quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Ademar Macedo (Mensagens Poética n. 490)


Uma Trova de Ademar

Fé, palavra pequenina,
que possui forças tamanhas.
Quem a tem, se determina
até a mover montanhas!
–ADEMAR MACEDO/RN–

Uma Trova Nacional

Minha forma de te amar
é tão intensa e sem fim,
que eu aprendi a gostar
mais de ti do que de mim!
–GERALDO AMÂNCIO/CE–

Uma Trova Potiguar


A saudade dos meus filhos,
dói, machuca, me amordaça.
Comparo-me aos velhos trilhos,
Por onde o trem já não passa.
–FRANCISCO MACEDO/RN–

...E Suas Trovas Ficaram


Por entre mil embaraços,
luto contra anseios vãos:
quero cair em teus braços,
mas nunca nas tuas mãos...
–PETRARCA MARANHÃO/AM–

Uma Trova Premiada


2011 - Niterói/RJ
Tema: MEMÓRIA - M/H

Nunca serás esquecida,
porque tens a permissão
de sair da minha vida...
Da minha memória... não!
–JOSÉ TAVARES DE LIMA/MG–

Simplesmente Poesia

Trovando em Defesa da Natureza!!
–CARLOS AIRES/PE–


Com a devastação da flora
Nossa pátria Mãe Gentil
Está perdendo a cada hora
O seu porte de Brasil !!

Se o corte da motosserra
Deixa uma arvore caída
Fica chorando a mãe terra
Por ver a filha sem vida!!

Quem derruba a árvore bela
Comete um ato mesquinho
Nem se dá conta que nela
Residia um passarinho!!

O que segura o machado
Com seu afiado corte
Não sente que o golpe dado
Devasta e provoca a morte!!

Estrofe do Dia

Emoções que na vida eu já vivi
não previa o mais sábio dos profetas;
pois eu que era na vida um sonhador
vejo agora, alcançando minhas metas
que em mim nasce a mais pura da certeza,
de que tudo que tem de mais beleza
Deus coloca na mente dos poetas!
–ADEMAR MACEDO/RN–

Soneto do Dia

Veleiro do Amor
– LINO VITTI /SP –


Coração - débil barco aventureiro -
pelo oceano do amor, toma cautela.
Pode surgir um vendaval traiçoeiro
que te arrebate e te estrçalhe a vela.

Perscruta o rumo. Sobre o mar inteiro
se prepare talvez árdua procela.
Busca horizontes claros, meu veleiro,
onde o sol brilha e o mar não se encapela.

Não te faças ao largo em demasia
que vem a noite horrenda e a treva zas
queira roubar-te a luz que te alumia.

E então sem rumo, sem farol, sem paz
quiçá não possas mais voltar um dia
à mensa praia que deixaste atrás.

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