Ser pássaro... Voar... ser a lufada
de brisa que circula sem caminhos...
Ser Ícaro sem quedas! Ver nos ninhos
o condor, rei da altura! Ter a alada
sorte de um Pégaso! Na cavalgada,
meio às nuvens de um céu feito de arminhos,
levar Perseu, fugido aos pergaminhos,
aos pés de Andrômeda, infeliz amada!
Santos Dumont contempla o espaço e sonha:
- Nessas nuvens, distantes caravelas,
dormem promessas em macia fronha:
" - O homem voa!" - Aspirando o azul profundo,
arroja-se! ... E asas verdes e amarelas,
põe nas espáduas de um surpreso mundo!
de brisa que circula sem caminhos...
Ser Ícaro sem quedas! Ver nos ninhos
o condor, rei da altura! Ter a alada
sorte de um Pégaso! Na cavalgada,
meio às nuvens de um céu feito de arminhos,
levar Perseu, fugido aos pergaminhos,
aos pés de Andrômeda, infeliz amada!
Santos Dumont contempla o espaço e sonha:
- Nessas nuvens, distantes caravelas,
dormem promessas em macia fronha:
" - O homem voa!" - Aspirando o azul profundo,
arroja-se! ... E asas verdes e amarelas,
põe nas espáduas de um surpreso mundo!
Fontes:
Carolina Ramos. Destino: poesias. São Paulo: EditorAção, 2011.
Imagem = http://www.culturabrasil.pro.br/
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