(Minha mãe, para mim, é e sempre será o Maior Amor Espiritual (Caderno de Segredos).
Dia das Mães desfilam poetas de todos os cantos do Brasil que homenagearam as suas mães. Vamos começar pela encantadora Silviah Carvalho (de Curitiba, no Paraná) que escreveu estas palavras simples, mas de significado profundo para a Autora de seus dias:
“... Mãe, nome semelhante ao amor,
um “erre” a mais, um “til” que sobrou,
hoje no seu dia, todos se levantam para uma homenagem;
mas poucos, na verdade, lhe direcionam o merecido valor,
como o vento sibilando nas folhas em cálida aragem...
Seu amor, Mãe, é universal – não existe nada igual.
Defende sua prole pondo em risco a própria vida,
ao tempo que nutre um sentimento diferente - chega a ser magistral.
Nos seus braços nenhum filho deixa de ter guarida
e aquele carinho do fundo da alma – único, especial.
Mãe de muitas mães – igualmente querida,
todo dia deveria ser seu, porque nos legou a vida...
E, junto, o respeito, a obediência, o amor e cuidado.
Para nós, seus filhos, o melhor tesouro guardado,
Não deveria, jamais, permanecer no tempo, esquecida.
Sua nobreza – vejo estampado em seu semblante,
sei que o seu amor é acima de tudo mais importante.
Não importa aonde cada um de nós esteja como eu, agora, afastada, distante,
Mas sei - me sente aí, como se estivesse ao seu lado!
Ainda que por todos incompreendida,
Maltratada pela vida e também por quem gerou,
Seu coração grandioso o perdão sempre espalhou...
Ah, mãe, se não fosse por você, o que seria da nossa lida?
Deixo aqui, mãe amada, estas palavras simples, como uma canção,
da sua filha (e dos demais), ainda que não esteja ninguém sentado à sua volta.
Amor, mãe, nem sempre é se fazer presente – ou melhor é se sentir ausente, carente...
Vivendo esse agora nas batidas descompassadas do seu coração:
no fundo, mãezinha fica mais forte e pujante, o calor da emoção!...”;
Esta poesia pode ser vista em “Recanto das letras” (www.silviah.net).
***
A baiana Neuzamaria Kerner também se faz presente e verseja:
“... Ao nascer
a mãe o recebe nos braços
e lhe é dito:
- Tome, é teu, mas cuidado que vôa!
A mãe abrirá os braços
o cobrirá com abraços
e suas asas crescerão.
O menino passarinho passará a pássaro adulto
e voará,
mesmo sem salvo conduto.
Pensará que é pássaro-gigante e
dono do mundo quer se tornar.
Continuará voando
aquém e além dos mares
sozinho ou em pares
e a mãe sempre o aguardando
sempre orando em sua solidão
sem saber se seu passarinho
voltará um dia, ou não”
(do livro “Fragmentos de Cristal” Neuzamaria Kerner).
***
“Optar por um filho é decidir em dado momento ter o seu coração caminhando fora do corpo para sempre”.
(Elisabeth Stone citada por David Cruz Vitória Espírito Santo, em seu livro Fragmentos – Crônicas e Sonetos).
**
Ser mãe
1
Quando todos te condenarem
quando ninguém te escutar,
ela te escuta e perdoa,
por ser mãe – é perdoar!
2
Quando todos te abandonarem
e ninguém te queira ver,
ela te segue e procura
pois ser mãe – é compreender!
3
Quando todos te negarem
um pão, um beijo, um olhar,
ela te ampara e acarinha
por ser mãe – sempre é se dar!
(José Guilherme de Araujo Jorge, do Estado do Acre)
***
Mãe
A oração que eu rezo,
todos os dias,
ao acordar...
Suave
presença,
idílio constante,
no meu caminhar...
Mãe,
minha estrela guia,
a maior alegria
meu doce sonhar!...
Meu futuro,
meu agora,
minha luz brilhante no escuro,
meu anjo eterno, a me guiar
Fontes:
Colaboração do Autor
Dia das Mães desfilam poetas de todos os cantos do Brasil que homenagearam as suas mães. Vamos começar pela encantadora Silviah Carvalho (de Curitiba, no Paraná) que escreveu estas palavras simples, mas de significado profundo para a Autora de seus dias:
“... Mãe, nome semelhante ao amor,
um “erre” a mais, um “til” que sobrou,
hoje no seu dia, todos se levantam para uma homenagem;
mas poucos, na verdade, lhe direcionam o merecido valor,
como o vento sibilando nas folhas em cálida aragem...
Seu amor, Mãe, é universal – não existe nada igual.
Defende sua prole pondo em risco a própria vida,
ao tempo que nutre um sentimento diferente - chega a ser magistral.
Nos seus braços nenhum filho deixa de ter guarida
e aquele carinho do fundo da alma – único, especial.
Mãe de muitas mães – igualmente querida,
todo dia deveria ser seu, porque nos legou a vida...
E, junto, o respeito, a obediência, o amor e cuidado.
Para nós, seus filhos, o melhor tesouro guardado,
Não deveria, jamais, permanecer no tempo, esquecida.
Sua nobreza – vejo estampado em seu semblante,
sei que o seu amor é acima de tudo mais importante.
Não importa aonde cada um de nós esteja como eu, agora, afastada, distante,
Mas sei - me sente aí, como se estivesse ao seu lado!
Ainda que por todos incompreendida,
Maltratada pela vida e também por quem gerou,
Seu coração grandioso o perdão sempre espalhou...
Ah, mãe, se não fosse por você, o que seria da nossa lida?
Deixo aqui, mãe amada, estas palavras simples, como uma canção,
da sua filha (e dos demais), ainda que não esteja ninguém sentado à sua volta.
Amor, mãe, nem sempre é se fazer presente – ou melhor é se sentir ausente, carente...
Vivendo esse agora nas batidas descompassadas do seu coração:
no fundo, mãezinha fica mais forte e pujante, o calor da emoção!...”;
Esta poesia pode ser vista em “Recanto das letras” (www.silviah.net).
***
A baiana Neuzamaria Kerner também se faz presente e verseja:
“... Ao nascer
a mãe o recebe nos braços
e lhe é dito:
- Tome, é teu, mas cuidado que vôa!
A mãe abrirá os braços
o cobrirá com abraços
e suas asas crescerão.
O menino passarinho passará a pássaro adulto
e voará,
mesmo sem salvo conduto.
Pensará que é pássaro-gigante e
dono do mundo quer se tornar.
Continuará voando
aquém e além dos mares
sozinho ou em pares
e a mãe sempre o aguardando
sempre orando em sua solidão
sem saber se seu passarinho
voltará um dia, ou não”
(do livro “Fragmentos de Cristal” Neuzamaria Kerner).
***
“Optar por um filho é decidir em dado momento ter o seu coração caminhando fora do corpo para sempre”.
(Elisabeth Stone citada por David Cruz Vitória Espírito Santo, em seu livro Fragmentos – Crônicas e Sonetos).
**
Ser mãe
1
Quando todos te condenarem
quando ninguém te escutar,
ela te escuta e perdoa,
por ser mãe – é perdoar!
2
Quando todos te abandonarem
e ninguém te queira ver,
ela te segue e procura
pois ser mãe – é compreender!
3
Quando todos te negarem
um pão, um beijo, um olhar,
ela te ampara e acarinha
por ser mãe – sempre é se dar!
(José Guilherme de Araujo Jorge, do Estado do Acre)
***
Mãe
A oração que eu rezo,
todos os dias,
ao acordar...
Suave
presença,
idílio constante,
no meu caminhar...
Mãe,
minha estrela guia,
a maior alegria
meu doce sonhar!...
Meu futuro,
meu agora,
minha luz brilhante no escuro,
meu anjo eterno, a me guiar
Fontes:
Colaboração do Autor
- Desenho: Maurício de Souza
2 comentários:
APARECIDO,
Não esperava ver este poema aqui, ainda mais junto aos teus, os quais considero superiores.
Só tenho a agradecer a Você e José Feldman pela oportunidade.
Grata.
Aparecido
Que bonito, vc e a Silviah escrevem demais.
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