terça-feira, 10 de maio de 2011

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 211)


Uma Trova Nacional

O amor é o maior mistério
que existe no mundo, enfim
chegou sem nenhum critério,
e tomou conta de mim!
–GISLAINE CANALES/SC–

Uma Trova Potiguar

O silêncio, embora mudo,
tem o poder envolvente
de ao coração dizer tudo
que passa na alma da gente!
–JOAMIR MEDEIROS/RN–

Uma Trova Premiada

2005 - Nova Friburgo/RJ
Tema : MOTIVO - 5º Lugar


Agora vivemos sós...
e dói, de modo incomum,
saber que o abismo entre nós
não teve motivo algum!
–NEWTON VIEIRA/MG–

...E Suas Trovas Ficaram

Nos delírios de teus beijos
eu travo ferrenha luta,
para acalmar meus desejos
sem manchar sua conduta.
–HILDEMAR DE ARAÚJO/BA–

Simplesmente Poesia


–ZÉ REINALDO/AL–
Ao meu Neto Arthur.


Tá vendo aquele velhinho
que vive ali tão sozinho
sem ninguém pra conversar?
Ele também teve história,
teve erros, teve glória,
hoje vive a recordar.

Mas, o tempo foi passando,
seus cabelos branqueando,
eis que a velhice chegou.
Dele, o mundo se esqueceu,
até um netinho seu
nunca mais o visitou.

Dizem que errar é humano,
mas é triste o desengano
daquele que muito errou!
E nas noites de luar,
com tristeza em seu olhar,
ele lembra o que passou.

Já não tem mais energia,
foi-se embora a alegria
só a saudade ficou.

Estrofe do Dia

O mundo está emborcado,
Jesus de costas pra ele.
Não parece mais aquele
mundão velho do passado,
hoje é sangue derramado,
marginais, salteadores,
rebeldes, estupradores,
bruxaria, intriga, enredo,
e a terra treme com medo
dos crimes dos pecadores.
–ROQUE MACHADO/PB– Soneto do Dia

–GABRIEL BICALHO/MG–

Mil Luzes.


Odiar-te, ao menos uma vez, odiar-te!
Como se odiasse tudo quanto é feio:
do frio bisturi que te reparte
ao duro “silicone” do teu seio.

Odiar-te, ao menos uma vez, odiar-te!
Como se amasse e odiasse, meio a meio,
teu corpo transformado em obra de arte
e a torpe cirurgia em nosso enleio.

De ódio tão cego quase me rejeito,
ao ver-te retocada e sem defeito,
estátua que a vaidade perpetua!

E quando tu me expulsas do teu leito,
apaga-se esta chama no meu peito
e acendem-se mil luzes, lá, na rua!

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