Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita
Viver e não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar, e cantar, e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah, meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor
E será!
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita
Viver e não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar, e cantar, e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah, meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor
E será!
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita
E a vida, e a vida o que é?
Diga lá, meu irmão
Ela é a batida de um coração
Ela é uma doce ilusão
Êh! Ôh!
E a vida
Ela é maravilha ou é sofrimento?
Ela é alegria ou lamento?
O que é? O que é, meu irmão?
Há quem fale que a vida da gente
É um nada no mundo
É uma gota, é um tempo
Que nem dá um segundo
Há quem fale que é um divino
Mistério profundo
É o sopro do criador
Numa atitude repleta de amor
Você diz que é luta e prazer
Ele diz que a vida é viver
Ela diz que melhor é morrer
Pois amada não é e o verbo é sofrer
Eu só sei que confio na moça
E na moça eu ponho a força da fé
Somos nós que fazemos a vida
Como der, ou puder, ou quiser
Sempre desejada
Por mais que esteja errada
Ninguém quer a morte
Só saúde e sorte
E a pergunta roda
E a cabeça agita
Eu fico com a pureza
Da resposta das crianças
É a vida, é bonita
E é bonita
Viver e não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar, e cantar, e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah, meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor
E será!
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita
Viver e não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar, e cantar, e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah, meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor
E será!
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita
Viver e não ter a vergonha
De ser feliz
Cantar, e cantar, e cantar
A beleza de ser um eterno aprendiz
Ah, meu Deus!
Eu sei, eu sei
Que a vida devia ser bem melhor
E será!
Mas isso não impede
Que eu repita
É bonita, é bonita
E é bonita
Viver e não ter a vergonha
De ser feliz
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A Celebração da Vida na Poesia de Gonzaguinha
A música "O Que É, o Que É?" de Gonzaguinha é um verdadeiro hino à vida e à felicidade. Com uma letra que mistura reflexão e otimismo, o artista convida o ouvinte a uma jornada de apreciação pela existência, apesar de suas imperfeições e desafios. Gonzaguinha, conhecido por suas composições carregadas de crítica social e emoção, utiliza-se de uma linguagem simples, mas profundamente significativa, para tocar em questões universais sobre o sentido da vida.
A canção começa com uma valorização da pureza e simplicidade das respostas das crianças, sugerindo que a verdade sobre a vida pode ser encontrada na inocência e na capacidade de se maravilhar que é típica da infância. O refrão é um convite à alegria e à aceitação da própria felicidade, um chamado para viver sem vergonha de ser feliz e reconhecer a beleza em ser um eterno aprendiz. Essa mensagem é um contraponto à complexidade e às vezes à dureza da vida adulta, onde muitas vezes esquecemos de valorizar os pequenos prazeres e aprendizados cotidianos.
A música também aborda a diversidade de perspectivas sobre o que é a vida, apresentando diferentes visões que vão desde o nihilismo até o divino. Gonzaguinha, porém, se posiciona de maneira otimista, afirmando sua confiança na humanidade e na capacidade de cada um de fazer a própria vida valer a pena. A letra ressalta a importância da saúde e da sorte, e rejeita a morte em favor de uma existência plena e desejada. "O Que É, o Que É?" é uma celebração da vida em sua totalidade, reconhecendo suas dores e delícias, e incentivando cada um a cantar, viver e ser feliz sem reservas.
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