"A maior pena que eu tenho,
punhal de prata,
não é de me ver morrendo,
mas de saber quem me mata."
(Cecília Meireles)
Luz da Noite Lis da Noite
meu destino é te adorar.
Serei cavalo marinho
quando a lua semi fátua
emergir de meu canteiro
e tu tiveres saído
em meus trajes de luar.
Serei concha privativa,
turmalina, carruagem,
Mas só se tu, Luz da Noite,
teu delírio nesta margem
já quiseres desaguar.
(Não te faças tão ingrata
meu bem! Quedo ferido
e meus olhos são cantatas
que suplicam não me mates
em adunco anzol de prata!)
E quanto nós nos amamos
em nossa vítrea viagem
de geada e de serragem
pelo meio continente!
Luz da Noite Lis da Noite
meu destino é te seguir.
Meu inábil clavicórdio
soluça pela raiz,
e já pareces tão farta
que nem sequer onde filtra
meu lado bom te conduz:
Minha amiga vou fremindo
embebido em tua luz.
punhal de prata,
não é de me ver morrendo,
mas de saber quem me mata."
(Cecília Meireles)
Luz da Noite Lis da Noite
meu destino é te adorar.
Serei cavalo marinho
quando a lua semi fátua
emergir de meu canteiro
e tu tiveres saído
em meus trajes de luar.
Serei concha privativa,
turmalina, carruagem,
Mas só se tu, Luz da Noite,
teu delírio nesta margem
já quiseres desaguar.
(Não te faças tão ingrata
meu bem! Quedo ferido
e meus olhos são cantatas
que suplicam não me mates
em adunco anzol de prata!)
E quanto nós nos amamos
em nossa vítrea viagem
de geada e de serragem
pelo meio continente!
Luz da Noite Lis da Noite
meu destino é te seguir.
Meu inábil clavicórdio
soluça pela raiz,
e já pareces tão farta
que nem sequer onde filtra
meu lado bom te conduz:
Minha amiga vou fremindo
embebido em tua luz.
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