As Academias definem por Cadeiras, os lugares a serem ocupados pelos membros aprovados nelas por seus trabalhos literários seja por meio de livros, de participações publicas ou algo que as coloque em evidencias. São cadeiras que sempre levaram o nome do literato. Isto é, são imortalizados nelas.E mesmo que elas venham a falecer, um novo mebro ocupa esta cadeira, mas o nome do falecido permanece imortalizado na Academia. Geralmente são em número de 40.
De acordo com as regras estabelecidas, desde a fundação da Academia francesa, no século XVIII, as Academias de Letras possuem um número fixo e vitalício de membros, ocupando cadeiras numeradas (via de regra, de 1 até 40), que são vitalícias. Ocorrendo o falecimento (e em casos muito raros, o afastamento ou a resignação), a cadeira vaga passa a ser objeto do ritual sucessório.
Considera-se ocupada a cadeira a partir do instante da eleição do novo membro - e não do momento em que tem assento na cadeira. Assim, casos há onde o "imortal" deixou de tomar posse, por haver falecido antes dela, como o paranaense Emílio de Meneses
Afrânio Peixoto, ex-presidente da Academia Brasileira, assim registrou a origem das Cadeiras nas Academias:
"Ora, na Academia Francesa havia apenas uma poltrona, ou fauteuil, para o diretor. Em 1713, foi candidato um escritor amável, então muito querido, La Monnoye, e o acadêmico cardeal d’Estrées quisera dar-lhe o voto... mas lá, não iria, pois que, príncipe da Igreja, não se sentaria num banco, como a ralé, senão num fauteuil, como tinha direito no paço del-rei. Não haja dúvida, disse Luís XIV, sabendo do caso: «dêem-se quarenta poltronas aos senhores acadêmicos»...
De acordo com as regras estabelecidas, desde a fundação da Academia francesa, no século XVIII, as Academias de Letras possuem um número fixo e vitalício de membros, ocupando cadeiras numeradas (via de regra, de 1 até 40), que são vitalícias. Ocorrendo o falecimento (e em casos muito raros, o afastamento ou a resignação), a cadeira vaga passa a ser objeto do ritual sucessório.
Considera-se ocupada a cadeira a partir do instante da eleição do novo membro - e não do momento em que tem assento na cadeira. Assim, casos há onde o "imortal" deixou de tomar posse, por haver falecido antes dela, como o paranaense Emílio de Meneses
Afrânio Peixoto, ex-presidente da Academia Brasileira, assim registrou a origem das Cadeiras nas Academias:
"Ora, na Academia Francesa havia apenas uma poltrona, ou fauteuil, para o diretor. Em 1713, foi candidato um escritor amável, então muito querido, La Monnoye, e o acadêmico cardeal d’Estrées quisera dar-lhe o voto... mas lá, não iria, pois que, príncipe da Igreja, não se sentaria num banco, como a ralé, senão num fauteuil, como tinha direito no paço del-rei. Não haja dúvida, disse Luís XIV, sabendo do caso: «dêem-se quarenta poltronas aos senhores acadêmicos»...
Não sorriem: na época foi esta coisa imensa atestada por Saint-Simon e todos os memorialistas do tempo: todos os escritores, quase todos plebeus e pobres, petits-gens, promovidos, por isso, no Louvre, no palácio do rei, onde se reuniam, à situação de príncipes, duques, cardeais ... assentarem-se em fauteuil ... Daí vem o prestígio «objetivo» da poltrona, da cadeira acadêmica ... Daí os lugares, as vagas acadêmicas, se declararem: tal ocupa o fauteil 27; está vaga a cadeira tal ... O fauteuil, a poltrona, é, simbolicamente, um pequeno trono... O homem de letras nobilitado a alguém, não filho d’algo, fidalgo, porém, filho das próprias obras, algo..."
Fonte:
http://pt.wikipedia.org/
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http://pt.wikipedia.org/
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