quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 426)


Uma Trova Nacional

No presépio, um quadro lindo:
a jovem mãe e a criança.
– Era a ternura sorrindo,
amamentando a esperança!
–A. A. DE ASSIS/PR–

Uma Trova Potiguar


Na vida que se renova,
no Natal que se aproxima,
eu forro a mesa com trova,
e brindo a noite com rima.
–PROF. GARCIA/RN–

Uma Trova Premiada

2002 - Garibaldi/RS
Tema: Natal - M/H

O Natal já se insinua...
Na cidade que se agita,
são as crianças de rua
a consciência que grita!...
–DOMITILLA BORGES BELTRAME/SP–

Uma Trova de Ademar

Tal qual num conto de fadas,
quem sabe eu possa ver isto:
todas nações de mãos dadas
no aniversário de Cristo!
–ADEMAR MACEDO/RN–

...E Suas Trovas Ficaram

Natal com ódio e ganância!
Bebedeira... bacanal...
– meu Deus, mas quanta distância
do verdadeiro Natal!
–ANTÍDIO AZEVEDO/RN–

Simplesmente Poesia

Luz Divina
–CARMO VASCONCELOS/PRT–

Eram de angústia os tempos tenebrosos,
quando os senhores da heresia opressora,
reinavam neste mundo, poderosos,
semeando a morte injusta, aterradora!

Mas contra a treva vil dos portentosos,
emerge a Luz por dentre a palha loura,
e erguem-se aos céus os hinos jubilosos,
a venerar Jesus na manjedoura!

C’o Deus-Menino nascem sóis radiosos
e nova fé na ansiada Paz vindoura,
que há-de brotar dos ramos amorosos,
da Sua Palavra Santa, imorredoura!

Que o Seu Verbo Divino contra o mal
floresça, vivo em nós, cada Natal!

Estrofe do Dia

Tem tanta criança pobre
Na nossa periferia,
Que nunca teve a alegria
De ter um brinquedo nobre,
pois logo cedo descobre
Não existir velho tal,
Então seja seu fanal
Transforme em seu assistido,
Porque esse é o sentido
Verdadeiro do Natal.
–PETRONILO FILHO/PB–

Soneto do Dia

Natal...
–DIAMANTINO FERREIRA/RJ–

Sinos festivos, repicai, ó sinos!...
Levai a chama da esperança a quantos,
desiludidos dos cruéis destinos,
vagueiam neste mundo, em dor e em prantos!...

Lembrai a todos os sublimes cantos
do bom Jesus, o Deus dos pequeninos:
Falai ao mundo dos fervores santos
na voz mais poderosa: a voz dos hinos!...

Fazei que vejam a bondade apenas;
e, da retina, horripilantes cenas
apagai-lhes da guerra, o horror profundo!

Pregai-lhes a concórdia e o bom senso...
Rendei justiça ao sacrifício imenso
de Quem morreu para salvar o mundo!....

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