domingo, 16 de outubro de 2011

Ademar Macedo (Mensagens Poéticas n. 366)


Uma Trova Nacional

No desafio da vida,
sempre encontro o alvorecer:
Não quero a estrela perdida,
quero a Luz que me faz crer.
–GISELE BUENO PINTO/RS–

Uma Trova Potiguar

Natal - Cidade Sorriso
que ao mundo inteiro seduz,
tu és o meu paraíso,
meu paraíso de luz!...
–JOAMIR MEDEIROS/RN–

Uma Trova Premiada

2000 - Bandeirantes/PR
Tema: SEMBLANTE - Venc.

A marca determinante
de um vencedor tem dois traços:
a luz moldando o semblante
e a fé movendo seus passos!
JOSÉ OUVERNEY/SP–

Uma Trova de Ademar

Uma mensagem de luz
que trouxe uma fé tamanha
foi aquela que Jesus
deixou aos pés da montanha
–ADEMAR MACEDO/RN–

...E Suas Trovas Ficaram

O perdão é luz na treva
do coração da pessoa.
Quem se ilumina se eleva
e quem se eleva, perdoa!
–ALFREDO DE CASTRO/MG–

Simplesmente Poesia

Meu Fado
–LÊDA MIRANDA/RJ–

Esperei solitária e não voltaste.
Na garganta, este nó de saudade.
No peito, este aperto que resiste.
No olhar de quem ama,
e não desiste,
existe ainda uma esperança.
Não é apenas lamento
de um amor,
que, com carinho, acalento.
É mais! É um apelo:
volta, te espero.
Vem fazer um sonho
deste pesadelo.

Estrofe do Dia

Uma estrofe, um poema, uma canção,
um soneto, uma trova, uma sextilha,
um galope, um rojão, uma quadrilha,
um Brasil de caboclo ou um mourão,
um quadrão beira-mar, oito a quadrão,
um famoso martelo agalopado,
seja escrito ou então improvisado
não altera os valores do autor,
tudo quanto produz o cantador
deveria ser lido e divulgado.
–DAUDETH BANDEIRA/PB–

Soneto do Dia

Russowskyano (À Miguel Russowsky)
–REGINALDO ALBUQUERQUE/MS–

Uns versos tortos, pelo meio a taça...
Já de pijama o cuco não diz a hora.
A chuva estatelada na vidraça
boceja sonhos, garatuja a aurora.

Dois círios choram anjos de fumaça...
Em cada canto onde a saudade mora,
surge um corcel de rimas em que esvoaça
a musa do improviso igual outrora.

Do lucilar das chamas vem o alerta...
Sobre a mesa uma folha nova aberta
e ao lado a canetinha embevecida...

A poltrona belisca o meu desdém:
– Dona “Sozinhez” nunca te fez bem!
– Vai, Miguel! O soneto te convida...

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