quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n.87)


Fazendo uma Miscelânea de Todas as Idéias...
Saiu mais ou menos assim:

Uma Trova do Nacional

Luto por meus ideais,
com audácia entre os abalos,
que não abalam jamais
a esperança de alcançá-los!
(WANDA DE PAULA MOURTHÉ/MG)

Uma Trova Potiguar

No Brasil fez-se imponente
uma saudável mistura,
desse povo tão valente
formou-se a nossa cultura.
(HÉLIO ALEXANDRE/RN)

Uma Trova Premiada

2008 > Ribeirão Preto/SP
Tema > SANTOS REIS > 4º Lugar

Em janeiro, dia seis,
Gaspar, Melquior, Baltazar
representam Santos Reis
no festejo popular!
(MARIA DA C. FAGUNDES/PR)

Simplesmente Poesia

– Walter de Oliveira/PB –
VERBO ENCARNADO.

O Verbo mais conjugado
Não é verbo nem sujeito:
Falo do Verbo Encarnado
No tempo mais que perfeito.

Assim foi no seu passado,
Verbo puro sem defeito,
O mais nobre predicado,
No mais sagrado conceito.

E o Verbo se fez homem.
Espero que todos tomem
Sua vida como exemplo

E habitou entre nós
Eu e Ele, tu e vós
E todos nós como templo.

Uma Trova de Ademar

Emigrante e peregrino,
eis como me vejo agora,
sem lar, sem paz, sem destino,
sofrendo de mundo afora!
(ADEMAR MACEDO/RN)

...E Suas Trovas Ficaram:

Felicidade... Quem sabe
dizer tudo que ela seja?
É tão grande e, às vezes, cabe
num “sim” que a gente deseja.
(CARLOS GUIMARÃES/RJ)

Estrofe do Dia

Perdoe-me pelo excesso de poemas e músicas,
Mas te amar me enche de inspiração...
O seu amor me dá uma poesia por segundo,
Uma música por minuto,
Um livro por hora,
Uma coletânea de amor por dia.
Perdoe-me por lhe dar uma rosa por dia,
Um buquê de flores por semana,
Uma floricultura por mês.
Perdoe-me pelos pleonasmos,
Mas te amar é tão gostoso,
Que repito as palavras e as ações.
Basta eu fechar os meus olhos,
Que vejo a sua face à minha frente,
Você não sai da minha mente.
Mais uma vez estou aqui,
Falando de você e de mim,
Como é bom falar de nós dois.
Amar-te é tão esplêndido
Que registro estas estrofes de amor
Por toda a minha vida,
Minha namorada querida.
ALEXANDRE MOREIRA/SP

Soneto do Dia

– Francisco Macedo/RN –
LAMBENDO O CHÃO.

O homem sobre a calçada, chão imundo,
se não de sangue, mas, é meu irmão,
não sei qual o motivo, qual razão,
dele ser, hoje, um pária deste mundo.

Eu paro, olho, reflito num segundo:
- Eu poderia estar “lambendo o chão”!,
{ter igual ou pior situação...}
- Por ele o meu respeito mais profundo!

O que outros pensam dele, pouco importa,
o que ele faz, ou como se comporta,
seus problemas, talvez, que fossem meus.

Se nada faço para socorrê-lo,
pelo menos eu posso compreendê-lo:
Somos todos iguais perante Deus.

Fonte:
Ademar Macedo

Nenhum comentário: