quarta-feira, 27 de julho de 2022

Jaqueline Machado (Harry Potter: O menino que sobreviveu)

Triste pensar na falta de sorte de quem nasce diferente, ao lado de criaturas infelizes, amargas, preconceituosas e por isso tudo, bastante más. Pessoas assim, normalmente são tidas como pessoas normais, mas não são, não. Notem que sempre pegam uma pessoa para Cristo. Pois precisam descontar a raiva que os habitam em alguém. E fazem de tudo, tudinho mesmo, para provar que a vítima é a verdadeira culpada de tudo de ruim que acontece em suas porcarias de vidas.

Quem conhece a saga Harry Potter, da autoria de Joanne Rowling, sabe bem do que estou falando. Harry James Potter é filho único de Tiago Potter e Lílian Potter. Ele foi o sobrevivente da maldição do vilão "Lord Voldemort", que tentou matá-lo quando ele ainda era bebê. Seus pais foram mortos pelo bruxo, mas Harry sobreviveu. Em sua inocência de criança, não podia imaginar que por ter sido o primeiro a sobreviver ao ser maligno, já era famoso, e o mundo festejava a sua existência. Órfão, o menino foi deixado por Albus Dumbledore, diretor da Escola de Bruxos, Hogwarts, a qual Harry seria membro mais tarde, pela professora Minerva McGonagall e pelo professor Rúbeo Hagrid, na porta da casa nº4, na rua dos Alfeneiros.

Este era o endereço da família Dursley, que era formada pelo Sr. Dursley, um chato diretor de uma firma chamada Grunnings, que fazia perfurações, pela sua tia materna, Sra. Petúnia, e pelo primo Duda. Os professores os consideravam como sendo o pior tipo de “trouxas”, trouxas eram chamados os que não são "bruxos'', mas eles eram a única família que poderia cuidar do menino. Petúnia, uma mulher de atitudes superficiais, que vivia bisbilhotando e fofocando sobre o comportamento da vizinhança, se envergonha da sua irmã, pois a considerava estranha, diferente dos outros familiares e despreza o pobre Harry, que cresceu sofrendo todo tipo privações, inclusive, a pior de todas, a falta de amor.

Harry dormia dentro de um armário, que ficava debaixo da escada que dava para o segundo andar da casa e, ao contrário do primo que tinha todas as suas vontades feitas, não ganhava festa de aniversário, nem presentes. Vestia as roupas velhas do primo, que ficavam largas, já que Harry era um garoto franzino, e o seu primo, era muito gordo. Ele também usava óculos remendados e tinha de ajudar os tios em alguns afazeres de casa. Harry também apanhava do primo Duda. Apesar de toda humilhação, os Dursley se achavam perfeitos e grandiosos por cuidarem do sobrinho órfão.

Aos onze anos, Harry fica sabendo que é um mago branco, através do guarda florestal de "Hogwarts", que o levou para morar na casa "Grifinória" - uma das quatro casas na época da inauguração da Escola dos Bruxos. Lá, ele recebe a oportunidade de ter um novo lar, faz boas amizades e descobre que a sua vida nunca será fácil, pois tem como missão, derrotar "Lord Voldemort", que em verdade, representa a ira, a dor, a inveja e a infelicidade, que neste mundo em que vivemos reina sem se cansar de perseguir quem nasce para fazer o bem. Pois, quem nasce para fazer o bem, sempre é considerado um ser estranho, a quem muitos, por motivos diferentes, passam temer…

Fonte:
Texto enviado pela autora.

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