sexta-feira, 12 de abril de 2024

Recordando Velhas Canções (Brigas, nunca mais)


Tom Jobim/ Vinicius de Moraes

Chegou, sorriu, venceu, depois chorou
Então fui eu quem consolou sua tristeza
Na certeza de que o amor tem dessas fases más
E é bom para fazer as pazes, mas

Depois fui eu quem dela precisou
E ela então me socorreu
E o nosso amor mostrou que veio pra ficar
Mais uma vez por toda a vida
Bom é mesmo amar em paz
Brigas, nunca mais
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A Harmonia do Amor em 'Brigas Nunca Mais’

A música 'Brigas Nunca Mais', composta por Tom Jobim, um dos maiores expoentes da música brasileira e um dos criadores da Bossa Nova, aborda a dinâmica de um relacionamento amoroso com suas idas e vindas emocionais. A letra inicia descrevendo a chegada de alguém que, após um momento de vitória, enfrenta a tristeza, e o eu lírico se apresenta como o consolador. Essa troca de papéis é comum em relacionamentos onde o apoio mútuo é essencial.

A música segue com a inversão da situação, onde o eu lírico agora é quem necessita de consolo e recebe o apoio da parceira. Essa reciprocidade demonstra a força do amor que, apesar das 'fases más', tem a capacidade de se renovar e fortalecer. A expressão 'é bom para fazer as pazes' sugere que os desentendimentos são oportunidades para fortalecer os laços afetivos.

O refrão 'Bom é mesmo amar em paz / Brigas, nunca mais' reforça a ideia de que a harmonia é o estado mais desejável para o amor. A repetição da frase 'nunca mais' enfatiza a decisão dos envolvidos em evitar conflitos futuros, priorizando um relacionamento pacífico e duradouro. A música, portanto, celebra o amor maduro que supera as adversidades e se consolida na paz e no entendimento mútuo.

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