, sobra pobreza;
Natal, lá, é o mesmo drama,
falta presente na cama,
e pão em cima da mesa.
–LUIZ DUTRA/RN–

Soneto do Dia

Novo Natal
–FRANCISCO MACEDO/RN–

Eu fiz um soneto falando da dor,
de pobres crianças, em mais um Natal.
Carentes de tudo, de pão e de amor,
um sonho maior, que se fez sazonal.

Eu quero dizer ao Noel, ”parcial”:
lembrai cada filho do trabalhador,
querendo somente um olhar paternal,
recebe uma noite, sem luz e sem cor!

Você, Pai Noel, sem amor pelos pobres,
desfila o trenó pelos bairros mais nobres,
esquece, no morro, a criança infeliz.

Em nome dos pobres, eu tenho uma queixa:
você, velho ingrato, retorna e não deixa,
sequer um brinquedo, que um rico não quis.

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