sábado, 13 de abril de 2024

Recordando Velhas Canções (Onde Anda Você?)


Composição: Hermano Silva / Vinícius de Moraes

E por falar em saudade
Onde anda você? Onde andam os seus olhos
Que a gente não vê?
Onde anda esse corpo
Que me deixou morto de tanto prazer?

E por falar em beleza
Onde anda a canção que se ouvia na noite?
Nos bares, de então, onde a gente ficava?
Onde a gente se amava em total solidão?

Hoje, eu saio na noite vazia
Numa boemia, sem razão de ser
Da rotina dos bares
Que, apesar dos pesares, me trazem você

E por falar em paixão
Em razão de viver
Você bem que podia me aparecer
Nesses mesmos lugares
Na noite, nos bares
Onde anda você?

Hoje, eu saio na noite vazia
Numa boemia, sem razão de ser
Da rotina dos bares
Que, apesar dos pesares, me trazem você

E por falar em paixão
Em razão de viver
Você bem que podia me aparecer
Nesses mesmos lugares
Na noite, nos bares
Onde anda você?
= = = = = = = = = = = = = = = = = = = =  = 

A Melancolia da Saudade em 'Onde Anda Você'

A música 'Onde Anda Você', interpretada por Tiago Nacarato, é uma expressão lírica da saudade e da busca por um amor que se foi. A letra aborda a temática da ausência e do desejo de reencontro, elementos comuns em canções que tratam de relações amorosas que deixaram marcas profundas.

O refrão 'E por falar em saudade, onde anda você?' é um questionamento retórico que revela a dor da separação e a esperança de que a pessoa amada possa reaparecer. A repetição dessa pergunta ao longo da música cria um sentimento de busca incessante, refletindo a dificuldade de seguir em frente. A menção aos 'olhos que a gente não vê' e ao 'corpo que me deixou morto de tanto prazer' intensifica a sensação de perda e a memória dos momentos íntimos compartilhados.

A canção também faz referência a lugares e momentos passados, como os bares e a noite, que agora são vazios e sem sentido sem a presença da pessoa amada. A 'boemia sem razão de ser' e a 'rotina dos bares' são metáforas para a vida que continua, mas que perdeu seu brilho e propósito. A música de Tiago Nacarato, portanto, é um retrato da melancolia e da esperança que acompanham a saudade, um sentimento universal e atemporal.

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