Nota: Poema inspirado no livro Pedagogia da Autonomia, e apresentado no encerramento do VI Colóquio Internacional Paulo Freire, no Centro de Convenções da UFPE, em 2 de setembro de 2007.
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I
Minha voz tem outra semântica,
outra música. Neste ritmo,
falo da resistência
da indignação
da justa ira dos traídos
e dos enganados
Minha voz tem outra semântica,
outra música. Neste ritmo,
falo da resistência
da indignação
da justa ira dos traídos
e dos enganados
II
Apesar de tudo,
jamais temer de apostar
na esperança
na palavra do outro
na seriedade
na amorosidade
na luta em que se aprende
o valor e a importância da raiva.
Jamais temer de apostar demasiado
na liberdade
Apesar de tudo,
jamais temer de apostar
na esperança
na palavra do outro
na seriedade
na amorosidade
na luta em que se aprende
o valor e a importância da raiva.
Jamais temer de apostar demasiado
na liberdade
III
Apesar de tudo,
cabe o direito de sonhar
de estar no mundo
a favor da esperança
que nos anima
Apesar de tudo,
cabe o direito de sonhar
de estar no mundo
a favor da esperança
que nos anima
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