Lavo, lavo o meu poema
até deixá-lo limpinho
de tudo o que o impede
de ser claro como a água
lavo, lavo o meu poema
com sabão e com escova
quero que seja escovado
da mais mínima sujeira
lavo, lavo o meu poema
que é só meu, mas é de todos,
sendo limpo, sendo lindo,
cada um o julga seu,
todos o querem para si
lavo, lavo o meu poema
lavo, duas, lavo três
lavo quantas forem precisas
as vezes de o bem lavar
Fonte:
SCHERNER, Leopoldo. Traços do Ofício, 2004.
até deixá-lo limpinho
de tudo o que o impede
de ser claro como a água
lavo, lavo o meu poema
com sabão e com escova
quero que seja escovado
da mais mínima sujeira
lavo, lavo o meu poema
que é só meu, mas é de todos,
sendo limpo, sendo lindo,
cada um o julga seu,
todos o querem para si
lavo, lavo o meu poema
lavo, duas, lavo três
lavo quantas forem precisas
as vezes de o bem lavar
Fonte:
SCHERNER, Leopoldo. Traços do Ofício, 2004.
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