Uma Trova de Ademar
Uma Trova Nacional
Bebida, droga ou cigarro,
males do mesmo quartel,
causando sangue ou escarro,
dão ao dono o beleléu.
– LEME FRANCO/PR -
Uma Trova Potiguar
Como o povo não se inunda
na transparência da luz,
a verdade mais profunda
foi cravada numa cruz.
–JOSÉ LUCAS DE BARROS/RN–
...E Suas Trovas Ficaram
Sou feliz! Não vivo ao lado
das estrelas na amplidão,
mas posso ter um punhado
de vaga-lumes na mão.
–ANTONIO ROBERTO/RJ–
Uma Trova Premiada
1996 - ATRN – Natal/RN
Tema: POTENGI(Rio) - M/H.
Não há poema mais lindo
neste rincão potiguar:
– ver o Potengi dormindo
abraçado com o mar!
–JOAMIR MEDEIROS/RN–
Simplesmente Poesia
M O T E :
Quer matar o poeta, mate o sonho.
Que o poeta sem sonho se liquida.
–JOSÉ LUCAS DE BARROS/RN–
G L O S A:
–FRANCISCO MACEDO/RN–
Nestes versos supimpas que componho,
navegando no mar da inspiração,
eu faço poética afirmação:
Quer matar o poeta, mate o sonho.
Se tentarem eu logo me transponho,
para o mundo incomum do suicida...
Para mim já não faz sentido a vida,
se formos impedidos de sonhar
e de dentro de mim posso afirmar,
que o poeta sem sonho se liquida.
Estrofe do Dia
Vamos para o meu sertão
ver no fim da tardezinha
a pequenina andorinha
nas telhas de um casarão,
formigas pelo oitão,
uma atrás outra na frente
e no janelão do poente
o sol dando adeus ao dia;
vamos beber poesia
na cacimba do repente.
–BIU SALVINO/PB–
Soneto do Dia
Delírio
(Soneto a duas mãos)
–EDMAR JAPIASSÚ/RJ E SÉRGIO BERNARDO/RJ–
Dentro dos olhos tenho sóis em brasa,
fagulhas vivas e clarões de luas.
Eu abro os olhos e eles, pela casa,
desenham sombras nas paredes nuas.
Formas disformes de lembranças tuas...
Rastros de um resto que meu peito abrasa...
Eu abro a boca e as expressões mais cruas
enxertam-me a saudade que me arrasa.
Já penso ouvir teus passos sobre a alfombra.
Eu fecho os olhos: o fulgor te ofusca...
Eu abro os olhos: traço a tua sombra...
Visões reais que, em dias enfadonhos,
no interno anseio de uma eterna busca,
vagueiam pelas sombras dos meus sonhos!
Fonte:
Textos enviados pelo Autor
Uma Trova Nacional
Bebida, droga ou cigarro,
males do mesmo quartel,
causando sangue ou escarro,
dão ao dono o beleléu.
– LEME FRANCO/PR -
Uma Trova Potiguar
Como o povo não se inunda
na transparência da luz,
a verdade mais profunda
foi cravada numa cruz.
–JOSÉ LUCAS DE BARROS/RN–
...E Suas Trovas Ficaram
Sou feliz! Não vivo ao lado
das estrelas na amplidão,
mas posso ter um punhado
de vaga-lumes na mão.
–ANTONIO ROBERTO/RJ–
Uma Trova Premiada
1996 - ATRN – Natal/RN
Tema: POTENGI(Rio) - M/H.
Não há poema mais lindo
neste rincão potiguar:
– ver o Potengi dormindo
abraçado com o mar!
–JOAMIR MEDEIROS/RN–
Simplesmente Poesia
M O T E :
Quer matar o poeta, mate o sonho.
Que o poeta sem sonho se liquida.
–JOSÉ LUCAS DE BARROS/RN–
G L O S A:
–FRANCISCO MACEDO/RN–
Nestes versos supimpas que componho,
navegando no mar da inspiração,
eu faço poética afirmação:
Quer matar o poeta, mate o sonho.
Se tentarem eu logo me transponho,
para o mundo incomum do suicida...
Para mim já não faz sentido a vida,
se formos impedidos de sonhar
e de dentro de mim posso afirmar,
que o poeta sem sonho se liquida.
Estrofe do Dia
Vamos para o meu sertão
ver no fim da tardezinha
a pequenina andorinha
nas telhas de um casarão,
formigas pelo oitão,
uma atrás outra na frente
e no janelão do poente
o sol dando adeus ao dia;
vamos beber poesia
na cacimba do repente.
–BIU SALVINO/PB–
Soneto do Dia
Delírio
(Soneto a duas mãos)
–EDMAR JAPIASSÚ/RJ E SÉRGIO BERNARDO/RJ–
Dentro dos olhos tenho sóis em brasa,
fagulhas vivas e clarões de luas.
Eu abro os olhos e eles, pela casa,
desenham sombras nas paredes nuas.
Formas disformes de lembranças tuas...
Rastros de um resto que meu peito abrasa...
Eu abro a boca e as expressões mais cruas
enxertam-me a saudade que me arrasa.
Já penso ouvir teus passos sobre a alfombra.
Eu fecho os olhos: o fulgor te ofusca...
Eu abro os olhos: traço a tua sombra...
Visões reais que, em dias enfadonhos,
no interno anseio de uma eterna busca,
vagueiam pelas sombras dos meus sonhos!
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