Luiz Gonzaga Pinto da Gama
(Salvador BA, 1830 - São Paulo SP, 1882)
Era filho de escravos, e foi vendido pelo pai, em 1840, por causa de uma dívida de jogo.
Comprado em leilão pelo alferes Antonio Pereira Cardoso, passou a viver em cativeiro em Lorena SP.
Em 1847 foi alfabetizado por Antonio Rodrigues do Prado Júnior, hóspede de Antonio Pereira Cardoso.
No ano seguinte fugiu da fazenda e foi para São Paulo SP.
Lá casou-se, por volta de 1850, e freqüentou o curso de Direito como ouvinte, mas não chegou a completá-lo.
Em 1864 fundou o jornal Diabo Coxo, do qual foi redator. O periódico era ilustrado pelo italiano Angelo Agostini, considerado marco da imprensa humorística em São Paulo.
Entre 1864 e 1875 colaborou nos jornais Ipiranga, Cabrião, Coroaci e O Polichileno.
Fundou, em 1869 o jornal Radical Paulistano, com Rui Barbosa.
Sempre utilizou seu trabalho na imprensa para a divulgação de suas idéias antiescravistas e republicanas.
Em 1873 foi um dos fundadores do Partido Republicano Paulista, em Itu SP.
Nos anos seguintes, teve intensa participação em sociedades emancipadoras, na organização de sociedades secretas para fugas e ajuda financeira a negros, além do auxílio na libertação nos tribunais de mais de 500 escravos foragidos.
Por volta de 1880, foi líder da Mocidade Abolicionista e Republicana.
Os poemas de Luís Gama estão vinculados à segunda geração do Romantismo. Entretanto, segundo o crítico José Paulo Paes, "distanciando-se dos literatos da época pelo seu realismo de plebeu, Luiz Gama deles se distanciava também pela concepção que tinha da literatura. Para ele, ser poeta não era debruçar-se sobre si mesmo, num irremediável narcisismo, mas voltar-se para o mundo, medi-lo com olhos críticos, zurzir-lhe os erros, as injustiças, as falsidades.".
Fontes:
http://www.jayrus.art.br/Apostilas/LiteraturaBrasileira/Romantismo/LUIZ_GAMA.htm
(Salvador BA, 1830 - São Paulo SP, 1882)
Era filho de escravos, e foi vendido pelo pai, em 1840, por causa de uma dívida de jogo.
Comprado em leilão pelo alferes Antonio Pereira Cardoso, passou a viver em cativeiro em Lorena SP.
Em 1847 foi alfabetizado por Antonio Rodrigues do Prado Júnior, hóspede de Antonio Pereira Cardoso.
No ano seguinte fugiu da fazenda e foi para São Paulo SP.
Lá casou-se, por volta de 1850, e freqüentou o curso de Direito como ouvinte, mas não chegou a completá-lo.
Em 1864 fundou o jornal Diabo Coxo, do qual foi redator. O periódico era ilustrado pelo italiano Angelo Agostini, considerado marco da imprensa humorística em São Paulo.
Entre 1864 e 1875 colaborou nos jornais Ipiranga, Cabrião, Coroaci e O Polichileno.
Fundou, em 1869 o jornal Radical Paulistano, com Rui Barbosa.
Sempre utilizou seu trabalho na imprensa para a divulgação de suas idéias antiescravistas e republicanas.
Em 1873 foi um dos fundadores do Partido Republicano Paulista, em Itu SP.
Nos anos seguintes, teve intensa participação em sociedades emancipadoras, na organização de sociedades secretas para fugas e ajuda financeira a negros, além do auxílio na libertação nos tribunais de mais de 500 escravos foragidos.
Por volta de 1880, foi líder da Mocidade Abolicionista e Republicana.
Os poemas de Luís Gama estão vinculados à segunda geração do Romantismo. Entretanto, segundo o crítico José Paulo Paes, "distanciando-se dos literatos da época pelo seu realismo de plebeu, Luiz Gama deles se distanciava também pela concepção que tinha da literatura. Para ele, ser poeta não era debruçar-se sobre si mesmo, num irremediável narcisismo, mas voltar-se para o mundo, medi-lo com olhos críticos, zurzir-lhe os erros, as injustiças, as falsidades.".
Fontes:
http://www.jayrus.art.br/Apostilas/LiteraturaBrasileira/Romantismo/LUIZ_GAMA.htm
Imagem - http://andrelemes.wordpress.com
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