Ventos ventaram loucamente, o céu escureceu, negro negrume, primeiros pingos que se avolumaram e então o toró d'água. A galharia agitada, pássaros em pânico a piar, as calhas jorrando.
O aguaceiro invadiu o anoitecer, assustou rosas e gerânios, encharcou os gramados, enquanto o ribeiro começou a roncar e a cascatinha ensaiou uma sinfonia da chuva.
A ribalta, raios, relâmpagos. Sons e luzes na madrugada. Seres insones. Silêncio. Clareia a sexta quando Aurora desperta recebendo o amanhecer para outro dia de trabalho.
O sol desponta no horizonte.
Fonte: Texto enviado pelo autor
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