Uma Trova Nacional
Meu avô é um garanhão!
Um segredo, assim, o torna:
é um tremendo comilão
de um tal ovo de codorna...
–ROBERTO TCHEPELENTYKY/SP–
Uma Trova Potiguar
Bateu na porta da frente
e correu para a de trás.
Desta forma inteligente,
pegou dez “sócios” ou mais!
–FRANCISCO MACEDO/RN–
Uma Trova Premiada
2007 - Bandeirantes/PR
Tema: VISITA - M/H.
Sobre o colo da visita
pula logo a cadelinha
e a visita, mesmo aflita,
tem que dizer: - Que gracinha!...
–MARINA BRUNA/SP–
Uma Trova de Ademar
Fui num forró outro dia,
“bebum” que só um caçote;
tinha um pote de água fria...
Fiz xixi dentro do pote!
–ADEMAR MACEDO/RN–
...E Suas Trovas Ficaram
Vendo colírio e receio
que o patrão, por ser de lua,
queira pingar-me no meio
do próprio “olho da rua”...
–APRYGIO NOGUEIRA/MG–
Simplesmente Poesia
MOTE:
Feijoada sem tempero,
Pra mim não é feijoada..
GLOSA:
Pensei que fosse exagero
da cozinheira nervosa,
quero ver ficar gostosa
Feijoada sem tempero.
Nem pega gosto e nem cheiro,
não vai ter gosto de nada;
outra mulher convidada
também deu sua versão:
agua suja de feijão,
Pra mim não é feijoada...
–AUGUSTO MACEDO/RN–
Estrofe do Dia
Admiro muito o milho
pela sua utilidade,
dá xerém, dá mungunzá
pra se comer a vontade,
e ainda sobra o sabugo
pra outra necessidade...
–JOÃO IZIDRO/PE–
Soneto do Dia
Soneto Oitocentista
–GLAUCO MATTOSO/SP–
Nosso Segundo Império teve estilo
como nenhum país americano.
Deploro Deodoro e Floriano,
pois junto aos monarquistas me perfilo.
Com parlamentarismo a distingui-lo,
Dom Pedro foi tranqüilo soberano.
Temperamento oposto ao do tirano,
jamais diria: "Fi-lo porque qui-lo!".
O toque mais charmoso, além do bonde,
é o grau, de que a república me priva:
barão, duque, marquês, visconde, conde.
Mas eis que, agraciado pelo Piva,
recebo o que melhor me corresponde:
Já sou Conde Mattoso! Salve! Viva!
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Textos e imagem enviados pelo Autor
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