Há nesse teu sorriso um brilho
de felicidade. Nos olhos
todo o encanto da inocência;
na voz a fala dos anjos.
Doce criança - gota de orvalho,
pingo de chuva, raio de sol.
Aceno de paz, manhã surgindo,
vida renascendo, flor se abrindo
leve gorjeio de rouxinol.
Na ternura de teu carinho:
pena de ave, calor de ninho.
Criança, meiga criança...
Alegra-me o coração
ver o teu desabrochar
linda flor, inda em botão!
Com a fértil imaginação
habitas nesse universo
de fantasia e realidade.
Não percas a ingenuidade!
Não deixes esse ar de surpresa
e encanto, de quem acaba
de alçar vôo diante da vida.
Jamais percas esse olhar
confiante, criança querida!
Guarda sempre essa meiguice.
A ilusão de que o mundo
é belo, divertido
e bom, como se fosse
colorido algodão-doce.
Não tropeces nos caminhos.
Conserva esse frescor,
protege-te dos espinhos!
Teu sorriso me faz bem,
teu carinho me conforta,
o terno olhar me emociona.
Tuas mãozinhas me conduzem
para dentro de mim mesma.
Encanta-me teu palavreado.
Surpreendem-me tuas estórias,
as perguntas inteligentes,
a incrível criatividade.
Tua pureza e ingenuidade
trazem-me a certeza, criança,
de que a vida vale a pena
e ainda resta esperança
para a sofrida humanidade!
O anjo da guarda seja sempre
teu santo protetor e guia.
E nunca te faltem as delícias
que te fazem vibrar de alegria.
……
Gosto tanto de te ver
saborear o sagu de vinho,
a sobremesa bem colorida,
ou, com os olhos fixos na tigela,
devorar os bolinhos de chuva,
feliz, a lamber os dedos
repletos de açúcar e canela.
Tua espontaneidade é tão bela!
Deixa-me que te beije e te abrace
(e que o tempo lentamente passe...).
Deixa-me contar-te estórias,
ensinar-te a recitar versos
que tão facilmente decoras.
Aproveita bem tuas horas...
Preserva a alma de criança!
Mantém a candura, a alegria,
esse sorriso de confiança!
Deus esteja sempre ao teu lado
nesse doce reino encantado!
de felicidade. Nos olhos
todo o encanto da inocência;
na voz a fala dos anjos.
Doce criança - gota de orvalho,
pingo de chuva, raio de sol.
Aceno de paz, manhã surgindo,
vida renascendo, flor se abrindo
leve gorjeio de rouxinol.
Na ternura de teu carinho:
pena de ave, calor de ninho.
Criança, meiga criança...
Alegra-me o coração
ver o teu desabrochar
linda flor, inda em botão!
Com a fértil imaginação
habitas nesse universo
de fantasia e realidade.
Não percas a ingenuidade!
Não deixes esse ar de surpresa
e encanto, de quem acaba
de alçar vôo diante da vida.
Jamais percas esse olhar
confiante, criança querida!
Guarda sempre essa meiguice.
A ilusão de que o mundo
é belo, divertido
e bom, como se fosse
colorido algodão-doce.
Não tropeces nos caminhos.
Conserva esse frescor,
protege-te dos espinhos!
Teu sorriso me faz bem,
teu carinho me conforta,
o terno olhar me emociona.
Tuas mãozinhas me conduzem
para dentro de mim mesma.
Encanta-me teu palavreado.
Surpreendem-me tuas estórias,
as perguntas inteligentes,
a incrível criatividade.
Tua pureza e ingenuidade
trazem-me a certeza, criança,
de que a vida vale a pena
e ainda resta esperança
para a sofrida humanidade!
O anjo da guarda seja sempre
teu santo protetor e guia.
E nunca te faltem as delícias
que te fazem vibrar de alegria.
……
Gosto tanto de te ver
saborear o sagu de vinho,
a sobremesa bem colorida,
ou, com os olhos fixos na tigela,
devorar os bolinhos de chuva,
feliz, a lamber os dedos
repletos de açúcar e canela.
Tua espontaneidade é tão bela!
Deixa-me que te beije e te abrace
(e que o tempo lentamente passe...).
Deixa-me contar-te estórias,
ensinar-te a recitar versos
que tão facilmente decoras.
Aproveita bem tuas horas...
Preserva a alma de criança!
Mantém a candura, a alegria,
esse sorriso de confiança!
Deus esteja sempre ao teu lado
nesse doce reino encantado!
Fonte:
Heloísa Crespo (Organização e Programação Visual). Ciranda “Criança em Versos”. Campos dos Goytacazes/RJ, 2011. E-book cedido pela autora.
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