Tento ainda escrever mas, tristemente,
meu coração soluça e não esquece
a musa que enfatiza a minha prece
e sinto que estou mal, estou doente.
Por que será que foste a grande ausente
na vida do poeta que padece,
(oh! fada que percorres minha messe)
e me fazes sofrer inutilmente?!...
No entanto, minha velha companheira,
eu te levo comigo na desdita,
e há de ser a esperança derradeira
de seguir versejando amargas penas,
porque em sonhos te vejo tão bonita,
e pra mim tal conforto basta, apenas...
pág. 10 - “O TIMONEIRO” - 21.8.81 - CANOAS (RS)
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