Thor, assim como Odin, O Ancião, chegou ao norte através da imigração, que em tempos remotos tiveram lugar na Ásia e Asgard. Aqui ele teve de lutar com os primeiros habitantes da terra, que por causa de seus esconderijos em montanhas e tocas, bem como de sua estatura gigantesca e ferocidade, eram chamados de Jattar (Gigantes), Trolls e Bergs-boar (moradores das montanhas). Daí vindo todas as tradições sobre gigantes e coisas do gênero. Aquelas pedras lisas, em forma de cunha, que às vezes são encontrados na terra, são chamadas Thorwiggar, isto é, cunhas de Thor: segundo se conta, por estas terem sido arremessadas por Thor em algum troll. Em muitos lugares onde as pradarias são vizinhas das montanhas, histórias eram contadas de como trolls se enchiam de terror quando trovejava, e como eles, então, transformados em diversas formas, embora a maioria frequentemente como grandes bolas ou novelos, rolavam das montanha, procurando abrigo entre os camponeses, que, bem ciente do perigo, sempre os mandavam de volta com suas foices; e em diversas ocasiões acontecia que o trovão golpeava e estremecia a foice, e assim o trolll com um gemido, voltava para a montanha.
Meteoritos são encontradas em muitos lugares e são monumentos a Thor. Embora nem sempre de grande magnitude, eles são, no entanto, tão pesado que quase nenhum homem pode levantá-los. Estes, diz-se, Thor usa como brinquedos. Dos meteoritos em Linneryd em Smaland se diz, que Thor, passando por ali com seu pajem, encontrou com um gigante, e perguntou a ele para onde ele ia. ”Para Valhalla”, respondeu o gigante,” para lutar com Thor, que com seu raio queimou meu gado e casa.”
“É pouco aconselhável para ti, para medir forças com ele,” Thor respondeu, ”porque eu não posso imaginar que tu és o homem o bastante para levantar essa pequena pedra em cima dessa maior.” O gigante indignado, pegou a pedra com toda sua força, mas não foi capaz de tirá-la do chão, pois Thor tinha jogado um encanto sobre ela. O pajem de Thor, em seguida, fez uma tentativa, e levantou a pedra como se tivesse sido uma luva. O gigante desferiu um golpe em Thor que o deixou de joelhos, mas Thor com seu martelo revidou e matou o gigante. Ele agora jaz sob a grande pilha de pedras do lugar.
Thor era adorado na alta Gothland junto com outros deuses. O Thorbagge (Stercorarius scarabseus) era sagrado para ele. Existe uma superstição relativo a este besouro que ainda existe, que tem sido transmitida de pai para filho, que se qualquer um em seu caminho encontrar um thorbagge repousando desamparado em suas costas, e colocá-lo em seus pés, ele expiará sete pecados; isso porque Thor no tempo do paganismo foi considerado como um mediador com uma força sobrenatural, ou o Todo Poderoso. Na introdução do cristianismo, os sacerdotes se esforçaram para aterrorizar as pessoas no culto aos antigos deuses, dizendo a seus adeptos que eles eram maus espíritos pertencentes ao inferno. E o pobre thorbagge pobres, foi então renomeado como Thordjefvul ou Thordyfvel (o diabo de Thor), nome pelo qual ainda é conhecida na Suécia. Ninguém agora pensa em Thor, quando encontra a criatura indefesa descansando em seus costas, mas o compatriota de boa índole raramente pensa em passá-lo a seus pés, tentando a expiação de seus pecados “.
Que a lembrança e a veneração por Thor eram longamente retidas na Noruega e em Bohuslän, aparece de muitas tradições. De alguns marujos de Bohuslän, cerca de cem anos desde atrás, é relatado, que, enquanto a serviço de um navio holandês de Amsterdam, caçando baleiras perto da Groenlândia, eles foram afastados de seu curso conhecido, e observaram por muitas noites luzes de uma fogueira em uma ilha ou na terra, e entre alguns dos marinheiros, estavam homens de Bohuslän, que foram tomados pelo desejo de visitar o local e ver o que as pessoas faziam lá. Assim, tomaram o bote do navio barco e remaram para o local.
Tendo desembarcado e se aproximado do fogo, eles encontraram um velho sentado se aquecendo perto da fogueira, que imediatamente perguntou-lhes de onde eles vieram.
“Da Holanda”, respondeu o homem de Bohuslän.
“Mas de que lugar de lá você veio?” perguntou o velho.
“De Safve em Hisingen” respondeu o marinheiro.
“Tu conheces Thorsby?”
“Sim, também.”
“Sabes onde fica Ulfveberg?”
“Sim, muitas vezes tenho passado por lá, porque há um caminho direto de Gotemburgo para Marstrand através Hisingen para Thorsby.”
“Aquelas grandes pedras e montes de terra ainda estão em seus lugares?”
”Sim, todos, mas uma das pedras que está prestes a cair”
“Conte-me mais” – disse o velho pagão – “Tu sabe onde o altar de Glosshed está e se ele ainda está são e salvo?”
Ao ouvir do marinheiro que não, o velho disse:
“Faça com que o povo em Thorsby e Thores-bracka não destruam as pedras e os montes sob Ulfveberg e acima de tudo mantenham o altar Glosshed seguro e intacto, e assim terás um bom vento para o local para o qual viajas.”
Tudo isso o marujo prometeu cumprir na sua volta para casa. Ao perguntar ao velho o seu nome, e por que ele tão ansiosamente perguntava por esses objetos, ele respondeu o marinheiro:
“Meu nome é Thorer Brack, e minha morada é lá, mas agora sou um fugitivo. No grande monte ao lado de Ulfvesberg minha raça inteira está enterrada, e no altar de Glosshed nós realizamos nossa adoração aos deuses.”
Eles então se separaram do velho e tiveram ventos favoráveis de volta para casa.
O Poço de Thor
Desde a época do paganismo existe um poço em Smaland, na freguesia de Skatelof, que é notável para um deplorável evento. No local onde o poço está agora, uma moça, diz-se, encontrava-se com seu amante, e de depois de suspeitar de sua infidelidade, o assassinou. O deus Thor fez com que o poço cuspisse o sangue de suas águas.
Em consequência da mudança que a religião pagã tinha sofrido na cabeça das pessoas, o nome do deus Thor foi mudado para “Hehge Thor” (Santo Thor), o festival da Ascensão de Nosso Salvador, foi chamado de “Helig Thor’s-dag”, literalmente Holy Thor‘s-day, Dia Sagrado de Thor, (Quinta-feira Santa), e Skatelofs Kalla foi chamado de ‘Helige Kalle Thor.
Pesquisa em documentos antigos, apontam que uma determinada música era cantada nas cercanias desse poço, quando a população do país, toda véspera de quinta-feira Santa, reuniam-se ali para jogar e fazer oferendas.
Fonte:
Northern mythology : comprising the principal popular traditions and superstitions of Scandinavia, North Germany, and the Netherlands, compilado por Benjamin Thorpe. Londres, 1851. Disponível em Casa de Cha
Meteoritos são encontradas em muitos lugares e são monumentos a Thor. Embora nem sempre de grande magnitude, eles são, no entanto, tão pesado que quase nenhum homem pode levantá-los. Estes, diz-se, Thor usa como brinquedos. Dos meteoritos em Linneryd em Smaland se diz, que Thor, passando por ali com seu pajem, encontrou com um gigante, e perguntou a ele para onde ele ia. ”Para Valhalla”, respondeu o gigante,” para lutar com Thor, que com seu raio queimou meu gado e casa.”
“É pouco aconselhável para ti, para medir forças com ele,” Thor respondeu, ”porque eu não posso imaginar que tu és o homem o bastante para levantar essa pequena pedra em cima dessa maior.” O gigante indignado, pegou a pedra com toda sua força, mas não foi capaz de tirá-la do chão, pois Thor tinha jogado um encanto sobre ela. O pajem de Thor, em seguida, fez uma tentativa, e levantou a pedra como se tivesse sido uma luva. O gigante desferiu um golpe em Thor que o deixou de joelhos, mas Thor com seu martelo revidou e matou o gigante. Ele agora jaz sob a grande pilha de pedras do lugar.
Thor era adorado na alta Gothland junto com outros deuses. O Thorbagge (Stercorarius scarabseus) era sagrado para ele. Existe uma superstição relativo a este besouro que ainda existe, que tem sido transmitida de pai para filho, que se qualquer um em seu caminho encontrar um thorbagge repousando desamparado em suas costas, e colocá-lo em seus pés, ele expiará sete pecados; isso porque Thor no tempo do paganismo foi considerado como um mediador com uma força sobrenatural, ou o Todo Poderoso. Na introdução do cristianismo, os sacerdotes se esforçaram para aterrorizar as pessoas no culto aos antigos deuses, dizendo a seus adeptos que eles eram maus espíritos pertencentes ao inferno. E o pobre thorbagge pobres, foi então renomeado como Thordjefvul ou Thordyfvel (o diabo de Thor), nome pelo qual ainda é conhecida na Suécia. Ninguém agora pensa em Thor, quando encontra a criatura indefesa descansando em seus costas, mas o compatriota de boa índole raramente pensa em passá-lo a seus pés, tentando a expiação de seus pecados “.
Que a lembrança e a veneração por Thor eram longamente retidas na Noruega e em Bohuslän, aparece de muitas tradições. De alguns marujos de Bohuslän, cerca de cem anos desde atrás, é relatado, que, enquanto a serviço de um navio holandês de Amsterdam, caçando baleiras perto da Groenlândia, eles foram afastados de seu curso conhecido, e observaram por muitas noites luzes de uma fogueira em uma ilha ou na terra, e entre alguns dos marinheiros, estavam homens de Bohuslän, que foram tomados pelo desejo de visitar o local e ver o que as pessoas faziam lá. Assim, tomaram o bote do navio barco e remaram para o local.
Tendo desembarcado e se aproximado do fogo, eles encontraram um velho sentado se aquecendo perto da fogueira, que imediatamente perguntou-lhes de onde eles vieram.
“Da Holanda”, respondeu o homem de Bohuslän.
“Mas de que lugar de lá você veio?” perguntou o velho.
“De Safve em Hisingen” respondeu o marinheiro.
“Tu conheces Thorsby?”
“Sim, também.”
“Sabes onde fica Ulfveberg?”
“Sim, muitas vezes tenho passado por lá, porque há um caminho direto de Gotemburgo para Marstrand através Hisingen para Thorsby.”
“Aquelas grandes pedras e montes de terra ainda estão em seus lugares?”
”Sim, todos, mas uma das pedras que está prestes a cair”
“Conte-me mais” – disse o velho pagão – “Tu sabe onde o altar de Glosshed está e se ele ainda está são e salvo?”
Ao ouvir do marinheiro que não, o velho disse:
“Faça com que o povo em Thorsby e Thores-bracka não destruam as pedras e os montes sob Ulfveberg e acima de tudo mantenham o altar Glosshed seguro e intacto, e assim terás um bom vento para o local para o qual viajas.”
Tudo isso o marujo prometeu cumprir na sua volta para casa. Ao perguntar ao velho o seu nome, e por que ele tão ansiosamente perguntava por esses objetos, ele respondeu o marinheiro:
“Meu nome é Thorer Brack, e minha morada é lá, mas agora sou um fugitivo. No grande monte ao lado de Ulfvesberg minha raça inteira está enterrada, e no altar de Glosshed nós realizamos nossa adoração aos deuses.”
Eles então se separaram do velho e tiveram ventos favoráveis de volta para casa.
O Poço de Thor
Desde a época do paganismo existe um poço em Smaland, na freguesia de Skatelof, que é notável para um deplorável evento. No local onde o poço está agora, uma moça, diz-se, encontrava-se com seu amante, e de depois de suspeitar de sua infidelidade, o assassinou. O deus Thor fez com que o poço cuspisse o sangue de suas águas.
Em consequência da mudança que a religião pagã tinha sofrido na cabeça das pessoas, o nome do deus Thor foi mudado para “Hehge Thor” (Santo Thor), o festival da Ascensão de Nosso Salvador, foi chamado de “Helig Thor’s-dag”, literalmente Holy Thor‘s-day, Dia Sagrado de Thor, (Quinta-feira Santa), e Skatelofs Kalla foi chamado de ‘Helige Kalle Thor.
Pesquisa em documentos antigos, apontam que uma determinada música era cantada nas cercanias desse poço, quando a população do país, toda véspera de quinta-feira Santa, reuniam-se ali para jogar e fazer oferendas.
Fonte:
Northern mythology : comprising the principal popular traditions and superstitions of Scandinavia, North Germany, and the Netherlands, compilado por Benjamin Thorpe. Londres, 1851. Disponível em Casa de Cha
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