quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Ademar Macedo (Mensagens Poética n. 474)

Uma Trova de Ademar

Uma Trova Nacional

Que importa ao dono da cova
laje limpa, vela e flor!
É na vida que se prova
em atenções, o amor!
–ELIANA PALMA/PR–

Uma Trova Potiguar


Divagando, sem guarida...
Sem destino, seminua...
A menina desvalida
vende o seu corpo na rua.
–DJALMA MOTA/RN–

...E Suas Trovas Ficaram


Fui alegre, e tive sonho,
dei todo o amor que era meu,
alegrei alguém tristonho:
– Hoje o tristonho sou eu!
– P. DE PETRUS/RJ -

Uma Trova Premiada


2011 - Niterói/RJ
Tema: MEMÓRIA - Venc.


Seu amor foi pesadelo,
mas, dos meus sonhos não sai...
Sempre que tento esquecê-lo,
minha memória... me trai!
–THEREZINHA DIEGUEZ BRISOLLA/SP–

Simplesmente Poesia

M O T E :
DIRCE DAVENIA GUAYATO/PR


No silêncio é que floresce,
com Deus, uma comunhão,
que é firmada pela prece,
nascida no coração.

GLOSA :
ANTONIO JURACI SIQUEIRA/PA


No silêncio é que floresce,
as mais lindas intenções,
o coração enternece
ao ver pura as emoções.

Firmamos, ao meditar,
com Deus, uma comunhão,
se o pensamento parar,
ouvimos o coração.

De paz a mente abastece,
libertando deste mundo,
que é firmada pela prece,
ao levitar num segundo.

A fé tem que ser real,
tem que gerar emoção
acima de qualquer mal,
nascida no coração.

Estrofe do Dia

O dinheiro na verdade
compra iate e avião,
casa de praia, mansão
e carros em quantidade;
não compra a felicidade
nem um amor verdadeiro,
nesse caso o financeiro
perde toda a serventia;
amor não se financia
nem se compra com dinheiro!
–IPONAX VILA NOVA/PE–

Soneto do Dia

Mil Luzes
–GABRIEL BICALHO/MG–


Odiar-te, ao menos uma vez, odiar-te!
Como se odiasse tudo quanto é feio:
do frio bisturi que te reparte
ao duro “silicone” do teu seio.

Odiar-te, ao menos uma vez, odiar-te!
Como se amasse e odiasse, meio a meio,
teu corpo transformado em obra de arte
e a torpe cirurgia em nosso enleio.

De ódio tão cego quase me rejeito,
ao ver-te retocada e sem defeito,
estátua que a vaidade perpetua!

E quando tu me expulsas do teu leito,
apaga-se esta chama no meu peito
e acendem-se mil luzes, lá, na rua!

Fonte:
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