A BICICLETA VELHA
Era uma velha bicicleta
Com placa de venda
Sua dona muito esperta
Queria uma boa renda.
Não tinha freios
Só um acento macio
Um pneu cheio
O outro vazio.
Vivia na garagem
Há muito abandonada
Atrapalhando a passagem
Não servia para nada.
Mas era lembrança do bisavô
Nesse caso a velha bicicleta
Foi colocada como escultura
No meio da sala de leitura.
A BONECA DE ALICE
Alice ganhou uma boneca
Era uma boneca bonita
Logo largou a peteca
Deu-lhe o nome de Anita.
Alice ganhou uma boneca
De laço e vestido vermelho
Presente da sua tia Rebeca
De fome matou seu coelho.
Alice só queria saber
Da sua boneca Anita
Nem pra mim, nem pra você
Ela desenharia uma fita
A CHUVA
Gosto de olhar a chuva
A escorregar pela rua
Na esquina fazer uma curva
Esconder o sol da lua.
Pingos de chuva caem
Pelas janelas de vidro
Curioso dou espiadas
Nas pessoas agasalhadas.
A chuva deixa mais verde
As árvores dos canteiros
Os açudes sem sede
Sorrisos nos lírios dos jardineiros.
A COELHINHA
À Branquinha, com carinho.
É branquinha
É peluda
É pequenina
É sortuda.
Ganhou uma cenoura
Ganhou uma casinha
Ganhou uma vassoura
Ganhou uma mesinha.
A coelhinha
É uma gracinha
Tolinha, tolinha
Fica vermelhinha!
A FLORZINHA
Vive quietinha
Num vaso pequeno
É bem bonitinha
Dorme no sereno.
Suas folhas bailam
À janelinha da sala
Suas pétalas exalam
Cheiro de bala.
Uma florzinha
Me cativou
Mora sozinha
E me dá seu amor.
BARQUINHOS DE PAPEL
Sou um nobre capitão
De um barquinho de papel
Que navega nas minhas mãos
Distante da terra e do céu.
Nesse primeiro cruzeiro
Levo papai e mamãe
Minha tripulação é pequena
Querem levar o guarda-roupa inteiro.
Serei um grande marinheiro
Quando mais tarde crescer
Meu barquinho de papel
No meu coração vai viver.
BOLINHAS DE SABÃO
Vejo minhas bolhinhas subindo
São bolhinhas de sabão
Que vou construindo
Canudo na boca e copo nas mãos.
Mamãe me dá sabão
Fico encantado e contente
Posso gastar de montão
Oba! Bolhinhas pra toda gente.
É fascinante brincar
Com bolhinhas de sabão
Elas são incolor
Dentro delas há amor.
CARROSSEL
Gosto de brincar no carrossel
Com botas e chapéu de couro
Só me falta o troféu
Para desfilar com o tesouro.
São cavalos de madeira
Em parques de diversões
Divertidas brincadeiras
Desperta em mim emoções.
Um dia, quando crescer
Quero um cavalo de verdade
Embora não queira esquecer
Meu carrossel na saudade.
CASTELOS DE AREIA
Sentado à beira-mar
Brinco com a areia clara
Não consigo encher a minha pá
Só quando o vento abrandar.
As ondas se vão
O vento cambaleia
Assim construo castelos de areia
O reino da minha imaginação.
Meus castelos de areia
Abrigam pessoas reais
De bondade verdadeira
Lá, todas são iguais.
EU QUERO UM GATO
Eu quero um gato
Para pegar um rato
Que roeu meu sapato.
Eu quero um gato
Para pegar um rato
Que se acha um pato.
Eu preciso de um gato
Que com um simples salto
Pegue este rato.
HORA DO BANHO
Embaixo do chuveiro
Com sabonete nas mãos
Esfrego o corpo inteiro
Faço festa no banheiro.
Na hora do banho
Jamais faço cara feia
Criança do meu tamanho
Já sabe o que é sujeira.
Seja a água fria ou quente
Uso xampu em meus cabelos
Depois passo o pente
Secar e prendê-los.
OS ANIMAIS
Gato, cachorro, macaco
Os animais precisam de amor
Vaca, elefante, leão
Coloque o reino animal em seu coração.
Beija-flores, bem-te-vis e andorinhas
Não os prenda em gaiolinhas
Precisam de liberdade para viver
São frágeis criaturinhas.
As tartarugas, as baleias,
Os tubarões e os peixinhos
Pedem respeito e carinho
Através do canto das sereias.
----
Nenhum comentário:
Postar um comentário