— São só vinte quilômetros meu amigo! — disse a figura ao volante.
— Que bom! — respondeu de imediato o passageiro, não escondendo o mau humor, pois ele não gostava muito das cidades grandes. Achava-as barulhentas, congestionadas e distantes, ao contrário das cidades pequenas, que para ele eram, as ideais de se viver. E o fato de estar ali era um calvário e um alívio ao mesmo tempo. Há muito queria que aquilo acabasse logo, e mil coisas passavam pela cabeça a esta altura. Mas tinha decidido ir até o fim com a coisa toda e de uma vez por todas. O fato dele ser pastor de profissão e, acima de tudo, por fé, e ter que lidar todos os dias, com a ideia do pecado de si mesmo, e das outras pessoas, não alterava o fato em nada para ele.
Uma simples olhada do motorista de táxi pelo retrovisor, foi o bastante para acabar com a agonia iniciada quando ele saiu do hotel e embarcou naquele veículo de aluguel. O olhar do chofer de praça denunciava a ambos.
— Posso fazer uma pergunta? O que o senhor veio fazer aqui na capital? — pergunta afinal o taxista, com seu sotaque inconfundível do norte do país.
— Vim procurar um pouco de diversão meu amigo, só um pouquinho e mais nada! — e ambos deram risadas juntos durante um certo tempo. Daí para parar em um motel de quinta categoria em uma parte suspeita da cidade foi um pulo e tudo estava indo como ele bem imaginava que seria. Tudo muito rápido e também impessoal.
A garota com a descrição que ele pedira estava lá esperando-o no quarto. Ao bater com força na porta da pocilga três vezes, como o instruíram e a mesma se abrir, lá estava ela, como ele bem imaginava que seria, linda, cálida, decadente e toda sorridente como um anjo que perdeu as asas.
— Vim te buscar, filha, vamos voltar para casa! Tua mãe te espera...
— Que bom! — respondeu de imediato o passageiro, não escondendo o mau humor, pois ele não gostava muito das cidades grandes. Achava-as barulhentas, congestionadas e distantes, ao contrário das cidades pequenas, que para ele eram, as ideais de se viver. E o fato de estar ali era um calvário e um alívio ao mesmo tempo. Há muito queria que aquilo acabasse logo, e mil coisas passavam pela cabeça a esta altura. Mas tinha decidido ir até o fim com a coisa toda e de uma vez por todas. O fato dele ser pastor de profissão e, acima de tudo, por fé, e ter que lidar todos os dias, com a ideia do pecado de si mesmo, e das outras pessoas, não alterava o fato em nada para ele.
Uma simples olhada do motorista de táxi pelo retrovisor, foi o bastante para acabar com a agonia iniciada quando ele saiu do hotel e embarcou naquele veículo de aluguel. O olhar do chofer de praça denunciava a ambos.
— Posso fazer uma pergunta? O que o senhor veio fazer aqui na capital? — pergunta afinal o taxista, com seu sotaque inconfundível do norte do país.
— Vim procurar um pouco de diversão meu amigo, só um pouquinho e mais nada! — e ambos deram risadas juntos durante um certo tempo. Daí para parar em um motel de quinta categoria em uma parte suspeita da cidade foi um pulo e tudo estava indo como ele bem imaginava que seria. Tudo muito rápido e também impessoal.
A garota com a descrição que ele pedira estava lá esperando-o no quarto. Ao bater com força na porta da pocilga três vezes, como o instruíram e a mesma se abrir, lá estava ela, como ele bem imaginava que seria, linda, cálida, decadente e toda sorridente como um anjo que perdeu as asas.
— Vim te buscar, filha, vamos voltar para casa! Tua mãe te espera...
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Texto enviado pelo autor.
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