Tema: sequência por imagem.
(o 1. verso da trova posterior deve rimar com o 4. verso da trova anterior)
(o 1. verso da trova posterior deve rimar com o 4. verso da trova anterior)
-Obra de Pawel Kuczinski-
01
Era quase meio *dia*
e terminei de cavar,
um crime por covardia,
tenho outro para *enterrar.*
Antônio de Pádua Elias de Souza (MG)
02
O tempo vive a *ceifar*
toda e qualquer forma viva,
não temos como escapar
de sua ação *destrutiva.*
Gilberto Cardoso (RN)
03
A morte nunca *cativa*
para muitos é mistério,
mas na hora decisiva
todos vão pro *cemitério.*
Adriano Bezerra (RN)
04
O tempo em seu *magistério*
sem distinção em seus crivos,
iguala sem ter critério
quem está no rol dos *vivos.*
Zé Ferreira (RN)
05
Da finitude *cativos*
na arte achamos suporte,
ou em outros lenitivos
como cachaça e *esporte.*
Gilberto Cardoso (SC / RN)
06
Finitude não tem *sorte,*
é por demais ilusória,
impedir jamais coorte,
ao desfilar com a *vitória*.
Antônio Cabral Filho (RJ)
07
Para descansar na *glória*
de Deus Pai, Nosso Senhor,
basta seguir a história:
ser bom e *trabalhador.*
Aurineide Alencar (MS)
08
Quem fica chora de *dor*
pelo seu ente querido,
mas quando também se for
por outros será *sentido.*
Adriano Bezerra (RN)
09
O poeta *extrovertido*
no seu tempo precioso,
faz poemas com sentido
e a arte de um ser *saudoso!...*
Luiz Cláudio (RN)
10
Tão triste, mas mui *ditoso*
emprega os versos com fé.
Ergue o poema lacrimoso
E ora ficando de *pé*.
Prof. Roque (RS)
11
É temeroso ou não *é,*
saber que a morte vem?
Da cova ou da chaminé
não vai escapar *ninguém.*
Adriano Bezerra (RN)
12
Falo sem nenhum *desdém*
que enfrento com coragem,
o embarque nesse trem
que leva à última *viagem.*
Zé Ferreira (RN)
13
É pecado a *sacanagem*
de matar uma pessoa!
Deus vê tal crocodilagem
como coisa nunca *boa!*
Oliveira Caruso (RJ)
14
Deus é bom e Ele *perdoa*
Pequenas falhas do dia.
Mas matar uma pessoa
Isso é suprema *heresia.*
Antonio Francisco Pereira (MG)
15
Os plebeus e a *burguesia*
se equiparam na morte,
pra que tanta hiprocrisia
se terão a mesma *sorte*?
Maria Zilnete (RJ)
16
Sem nenhum medo da *morte*
ciente da hora de chegar,
eu sigo a vida mais forte
e já me pus a *rezar.*
Antônio de Pádua Elias de Souza (MG)
17
Todos irão *viajar*
já nascem com passaporte,
ninguém escolhe o lugar,
o desembarque é a *morte.*
Aurineide Alencar (MS)
18
Agora dou grande *corte*
passado pra mim é tempo,
a imagem faz esse aporte
cova não é *passatempo!...*
Luiz Cláudio (RN)
19
Sempre haverá *contratempo*
pra motivar nossa ida,
busquemos no entretempo
nos preparar pra *partida.*
Adriano Bezerra (RN)
20
Começa cedo a *corrida*
Desde o primeiro vagido.
E quantos ao fim da vida
Chegam sem terem *nascido*.
Antonio Francisco Pereira (MG)
21
Por antes nunca *morrido,*
sobrevivo na alegria.
Jamais serei esquecido
nem terei *melancolia.*
Prof. Roque (RS)
22
Chegado o fim do *dia*
Eu percebi, com torpor
Que a cada trova morria
Um pouco do trovador.
(Zé Ferreira - RN)
Fonte:
https://trovadoresdobrasil.blogspot.com/2017/10/4-colar-de-trovas-brasil-trovador.html
01
Era quase meio *dia*
e terminei de cavar,
um crime por covardia,
tenho outro para *enterrar.*
Antônio de Pádua Elias de Souza (MG)
02
O tempo vive a *ceifar*
toda e qualquer forma viva,
não temos como escapar
de sua ação *destrutiva.*
Gilberto Cardoso (RN)
03
A morte nunca *cativa*
para muitos é mistério,
mas na hora decisiva
todos vão pro *cemitério.*
Adriano Bezerra (RN)
04
O tempo em seu *magistério*
sem distinção em seus crivos,
iguala sem ter critério
quem está no rol dos *vivos.*
Zé Ferreira (RN)
05
Da finitude *cativos*
na arte achamos suporte,
ou em outros lenitivos
como cachaça e *esporte.*
Gilberto Cardoso (SC / RN)
06
Finitude não tem *sorte,*
é por demais ilusória,
impedir jamais coorte,
ao desfilar com a *vitória*.
Antônio Cabral Filho (RJ)
07
Para descansar na *glória*
de Deus Pai, Nosso Senhor,
basta seguir a história:
ser bom e *trabalhador.*
Aurineide Alencar (MS)
08
Quem fica chora de *dor*
pelo seu ente querido,
mas quando também se for
por outros será *sentido.*
Adriano Bezerra (RN)
09
O poeta *extrovertido*
no seu tempo precioso,
faz poemas com sentido
e a arte de um ser *saudoso!...*
Luiz Cláudio (RN)
10
Tão triste, mas mui *ditoso*
emprega os versos com fé.
Ergue o poema lacrimoso
E ora ficando de *pé*.
Prof. Roque (RS)
11
É temeroso ou não *é,*
saber que a morte vem?
Da cova ou da chaminé
não vai escapar *ninguém.*
Adriano Bezerra (RN)
12
Falo sem nenhum *desdém*
que enfrento com coragem,
o embarque nesse trem
que leva à última *viagem.*
Zé Ferreira (RN)
13
É pecado a *sacanagem*
de matar uma pessoa!
Deus vê tal crocodilagem
como coisa nunca *boa!*
Oliveira Caruso (RJ)
14
Deus é bom e Ele *perdoa*
Pequenas falhas do dia.
Mas matar uma pessoa
Isso é suprema *heresia.*
Antonio Francisco Pereira (MG)
15
Os plebeus e a *burguesia*
se equiparam na morte,
pra que tanta hiprocrisia
se terão a mesma *sorte*?
Maria Zilnete (RJ)
16
Sem nenhum medo da *morte*
ciente da hora de chegar,
eu sigo a vida mais forte
e já me pus a *rezar.*
Antônio de Pádua Elias de Souza (MG)
17
Todos irão *viajar*
já nascem com passaporte,
ninguém escolhe o lugar,
o desembarque é a *morte.*
Aurineide Alencar (MS)
18
Agora dou grande *corte*
passado pra mim é tempo,
a imagem faz esse aporte
cova não é *passatempo!...*
Luiz Cláudio (RN)
19
Sempre haverá *contratempo*
pra motivar nossa ida,
busquemos no entretempo
nos preparar pra *partida.*
Adriano Bezerra (RN)
20
Começa cedo a *corrida*
Desde o primeiro vagido.
E quantos ao fim da vida
Chegam sem terem *nascido*.
Antonio Francisco Pereira (MG)
21
Por antes nunca *morrido,*
sobrevivo na alegria.
Jamais serei esquecido
nem terei *melancolia.*
Prof. Roque (RS)
22
Chegado o fim do *dia*
Eu percebi, com torpor
Que a cada trova morria
Um pouco do trovador.
(Zé Ferreira - RN)
Fonte:
https://trovadoresdobrasil.blogspot.com/2017/10/4-colar-de-trovas-brasil-trovador.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário