Maringá, 25 de dezembro de 2011
Deserto, o pasto nevado,
o vento uivava, zumbia.
O céu límpido, estrelado,
saudava a Deus que nascia.
Que luz, azul, fulgurante,
do cocho esparge o luzeiro.
Esta Luz é Deus-infante,
que ilumina o Mundo inteiro.
Em Belém, pasto deserto,
ua manjedoura plantada.
No cocho, dorme Jesus,
e a seu lado, a Mãe amada!
Em oração, o casal...
e Maria refletia.
José, todo paternal,
de beijos seu Deus cobria!
Ó Noite, tão anunciada,
o anjo aos pastores, dizia:
- vão a Belém desprezada,
à terra da profecia.
Há festa no céu, na Terra,
foi a maior deste Mundo,
nos mares, rios e serras...
Natal, mistério profundo!
Sob o pálio azul de estrelas
esgarça a neve brilhante,
cobre a gruta de Belém,
em que nasceu Deus infante.
E no silêncio da escuta,
sob o signo da alegria,
ouçamos na humilde gruta
o Deus, Filho de Maria!
Fontes:
Trovas enviadas pelo autor
Imagem obtida na Fundação de Cultura do Mato Grosso do Sul (Concurso de Presépios)
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