Vivo vida de opulência
impregnado de poesia,
e vida melhor quereria,
eu e as musas em essência?
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Nós, seres humanos, somos como
viajantes que vogamos sobre o eterno
rio do Tempo, que embarcamos em certo
ponto e desembarcamos em outro, a fim
deixar lugar aos que, rio abaixo,
esperam a sua vez de subir a bordo.
navegue em águas tranquilas.
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Mágicas mádidas manhãs.
Cálidas calendas calcificantes.
Serenos sábados sorridentes.
Vidas vívidas vivificando.
Verão. Vereis vós. Verão.
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Ler
escrever
respirar
pensar
caminhar.
Como vou parar ?
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De onde é que têm surgido
os teus versos, oh vivente,
não serão algum prurido
que carregas na tua mente ?
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As minhas:
gavetas diurnas
sempre
abertas
albergando
versos.
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O que se gasta para viver
nesta vida de sobrevivência,
se o ideal é apenas o ser,
por que tanto querer-demência ?
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Todos
podem
devem
escrever
des(a)fiar
perenizar
a arte.
Eu lavro
minha parte.
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Palavras são sementes
geradoras
de sonhos
de caminhos
de ideias
de ideais
de vidas
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De onde será, veio o veio,
o veio dos ventos uivantes,
será que veio de abrantes,
em redemoinhos ele veio ?
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Não discuto com a vida
varamos silêncios
em luta renhida
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Sou eterno aprendiz,
sabendo que a vida
é mesmo assim:
o aprendizado
não tem fim.
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Sabiás voando rasantes
no "bosco", na galharia,
serão pensares passantes
na sabatina sombria ?
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Fonte:
Versos enviados pelo autor.
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