José Maria de Toledo Malta (Araraquara SP 1885 - São Paulo SP 1951). Romancista, ensaísta, tradutor, engenheiro.
Formado em engenharia civil na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Poli/USP, começa a trabalhar como funcionário público estadual.
Considerado um importante especialista em concreto armado, escreve três obras sobe o tema.
Em 1919, publica seu único romance, Madame Pommery, assinado com o pseudônimo Hilário Tácito. A obra faz, em seu título, uma referência inevitável à Madame Bovary, do escritor francês Gustave Flaubert (1821 - 1880), como ela, uma crítica aos costumes de uma época.
Muito embora, segundo crônica de Lima Barreto (1881 - 1922), a sátira de Tácito não imite nenhum dos valores, estilos ou modelos estabelecidos pela tradição literária que o antecede, inserindo-se no panorama da literatura brasileira no conjunto de criações que precederam o modernismo, ao lado de trabalhos dos escritores Monteiro Lobato (1882 - 1948) e Godofredo Rangel (1884 - 1951), de quem Tácito era amigo.
O romance narra a transformação de São Paulo numa metrópole cosmopolita e o aburguesamento de sua sociedade através da vida da cafetina que dá nome ao livro. Além disso, escreve o prefácio do romance Vida Ociosa, de Rangel, o artigo Primeira e Última Morada de Monteiro Lobato e duas crônicas para o jornal O Estado de S. Paulo, interrompendo essa colaboração que deveria tornar-se uma série.
Fonte:
Enciclopédia Itaú Cultural
Formado em engenharia civil na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo - Poli/USP, começa a trabalhar como funcionário público estadual.
Considerado um importante especialista em concreto armado, escreve três obras sobe o tema.
Em 1919, publica seu único romance, Madame Pommery, assinado com o pseudônimo Hilário Tácito. A obra faz, em seu título, uma referência inevitável à Madame Bovary, do escritor francês Gustave Flaubert (1821 - 1880), como ela, uma crítica aos costumes de uma época.
Muito embora, segundo crônica de Lima Barreto (1881 - 1922), a sátira de Tácito não imite nenhum dos valores, estilos ou modelos estabelecidos pela tradição literária que o antecede, inserindo-se no panorama da literatura brasileira no conjunto de criações que precederam o modernismo, ao lado de trabalhos dos escritores Monteiro Lobato (1882 - 1948) e Godofredo Rangel (1884 - 1951), de quem Tácito era amigo.
O romance narra a transformação de São Paulo numa metrópole cosmopolita e o aburguesamento de sua sociedade através da vida da cafetina que dá nome ao livro. Além disso, escreve o prefácio do romance Vida Ociosa, de Rangel, o artigo Primeira e Última Morada de Monteiro Lobato e duas crônicas para o jornal O Estado de S. Paulo, interrompendo essa colaboração que deveria tornar-se uma série.
Fonte:
Enciclopédia Itaú Cultural
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