Toda manhã, para quase todas as pessoas, há um noticiário que repete as mesmas notícias para que se tenha certeza que todos os que ouviram repetirão uniformemente aquelas verdades que interessa que sejam repetidas.
Em cada prato do almoço, dos que tem sorte em almoçar, se espera que haja apenas aquilo que foi programado como o prato do dia, seja o que for.
Entre o café da manhã e o almoço não importa muito quem é você, desde que você repita as notícias sem refletir no porque e que faça o que tem de fazer; trabalhando, estudando ou...
Quando você fez tudo o que esperam de você, que te pagam pra fazer, a programação prática foi executada, você justificou a sua vida naquele dia.
Sabe quem é você? Pois é!
Eu e você sabemos que não deveríamos nos horrorizar com as guerras, maldades, vícios e coisinhas asquerosas do tipo. Sabemos também que existe uma necessidade absurda de que estejamos entretidos, alheios, superficiais, consentidamente alienados.
Desculpe, você consegue se ver neste quadro? Se você não está nele parabéns, mas se você consegue perceber que o modelo social onde vivemos conta com este tipo de obediência, já é um começo ou a finalidade deste texto.
Sei que está muito resumido, mas se eu detalhar demais ficará muito cansativo, e secretamente conto com tua inteligência. Porém, se você se sentir confuso, por favor, reinicie a leitura e a faça bem de vagar.
As demandas sociais tem de ser controladas, sempre controladas e não resolvidas; para que resolvê-las se os clientes são cativos?
Sabe, no próximo café-da-manhã enquanto o rádio berra notícias, ou um jornal entreaberto estiver a nossa frente, ou uma televisão estiver gritando meio verdades, será bom a gente se perguntar se as catástrofes do dia não é a repaginação das de outras datas, e se devem ser levadas a sério, se elas se repetirão com outra roupagem, talvez amanhã ou depois. É isso que esperamos todos os dias e é isto que se nos dão.
Não se sinta diferente se você ver as coisas diferentes do que querem que você veja. Isso não te fará mal. Surpreenda a todos, pense por si mesmo e saiba que o sistema não espera que isto ocorra espontaneamente e por isso investe em tanto lixo cultural e (des)notícias e rocamboles novelescos. No meio disso tudo estou eu e você.
Fonte:
Exercícios de Palavras e Expressões
http://paulovinheiro.blogspot.com/2012/02/quem-e-voce-paulovinheiro-080112.html
Em cada prato do almoço, dos que tem sorte em almoçar, se espera que haja apenas aquilo que foi programado como o prato do dia, seja o que for.
Entre o café da manhã e o almoço não importa muito quem é você, desde que você repita as notícias sem refletir no porque e que faça o que tem de fazer; trabalhando, estudando ou...
Quando você fez tudo o que esperam de você, que te pagam pra fazer, a programação prática foi executada, você justificou a sua vida naquele dia.
Sabe quem é você? Pois é!
Eu e você sabemos que não deveríamos nos horrorizar com as guerras, maldades, vícios e coisinhas asquerosas do tipo. Sabemos também que existe uma necessidade absurda de que estejamos entretidos, alheios, superficiais, consentidamente alienados.
Desculpe, você consegue se ver neste quadro? Se você não está nele parabéns, mas se você consegue perceber que o modelo social onde vivemos conta com este tipo de obediência, já é um começo ou a finalidade deste texto.
Sei que está muito resumido, mas se eu detalhar demais ficará muito cansativo, e secretamente conto com tua inteligência. Porém, se você se sentir confuso, por favor, reinicie a leitura e a faça bem de vagar.
As demandas sociais tem de ser controladas, sempre controladas e não resolvidas; para que resolvê-las se os clientes são cativos?
Sabe, no próximo café-da-manhã enquanto o rádio berra notícias, ou um jornal entreaberto estiver a nossa frente, ou uma televisão estiver gritando meio verdades, será bom a gente se perguntar se as catástrofes do dia não é a repaginação das de outras datas, e se devem ser levadas a sério, se elas se repetirão com outra roupagem, talvez amanhã ou depois. É isso que esperamos todos os dias e é isto que se nos dão.
Não se sinta diferente se você ver as coisas diferentes do que querem que você veja. Isso não te fará mal. Surpreenda a todos, pense por si mesmo e saiba que o sistema não espera que isto ocorra espontaneamente e por isso investe em tanto lixo cultural e (des)notícias e rocamboles novelescos. No meio disso tudo estou eu e você.
Fonte:
Exercícios de Palavras e Expressões
http://paulovinheiro.blogspot.com/2012/02/quem-e-voce-paulovinheiro-080112.html
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