sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Leme Franco (Livro de Trovas)


Amor em grande pedaço,
frio, sem sonho e sem dó,
é como amor de palhaço,
amor de quem está só.

Bebida, droga ou cigarro,
males do mesmo quartel,
causando sangue ou escarro,
levam-nos ao beleléu.

Com minha caneta mágica,
posso escrever até em branco.
letra capital ou básica,
Luiz Carlos Leme Franco

Eu caminho agora a fonte
buscar a pura bebida.
Ali, encontro, no monte
a divina água da vida.

Eu vou pra Maracangalha
hoje e também amanhã.
Lá não terei só migalha.
Serei também rei do clã.

Filhos, filhas, também netos
formam sempre bom legados;
Convivem no mesmo teto
E são sempre bem amados.

Jesus morreu no madeiro
para que tenhamos paz.
Que pena, aquele cruzeiro
deste feito foi incapaz.

Lá vem o mundo de novo
falar outra vez em guerra,
e o coitadinho do povo,
não pode cuidar da Terra.

Mamãe, papai, filho, neto,
formam família feliz.
Há pra tristeza um veto.
Vivem em paz, sempre se diz.

Meu cupido, meu cupido,
O amor velho morreu.
Antes não tivesse ido,
Antes não tivesse ido,

Minha vida tu levaste,
Eu só tenho que morrer.
Se meu coração roubaste
como posso assim viver ?

Motorista, bom amigo,
o vermelho é p’ra parar.
Neste caminho não sigo,
pois não se pode matar.

Ó quanta ternura vejo
em duas mãos enlaçadas,
em um abraço, em um beijo
e nas velhinhas amadas.

Peço paz á humanidade,
muito amor no coração.
Também bastante humildade.
Ouça Deus minha oração.

Quem não sabe discutir,
é muito melhor calar.
Ás vezes é bom ouvir
do que bobagem falar.

Quer uma boa empreitada?
Mude o rio sujo em novo,
nem poluição e nem nada
que possa matar o povo.

Ternura, quanta ternura,
Jesus Cristo nos deixou.
É para que com candura,
Perdoemos a quem errou.

Tudo o que sou ou serei,
devo a um livro amigo,
ao qual não esquecerei
e trago sempre comigo.

Versos, texto, canto ou fala,
mostram a mesma visão
em grande ou pequena escala,
do que diz o coração.

Fonte:
Trovas enviadas pelo autor

Um comentário:

Anônimo disse...

Adorei!!! maravilhoso.